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sábado, 13 de setembro de 2014

UMA MORTE QUE MEXEU COM O PAÍS

Com informações do Blog de Inaldo Sampaio -

Neste sábado, completam-se 30 dias do desaparecimento trágico de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República pelo PSB. Sua morte ainda é lamentada no país inteiro, pelas circunstâncias em que ocorreu, e provocou mudanças profundas nos cenários políticos nacional e estadual. No cenário nacional, sua substituição por Marina Silva tirou o senador Aécio Neves do segundo lugar e colocou a nova candidata em igualdade de condições com Dilma Rousseff, sendo que a derrotaria, hoje, num eventual segundo turno. 

Quanto ao cenário estadual, seu desaparecimento contribuiu, pela comoção que causou em Pernambuco, para impulsionar a candidatura de Paulo Câmara a governador após ter ficado seis meses em desvantagem em relação a Armando Monteiro. Por isso, caso Marina, Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho vençam a eleição terão muito que agradecer ao “morto-vivo” Eduardo Campos.

O transferidor de votos

O deputado, pastor evangélico e candidato à reeleição, Cleiton Collins (PP), revelou-se nas últimas eleições o maior transferidor de votos de Pernambuco. O beneficiário disto foi o deputado federal Eduardo da Fonte (PP), com quem ele faz dobradinha em todas as cidades da área metropolitana. Se a “máquina” este ano não falhar, o pastor deverá ser, pela terceira vez, o deputado estadual mais votado de Pernambuco, graças ao apoio firme dos “irmãos” evangélicos.

Arrasto – As pesquisas sinalizam que o candidato que se eleger para governador arrastará consigo o senador. É improvável, por exemplo, que se elejam Paulo Câmara (PSB) e João Paulo (PT), ou Armando Monteiro (PTB) e Fernando Bezerra (PSB). Vitória do governador de uma coligação, e do senador de outra, é mais fácil de ocorrer quando há duas vagas para o Senado.

Aliança – Esclarece o ex-prefeito de Timbaúba e candidato à Câmara Federal, Marinaldo Rosendo (PSB), que sua aliança com o ex de Serra Talhada, Carlos Evandro (PSB), está de pé.

Apoio – Everardo Maciel, ex-secretário da Receita e hoje consultor em SP, é o único “notável” de Pernambuco que subscreveu um manifesto de apoio à candidatura de Aécio Neves (PSDB).

Palpite – Pelas novas contas dos “experts”, a Frente Popular elegerá 17 deputados federais, a coligação de Armando Monteiro, sete, e o “G-6” de Luciano Bivar (PSL) apenas um.

Justiça 1 – No dia do aniversário de Eduardo Campos (10/08), o ex-vereador Fernando Soares (Caruaru) o aconselhou a dizer logo que Joaquim Barbosa seria seu ministro da Justiça se porventura ganhasse a eleição. O ex-governador riu e disse: “Vá espalhando isso por aí”.

Justiça 2 – Por meio da ex-ministra Eliana Calmon (STJ), Eduardo Campos convidou Joaquim Barbosa para se filiar ao PSB mas o ex-ministro do STF disse “não. Eliana se filiou e está candidata ao Senado pela Bahia, sua terra. Mas tem apenas 6% na última pesquisa do Ibope.

O mesmo – Do ex-prefeito de Cabrobó, Eudes Caldas (PTB), sobre o impacto das últimas pesquisas no seu partido: “Armando (Monteiro) não ficou de salto alto quando estava à frente nas pesquisas nem tampouco desanimou com esse empate técnico com Paulo Câmara (PSB)”. O senador, diz ele, já esperava que o jogo ficasse mais equilibrado nessa reta final da campanha política.

Geografia – Após a morte de Eduardo Campos, vários deputados estaduais que haviam recebido dele promessa de votos estão no desespero. Poderiam pedir socorro a Geraldo Júlio (PSB), mas o prefeito do Recife ainda não conhece a geografia eleitoral de Pernambuco. Em 2010, o então governador “sacrificou” vários candidatos na Frente Popular para ajudar outros que tinham mais chance. E deu certo.

Foto: Reprodução

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