Se a ideia da CBF é colocar o Brasil para enfrentar adversários de menor expressão para melhorar o retrospecto recente da seleção, o objetivo foi alcançado. Diante de uma fraca África do Sul, a Canarinho de Mano Menezes não brilhou.
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| Hulk acertou forte chute de esquerda e abriu o placar para o Brasil (Foto Terra) |
Por outro lado, dominou a partida, esbarrando, fortemente, no quesito finalizações e na boa atuação do goleiro sul-africano Khune. Hulk, aos 29 minutos do segundo tempo, garantiu a vitória, diante de um Morumbi tomado por mais de 50.000 pessoas, que não economizaram nas vaias ao apito final do árbitro.
O domínio da seleção brasileira foi quase completo. Na primeira etapa, a África do Sul só levou perigo em uma boa jogada de Gaxa, que, sem ângulo, bateu fraco, em cima de Diego Alves. Depois desse lance, só deu Brasil no primeiro tempo.
Em cobrança de falta, Neymar levantou bola na área e Dedé cabeceou forte. Em seguida, Rômulo arriscou de longe e o goleiro sul-africano deu rebote, mas ninguém chegou. Já nos minutos finais, Neymar ficou cara a cara com o arqueiro, mas chutou em cima de Khune, perdendo grande chance.
Na segunda etapa, a África do Sul chegou perto do gol, em dois cruzamentos rasteiros, que chegaram a cruzar a pequena área verde e amarela, mas que não resultaram em nada. Aí o Brasil voltou a mandar no duelo contra os sul-africanos.
Neymar levou perigo duas vezes. Primeiro, com um chute da intermediária, após ter se livrado de quatro adversários. Depois, o atacante exigiu grande defesa de Khune, ao bater falta direto para o gol da África do Sul.
Eis que, aos 29 minutos da etapa complementar, a pressão brasileira, enfim, surtiu efeito. David Luiz, sem ângulo, chutou em cima de Khune. No rebote, Hulk tirou de um oponente e disparou uma bomba, certeira, com a sua canhota, marcando o gol solitário da partida.
Na reta final do jogo, Neymar cabeceou forte e o goleiro sul-africano voltou a fazer bela defesa, no último lance de perigo do jogo. Mais uma vez o Brasil venceu. Porém, novamente, não encantou. Bom para Mano Menezes, que vai se sustentando no cargo, mesmo diante da saraivada de críticas que vem recebendo.
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