O Ministério da Saúde divulgou na última semana, a inserção de duas novas armas para garantir a saúde das crianças ainda nos primeiros meses de vida. A partir de agora, a pentavalente e a pólio inativada farão parte do calendário infantil.
Agora o calendário conta com as vacinas pentavalente e a pólio inativada |
A pentavalente irá substituir a tetravalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche e doenças causadas pelo Haemophilos Influenza tipo b. Na penta estarão a tetra e a vacina contra hepatite B. Serão dadas três doses: a primeira quando a criança tiver com dois meses de vida; a segunda com quatro e a última nos seis meses.
No caso da pólio intativada, serão duas doses: a primeira quando a criança completar dois meses e a segunda no quarto mês. Nesse caso, vale ressaltar que só poderá tomar a pólio, quem ainda não foi imunizado contra a paralisia infantil.
De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Sandra Carvalho, a introdução da pentavalente e da polio inativada é uma forma de diminuir o medo da criança ir ao posto de vacinação. “O pensamento do Ministério da Saúde é diminuir o número de “furadinhas” que a criança leva. Além, é claro, de reduzir os custos e de fazer com que o número de vacinados aumente, diminuindo assim, os riscos da criança adoecer”.
As secretarias municipais que ainda tiverem estoque da tetra, poderão continuar vacinando as crianças até que o esquema vacinal seja concluído. Carvalho informou que a intenção do Ministério da Saúde é introduzir talvez, em meados do próximo ano, a vacina meningocócita C, transformando a penta em heptavalente.
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