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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

EM DEBATE NA GLOBO NE, PAULO CÂMARA VIRA ALVO DE ATAQUES E REVIDA

Com informações do Blog de Jamildo

O debate da TV Globo, o último antes das eleições e o mais franco entre os candidatos ao governo do Estado, acabou se transformando em um ringue, com dois lutadores tentando a todo custo derrubar o candidato do PSB, que está a frente nas pesquisas, com larga vantagem. Armando Monteiro, do PTB, e Zé Gomes, do PSOL, uniram esforços, cada um a seu modo, para atacar o socialista Paulo Câmara, que não fugiu do embate e devolveu várias bordoadas, quando pode.

O petebista partiu logo para o ataque na primeira pergunta, contra Paulo Câmara, tentando jogar Lula e Dilma contra o palanque socialista ao falar de projetos para Pernambuco. Como o socialista reconheceu a ajuda federal, mas disse que Eduardo fez muito por Pernambuco, por saber tirar projetos do papel, Armando Monteiro reclamou que ele tinha um discurso decorado e que o reconhecimento era injusto.

Paulo Câmara devolveu. “Fico impressionado com Armando. quando Dilma estava em baixa, ele escondia. Agora que ela crescer nas pesquisas, ele cita Dilma. Mas ela parou o Brasil, fez a inflação voltar e não acabou com a corrupção. O governo Federal ajudou porque somos competentes”, disse.

Polarizando com os dois opositores ao mesmo tempo, o socialista entrou na alça de mira do candidato do PSOl, Zé Gomes. Com a palavra, ele pediu ao socialista que divulgasse quem eram os doadores dos R$ 8 milhões que amealhou. Paulo Câmara pareceu titubear, ao informar que não tinha a informação, mas que a repassaria. Depois, argumentou que o partido segue as regras eleitorais e que este não era o debate que as pessoas queriam. Zé Gomes repetiu o slogan segundo o qual quem paga a banda escolhe a música, para acusar Paulo Câmara de não ter independência e ser a cara da velha política. Paulo Câmara retrucou que o partido recebia mais doações porque a maioria das pessoas gostaria que Pernambuco continuasse avançando.

Na segunda rodada, foi a vez de Paulo Câmara e Armando Monteiro trocarem farpas. O socialista pediu que ele comentasse a proposta para os servidores públicos. O petebista o acusou de promover um arrocho salarial e agir com descaso, tratar mal os servidores e não ter autoridade para agora falar em melhorias. O socialista fez o mais duro ataque ao petebista até então na campanha, revelando publicamente o que já vinha sendo dito nos bastidores e pelas redes sociais.

“Quem não tem experiência na gestão pública não sabe o que está falando. Armando Monteiro nunca administrou nada no serviço público. O que fez na iniciativa privada gerou processos trabalhistas e demitidos que não receberam. Quem cuida do privado deste jeito não pode cuidar do público. O que o senhor administrou no setor privado deixou muita gente endividada e muita gente quebrada”. Na resposta, o petebista chamou Paulo Câmara de demagogo.

Os dois principais candidatos voltaram a se pegar de forma dura na seqüência. A iniciativa coube ao petebista. Armando Monteiro reclamou da forma abusiva com que a morte de Eduardo Campos foi usada na campanha e que ele, como pupilo, deveria apresentar-se como candidato. Paulo Câmara respondeu que tinha respeito por Eduardo Campos e que falaria dele pelo resto da vida, porque servia de inspiração para ele. “Não é você que vai me dizer a hora que eu vou falar ou não de Eduardo Campos”, frisou.

Na lata, Armando Monteiro disparou que o socialista não teria lastro nem estrutura. “Eduardo Campos era o técnico e o maestro. Você ficou com um time sem maestro nem técnico. Não se pode ficar a mercê de experimentalismo”, criticou. Na réplica, o socialista acusou o petebista de pensar em conchavo com amigos como José Sarney, Fernando Collor e Renan Calheiros.

No segundo bloco, o clima já não foi tão quente, por se tratar de temas mais propositivos, mas não deixou de haver ironias e farpas para todos os lados.

Os dois principais protagonistas voltaram a se enfrentar de forma dura tendo como mote o saneamento. O petebista disse que a PPP da Compesa era elitista pois só cuidava da Região Metropolitana do Recife e que iria usar recursos do BNDES para levar cobertura até o interior. Na sua fala, cometeu o vacilo de colocar Dilma como parceira da iniciativa, como se fosse condição para a realização da operação. Paulo aproveitou a deixa. “Dilma não vai ser revanchista (caso ele seja eleito e não Armando). Armando, isto é revanchismo? o povo pernambucano não gosta disto. Não vamos ficar com o pires na mão”. Armando Monteiro pediu direito de resposta ainda ano ar, mas acabou sendo recusado, com a argumentação de que não houve ofensa pessoal.

Quando foram comentar o tema educação, os dois voltaram às farpas. Com ironia, Armando Monteiro disse que o problema era que Paulo Câmara só começou a andar pelo Estado depois que virou candidato e que havia se especializado em cobrar impostos de quem não podia pagar. Paulo Câmara então respondeu que quem não conhecia a área de Educação era ele, que havia apontado o Ceará como exemplo, antes que os números do Ideb fossem divulgados, colocando Pernambuco em quarto lugar no ranking nacional.

