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terça-feira, 3 de março de 2015

CHEIRO DE DERROTA

Com informações do Blog do Magno Martins -

O Governo vai encontrar dificuldades para aprovar no Congresso o ajuste fiscal, que antes mesmo de começar a ser discutido, provocou uma saia justa: o pito da presidente Dilma no ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por ter dito, logo após o anúncio, que as desonerações no passado foram uma brincadeira de mau gosto, que provocaram uma perda de R$ 35 bilhões.

O pacote não agradou a ninguém. Nem aos empresários, que alegam terem perdido condições para produzir com menos encargos, nem tampouco aos trabalhadores, que, no final, serão os mais prejudicados com a perda dos seus empregos. Para contratar, a partir de agora, os patrões terão que arcar com uma conta mais salgada de impostos.

Sendo assim, está nascendo uma união de forças inusitada no Brasil: o trabalho com o capital. Tanto os representantes das indústrias quanto a classe trabalhadora já demonstraram publicamente condenação à tentativa do governo de equilibrar as contas públicas à base de aumento da carga tributária e de redução em direitos trabalhista e previdenciários.

Pelo lado do empresariado, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) já começou a preparar uma frente de combate à MP que revoga a desoneração da folha de pagamento das empresas e eleva em 150% as alíquotas da contribuição previdenciária cobrada sobre o faturamento.

A iniciativa de se unir às centrais sindicais na cruzada contra o pacote de Levy teria partido do próprio presidente da Fiesp, Paulo Skaf. O objetivo é reunir na mesma frente Fiesp, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical e outras gigantes do sindicalismo para pressionar o Congresso a não aprovar os ajustes para garantir a meta de superávit primário de R$ 66,3 bilhões para este ano.

Pelo lado das centrais sindicais os protestos já começaram. Ontem, cerca de 600 sindicalistas fecharam a rua Martins Fontes, no centro de São Paulo, pedindo a revogação das medidas provisórias 664 e 665, que alteram as regras do benefício, abono salarial, seguro defeso, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-reclusão.

"Essa medida vai impedir a maioria dos trabalhadores de conseguir o seguro-desemprego ", disse Sérgio Nobre, secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Já Miguel Torres, presidente da Força Sindical, acha que as medidas provisórias precisam ser revogadas e anuncia uma grande luta por isso. “São 8 milhões de trabalhadores prejudicados", diz ele.

RECUOU – O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recuou da decisão de permitir que mulheres ou maridos de parlamentares viajem de suas cidades para Brasília com passagens aéreas pagas com recursos públicos. Cunha disse que proporá hoje (3) aos integrantes da Mesa Diretora da Câmara um recuo em relação à decisão de conceder passagens para cônjuges de parlamentares. Ele reconheceu que a repercussão não foi positiva. “Se não foi positiva, por que manter?”, indagou o presidente da Casa.


Fim do sofrimento baiano– Ao contrário de Pernambuco, onde tem chovido pouco, na Bahia as precipitações registradas nos últimos dias encheram 70% dos reservatórios, enquanto no Piauí chega a 45%. Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte vivem o prolongamento da seca, com 248 municípios enfrentando racionamento ou com o fornecimento de água em colapso total.



Saindo da toca – O PSB deverá adotar uma posição uniforme em relação ao ajuste fiscal envolvendo alterações na concessão de pensões, auxílio-doença, seguro-desemprego, além de modificações na folha de pagamentos das empresas. Líder na Câmara, Fernando Filho, vai reunir a bancada para tentar um entendimento. O encontro está previsto para amanhã.

Leitura da influência – Sete deputados pernambucanos já se manifestaram de forma contrária ao ajuste fiscal. A maior expectativa, na verdade, está concentrada no núcleo socialista, formado por nove deputados entre os 34 da bancada do PSB na Câmara. Se houver manifestações pela aprovação isso provavelmente já terá um dedo do governador Paulo Câmara e do senador Fernando Bezerra, que querem ajudar o Governo.

Dos males, o menor -Líder do PP na Câmara dos Deputados, Eduardo da Fonte diz que o fato de Pernambuco ter sido o Estado com o menor percentual de aumento das tarifas de energia autorizadas pela ANEEL, de 2,2%, é resultado do seu implacável trabalho no Congresso em cima das decisões da Celpe que prejudiquem os consumidores. “O ideal seria não ter tido aumento, mas São Paulo chegou a mais de 20%”, avalia.

CURTAS

NA DISPUTA – O prefeito de Camaragibe, Jorge Alexandre, reafirmou, ontem, na posse dos novos secretários de Geraldo Júlio, que já está em campanha para presidir o PSDB, acéfalo depois da morte de Sérgio Guerra por falta de uma liderança que se preocupe com o crescimento do partido no Estado e não apenas em falar carioquês em Brasília.

OLHO NA GRANA – No giro que fará, inicialmente, por três regiões – Araripe, São Francisco e Sertão Central, a partir do próximo dia 13 – o governador Paulo Câmara que prepare o lombo: a principal reivindicação dos prefeitos será pela edição de mais um FEM – o fundo de desenvolvimento municipal, criado pelo ex-governador Eduardo Campos.

Perguntar não ofende: Os tucanos que mordem no Governo Paulo Câmara acham que o candidato a prefeito do governador será Daniel Coelho?

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