Com informações do Blog de Inaldo Sampaio -
Até meados desta semana havia a expectativa de que Dilma Rousseff empossaria os ministros da área econômica antes do término do atual governo. Além do senador Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), seriam empossados Joaquim Levy (Fazenda) e Nélson Barbosa (Planejamento). E confirmada a permanência de Alexandre Tombini na presidência do Banco Central.
Ocorre que a presidente mudou de ideia e empossará seus novos ministros, coletivamente, no dia 1º de janeiro. Dar posse a ministros novos em final de governo velho seria mesmo uma anomalia, apesar de Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) já estarem, na prática, demitidos. No caso do senador Armando Monteiro, vai necessitar de tempo para estudar com cuidado a estrutura do seu ministério antes de decidir quais pernambucanos do PT, do PDT e do PTB pretende recrutar para trabalhar na sua equipe.
A segunda missão de Danilo
Reeleito para a Câmara Federal com 113.588 votos, Danilo Cabral (PSB) já foi convidado por Paulo Câmara para o seu secretariado. É a segunda vez que ele vai abdicar do exercício do mandato, no DF, para servir ao governo estadual. Para o governo é positivo porque terá no 1º escalão um quadro técnico de excelência. Mas o cidadão que votou nele deve estar fazendo este questionamento: “Valeu a pena eleger de novo um deputado para não cumprir o mandato?”
Equipe – Além de Danilo Cabral, outro deputado de Surubim vai para a equipe de Paulo Câmara: Nilton Mota Filho (PSB), o Niltinho, eleito para a Assembleia Legislativa com 60.787 votos. De Floresta poderão ir para o governo, o deputado Rodrigo Novaes (PSD) e o advogado João Guilherme Ferraz, ambos da 3ª geração das duas mais influentes famílias do município.
Time – Os deputados não reeleitos Isaltino Nascimento e André Campos, que trocaram o PT pelo PSB, vão mesmo trabalhar com Paulo Câmara, um na área técnica e outro na área política.
Alerta – Uma geóloga da Petrobras diz ter alertado a presidente Graça Foster sobre a “farra” de aditivos na refinaria Abreu e Lima, que elevou os seus custos de 4 para 18 bilhões de dólares.
Ouvidor – A prefeitura de Araripina criou uma Ouvidoria para levar ao conhecimento do prefeito Alexandre Arraes (PSB) as queixas do povo sobre a qualidade dos serviços públicos.
Herdeiro – Saber se o deputado Fernando Filho (foto) seria o secretário de Desenvolvimento Econômico do governo Paulo Câmara era a grande curiosidade, ontem, da bancada federal do PSB. Se for, abrirá vaga na Câmara Federal para o 1º suplente Augusto Coutinho (SD).
Convite – O delegado Servilho Paiva (PF), que foi o 1º secretário de Defesa Social de Eduardo Campos, ocupa o mesmo cargo no Ceará e já foi convidado pelo governador eleito Camilo Santana (PT) para ficar. Alessandro Carvalho, o atual de Pernambuco, também permanecerá.
Imposto – Até o último dia do seu governo, Eduardo Campos (PSB) se vangloriava por ter sido o único governador de Pernambuco, nos últimos 24 anos, que não aumentou imposto. Já seu ex-aliado no Paraná, Beto Richa (PSDB), governador reeleito, acaba de elevar de 28% para 29% a alíquota do ICMS sobre combustíveis, e de 2,5% para 3,5% do valor do automóvel a alíquota do IPVA.
Cobrança – Izaías Régis (PTB), prefeito de Garanhuns, foi à sede do Dnit pedir explicações sobre o atraso na licitação do projeto de duplicação da BR-423 que liga o seu município a São Caetano. E foi informado de que o edital atrasou porque não se sabe se a nova rodovia deve ou não passar pelo perímetro urbano. Duplicar essa BR foi uma das promessas feitas por Lula aos seus conterrâneos.
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