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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

RISCO DE EPIDEMIA DE DENGUE E CHIKUNGUNYA EM 26 CIDADES DE PE

Com informações da FOLHA PE

A dengue e a chikungunya voltam a preocupar os pernambucanos. Na última terça-feira (5), o Ministério da Saúde divulgou o resultado do último Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), que apontou alto risco de epidemia das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em 96 municípios do Nordeste, 26 deles em Pernambuco. A maioria das cidades está localizada no Agreste e Sertão. 

A pesquisa, considerada essencial para coordenar o controle da dengue, avaliou 1.463 cidades brasileiras, onde a cada 100 residências visitadas quatro continham focos do mosquito. No Estado, ações emergenciais já estão em andamento. Nesta quarta (5), a Secretaria Estadual de Saúde lança um curso de capacitação em manejo clínico da febre chikungunya para 300 profissionais, entre médicos, enfermeiros e fisioterapeutas.

A coordenadora estadual de controle da dengue, Claudenice Pontes, revelou que a responsabilidade de combate à proliferação do Aedes aegypti é das prefeituras. “O Estado dá o apoio técnico, com capacitação, como vamos realizar amanhã (nesta quarta). Esse trabalho dá suporte às gestões municipais para identificar as áreas de maior infestação e a determinar a melhor estratégia de ação”, pontuou.

Segundo a coordenadora, o monitoramento do Estado também ajuda na implantação de trabalhos educativos juntos às comunidades em risco iminente. “O que a gente chama a atenção é que sozinhos não conseguiremos. Vale salientar isso. O trabalho co a população mesmo, mostrando a importância dos cuidados com a água estocada orientando e estimulando a pessoas a retransmitir a orientação. Tudo tem que ser e esforço conjunto”, ressaltou Claudenice Pontes.

Dados do LIRAa mostram focos em 18 bairros da Capital

O estudo divulgado na última terça (4) pelo Ministério da Saúde (MS) considera “alarmante” as situações de municípios onde a cada 100 casas visitadas até três delas apresentaram focos com larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da chikungunya. E o Recife está entre as dez capitais do País nessa situação. Na Capital pernambucana, a constatação não foi recebida com surpresa. Segundo a Secretaria de Saúde do Recife, os dados não são diferentes dos que já vinham sendo enfrentados desde o início do ano. O quadro de cerca de mil agentes que trabalham em ações de prevenção contra a proliferação do mosquito será mantido. E a população, que supera a casa dos 1,6 milhão, é convocada a ajudar no combate. A secretaria está elaborando um plano de combate específico contra a febre chikungunya, documento que só deverá ser concluído em dezembro.

“A divulgação do LIRAa, que destacou o Recife como uma situação de alerta, não é diferente do que já vínhamos trabalhando neste ano. Ainda assim, na segunda-feira passada realizamos uma reunião para analisar os dados e trabalhar para conter a proliferação do mosquito”, destacou o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia. As ações de combate à dengue, ressaltou, são as mesmas para combater a chikungunya.

De acordo com o secretário, no início deste ano a gestão municipal, a partir dos dados do LIRAa, lançou uma campanha para identificar os focos do mosquito, com os agentes de saúde indo nos 18 bairros onde há maior infestação e realizando um trabalho educativo. Entre os bairros, Jordão, Ipsep, Areias, Engenho do Meio e Alto José do Pinho.

Os trabalhos de contenção dos focos, explica Correia, estão voltados para o combate às larvas do mosquito. Os alvos são os reservatórios como caixas d’água, tonéis, pneus, vasos de plantes e até baldes. “Nossas ações são para não deixar essa água servir de ponto de proliferação do mosquito. Inclusive, com a utilização de um larvicida biológico que é colocado nos focos”, esclareceu.

Ajuda - A população também foi convocada para ajudar. “Os agentes vão até as casas para identificar focos e repassar as informações, os cuidados. Mas é necessário que as pessoas sirvam de multiplicadores, que sigam as recomendações”, destacou Jailson Correia. Consciência que a faxineira Maria dos Santos, 45 anos, moradora do Alto José do Pinho, na Zona Norte do Recife, já tem. “Tenho muito cuidado. Não deixo nem balde sem tampa. E nada de garrafa vazia ou lixo pelo quintal”, conta a faxineira, que já teve dengue duas vezes.

Redução - Apesar do alto risco de infestação destacado pelo LIRAa de outubro, o secretário lembra que o número de casos de dengue diminuiu, em relação ao ano passado. Em 2013, de janeiro a outubro, foram confirmados 1.190 casos de dengue, com 11 óbitos. Neste ano, foram 487 casos, com seis mortes. 

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