A última peleja entre os dois teve como mote a área de saúde. Dando a parecer que iria fazer uma revelação bombástica, Armando Monteiro falou em gastos de R$ 4 bilhões em uma rubrica da área e perguntou, com ironia, para onde o dinheiro havia ido. Também com ironia, o ex-secretário da Fazenda disse que era do SUS e recomendou que conhecesse melhor a gestão pública.

Armando Monteiro reclamou que o socialista não respondeu adequadamente.
“Como sempre, Paulo não responde às perguntas, é só decoreba, faz voltas e diz que tem experiência, mas não responde. É inseguro. Não tem o perfil que Pernambuco precisa para ser um governante”, disse o petebista.

Na despedida, Paulo câmara voltou a falar de Eduardo Campos e pediu votos para Marina Silva (PSB), enquanto o candidato do PTB ainda lançou uma última ironia aos socialistas, ao pedir que Pernambuco não se curvasse às vontades de um grupo.

Além de acabar por deixar claro que o objetivo maior e único do partido era tentar eleger o primeiro deputado estadual da legenda, Zé Gomes, do PSOL, nas suas considerações finais, voltou a falar nos doadores e até estabeleceu hora e local (TRE) para a apresentação dos documentos. A fala acabou gerando polêmica com o staff socialista.

Quando as câmeras foram desligadas, o marqueteiro do PSB, Edson Barbosa, reclamou que foram dirigidas oito perguntas a Paulo Câmara e duas a Armando Monteiro, classificando a atuação do PSOL como linha auxiliar do PTB. O candidato negou. Paulo Câmara, ao sair dos estúdios, disse que não ia se prestar a ir ao TRE e que se Zé Gomes quisesse que olhasse a declaração na internet, no site do TRE. O PSOL soltou depois uma nota de repúdio (LEIA ABAIXO).

“Eu poderia imaginar muita coisa, menos que o PSOL estivesse de brincadeira. Eu estou envergonhado com o PSOL como força auxiliar do Armando”, disse Barbosa. “Eu estou triste, eu tenho direito. Oito perguntas para Paulo e duas para Armando e duas para Zé. Eu estou envergonhado”, lamentou.

“Linha auxiliar uma ova”, rebateram os membros do PSOL, rememorando a frase dita pela presidenciável Luciana Genro (PSOL) no debate com os presidenciáveis. No episódio, Aécio Neves (PSDB) afirmou que o PSOL era uma linha auxiliar do PT e Genro rebateu usando a frase repetida pelos correligionários locais.

Ao deixar os estúdios, Paulo Câmara ironizou com o fato de ter sido alvo principal dos adversários. “Tive a oportunidade de ser sabatinado pelos candidatos e ter respondido a todas as perguntas. Então tive oportunidade de responder praticamente todos os temas do debate”, disse o socialista.

Quanto ao desafio lançado por Zé Gomes, o postulante afirmou que as informações são públicas e estão disponíveis no site do TRE. “As empresas estão no site, têm construtoras, têm fornecedoras, tem tanta gente que presta serviço e quer contribuir com um Pernambuco melhor. Isso é uma regra do jogo, regra da legislação eleitoral”, explicou Câmara, afirmando que não recebe doações de pessoas que não participam da construção de um Estado melhor.

VEJA A ÍNTEGRA DA NOTA DO PSOL

O PSOL de Pernambuco, através de sua Executiva e da coordenação de campanha Zé Gomes Governador, vem a público lamentar o comportamento inadequado da assessoria do candidato Paulo Câmara, que, durante entrevista de Zé Gomes após o término do debate televisivo, dirigiu-se de forma desrespeitosa ao nosso candidato, interrompendo a coletiva e insultando o nosso partido.

O referido assessor insurgiu-se ao se ver instado a cumprir o compromisso assumido por Paulo Câmara durante o debate, de apresentar os doadores originários de R$ 8 milhões transferidos, via conta do diretório do PSB, para sua campanha, conforme a segunda prestação de contas parcial, feita em 2 de setembro.  Paulo Câmara foi convidado pelo candidato do PSOL a prestar as informações com hora e data determinados: no Tribunal Regional Eleitoral, às 14h do dia 1º de outubro.

O assessor buscou, diante desta intervenção sofrível, esquivar-se do compromisso feito, ao tentar apresentar, no ato de sua interrupção à entrevista, supostos documentos que esclareceriam o que o candidato não esclareceu durante o debate e busca omitir do eleitorado pernambucano.

O PSOL repudia o ato desrespeitoso contra o nosso candidato e não aceita manobras que retirem da população a transparência que exigimos ao cobrar quem são os verdadeiros financiadores deste projeto político. O destempero da assessoria do candidato Paulo Câmara reflete o mau desempenho no debate, em contraste com a excelente atuação, verificada facilmente, de nossa candidatura.

Por fim, reafirmamos que aguardaremos no local e horário marcados as informações cobradas por nosso candidato, em nome da transparência no processo eleitoral. Que Paulo Câmara não se acovarde diante do compromisso que assumiu perante as câmeras e o povo pernambucano.

Executiva Estadual do PSOL

Coordenação de Campanha Zé Gomes Governador

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