Com informações do Blog do Magno Martins -
Dilma cai? Esta é a pergunta mais frequente nos últimos dias depois que a população ocupou as ruas pedindo o seu afastamento e no Congresso a crise política, com nefastos desdobramentos econômicos, continua sem ter respostas também, provocando um quadro turvo de incertezas.
A presidente está feita aquela cantiga da perua – de mal a pior. E o pior ainda não chegou. Está vindo. Vem na medida em que ela não mais aguentar governar de mentirinha devido a decretação do parlamentarismo branco, pelo qual reinam absolutos Eduardo Cunha e Renan Calheiros, ambos do PMDB.
Com a outorga de primeiro-ministro, o vice-presidente Michel Temer, o agora todo-poderoso da República, jogou a última pá de cal em Dilma. Nada, absolutamente nada se decide no Palácio do Planalto que não tenha o aval de Temer e da dupla Cunha e Renan.
Dilma está prestes a ter um chilique de tão nervosa que anda. De mãos atadas, vê o Governo ser controlado pelo PMDB, de um lado, e a economia por Joaquim Levy, de outro. Se o jogo draconiano de Cunha, Renan e Temer faz de uma marionete, nas medidas impopulares tomadas por Levy ela viu sua imagem de gerentona virar pó.
Daqui a 90 dias, quando o pior bater à nossa porta, Dilma terá que decidir entre o ruim e o pior: abrir mão do mandato de rainha da Inglaterra ou deixar, definitivamente, o parlamentarismo branco afundar o País. Segundo a última pesquisa do Datafolha, 67% dos brasileiros não acreditam mais em Dilma.
Entre esses 67%, o grosso é formado por petistas ou eleitores que passaram as últimas eleições votando no PT. Aliás, não custa perguntar se o próprio PT, que assiste passivamente o PMDB impor o parlamentarismo branco, continuará com igual postura. Ninguém sabe, na verdade, o que vai ser deste País, a não ser aqueles que tenham bola de cristal.
ILEGALIDADE– Foi grande a adesão dos professores ao primeiro dia de greve no Estado, com maior incidência na Região Metropolitana. O secretário de Administração, Milton Coelho, discutia, ontem, com Antônio Figueira, da Casa Civil, o pedido da ilegalidade do movimento à justiça. Se isso ocorrer, os professores serão obrigados a voltar à sala de aula, mas como há uma radicalização a tendência é ignorar a decisão.
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