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quarta-feira, 11 de abril de 2012

SAÚDE É BOM SABER!

Foto: Tiago Calazans / JC Imagem
Vacinas ajudam a prevenir câncer de colo do útero e de fígado

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelam que, em 2012, o Brasil deve registrar cerca de 518.510 casos novos de câncer. Números impressionantes que, em alguns casos, poderiam facilmente ser evitados. A prevenção de câncer de colo de útero e de fígado, por exemplo, pode apresentar resultados bastante eficazes através da vacinação. 

Entre os tumores mais comuns no sexo feminino, o câncer de colo do útero pode atingir neste ano 17,5 mil mulheres. Uma média de 17 casos a cada 100 mil brasileiras, distribuídas em 5.050 casos nas capitais do País. Muitas pacientes não sabem, mas esse tipo de tumor está relacionado ao vírus do HPV (sigla que, em inglês, significa Papiloma Vírus Humano), uma doença transmitida sexualmente. 

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Imunização (SBim), Renato Kfouri, vacinar-se contra o HPV é essencial. "O HPV é uma doença muito frequente. Mais da metade dos adultos já foi exposta ao vírus e, futuramente, pode desenvolver lesões malignas", alerta. E não são apenas as mulheres que o vírus atinge. O vírus do HPV em homens pode desenvolver câncer de pênis, testículos e ânus. 

No Brasil, a recomendação é que a vacina, ainda não distribuída gratuitamente pelo Ministério da Saúde, seja tomada entre os 9 e 26 anos de idade. "Como é uma doença de transmissão sexual, o ideal é que comece a se prevenir na adolescência, antes de ter vida sexual ativa". 

A infectologista Analíria Pimentel, representante em Pernambuco da SBim, alerta que a vacina contra o HPV, injetada no braço, deve ser aplicada em três doses e em tipos diferentes para o homem e a mulher. "O homem deve tomar a vacina mais abrangente, que protege contra o câncer de pênis e testículo; já a mulher tomará a vacina específica, protetora para o tumor no colo do útero". 

Disponíveis apenas na rede privada, cada dose custa em torno de R$ 350. As doses masculinas são intercaladas em dois meses da primeira para a segunda aplicação; e seis meses da primeira para a terceira dose. Já a vacina feminina, da primeira para a segunda dose, o tempo de espera é de um mês. "É importante aplicar todas as doses. Quando você faz apenas uma, não há proteção eficaz e sim o chamamento (ativação) imunológico", ressalta a especialista em imunização.

Por ainda ser uma vacina relativamente nova no mercado, a sociedade médica internacional apenas garante a eficácia de até 99% na prevenção da doença. O tempo de proteção do organismo ainda não é claramente determinado. "As pesquisas ainda não comprovam o quão duradoura a vacina pode ser. Mas a gente acredita que dê uma imunidade segura em torno de dez anos", completa Analíria. 

HBV - Transmitida sexualmente e através do sangue contaminado, o vírus HBV resistente de uma hepatite B mal tratada pode desenvolver um quadro crônico e levar ao câncer de fígado. Uma pesquisa do Inca mostrou que quase metade dos pacientes com o tumor maligno mais comum no fígado (carcinoma hepatocelular) também apresentam cirrose hepática, muito associada à hepatite crônica. "Grande parte dos tumores malignos no fígado vêm de uma hepatite B não curada espontaneamente. Ou seja, a pessoa não eliminou o vírus por completo", explica Dr. Renato Kfouri. 

Já a vacina protetora contra a hepatite B está disponível em toda a rede pública de saúde do País. O ideal é que a primeira dose - a vacina também funciona com três aplicações - seja injetada no bebê nas primeiras 24 horas de vida. "Com a primeira dose já evita que a mãe, caso seja positiva para a doença, passe o vírus para o filho", afirma Analíria. Um mês depois, o bebê precisa receber a segunda dose. A terceira aplicação deve ser injetada seis meses após a primeira.

Homens e mulheres com até 29 anos também podem vacinar-se gratuitamente nos postos de saúde. Quem já passou dessa idade deve procurar as clínicas privadas. Cada dose da vacina custa em média R$ 80. 

Informações: NE10

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