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| Barragem de Socorro em colapso total. A barragem pede água e o povo pede socorro! |
Os baixíssimos índices pluviométricos registrados de dezembro de 2011 até agora, estão tirando a tranquilidade do prefeito Maurílio Almeida, que está prestes a decretar estado de calamidade pública na zona rural do município de Alagoinha. O Exército deixou de fornecer água através de caminhões-pipas, devido à falta de recursos repassados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, e o município dispõe apenas de um veículo e outros três do IPA, não dão conta da demanda. O abastecimento está em colapso total, gerando prejuízo para centenas de agricultores.
Famílias inteiras que residem nos arredores do Sítio Campo do Magé, recolhem água para as tarefas domésticas de uma cacimba localizada a dois quilômetros de suas casas. A agricultora Rosilene de Melo é um exemplo desse sofrimento. Mãe de nove filhos e grávida de sete meses, ela relata que leva a água para cozinhar, lavar roupa e tomar banho. Disse ainda que faz o trajeto de três a quatro vezes por dia e a cada viagem leva cerca de 40 litros de água, em baldes.
Já a agricultora Maria Isabel dos Santos, também moradora da região do Campo do Magé, teve mais sorte. Quando o Informe PE estava realizando a reportagem, um caminhão da prefeitura estava chegando com água para sua comunidade. Dezenas de pessoas se aglomeraram junto ao veículo para encher os baldes ou latas de água.
De acordo com a Secretaria de Agricultura do município, o prefeito Maurílio Almeida tem feito gestões junto a Codecipe (em Recife) e ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (em Brasília), para que o número de carros-pipa seja aumentado, mas até agora não teve res´postas concretas. De acordo com estudos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), não existe previsão de chuvas para a região até o final de abril, o que deve piorar a situação de calamidade. “As autoridades já não aguentam mais verem o sofrimento da população”, desabafou o prefeito.
Informações: BLOG DO ABELHUDO
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