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sábado, 4 de abril de 2015

SEM O PODER DA CANETA

Com informações do Blog do Magno Martins -

Diante da pior aprovação de seu Governo, Dilma passa ao País a impressão de que não vai conseguir superar o quadro de adversidade. Há quem diga que o ponto central de seu desgaste é o fato de ser uma presidente sem poder. A manifestação de poder de um governante se expressa na maneira como negocia com os diversos setores e consegue implementar suas determinações.

Para isso, não basta apenas o poder da caneta. O governante precisa ter debaixo de si uma estrutura que permita controlar o enorme cipoal burocrático do governo, um Ministério proativo que ajude a filtrar as demandas e se responsabilize pela implementação de medidas e pelos resultados da sua pasta.

Com muito mais condições que o presidente é o ministro proativo que tem a temperatura do setor, controle sobre sua estrutura e a responsabilidade de identificar problemas, trazer soluções e propor medidas inovadoras. O presidente é o maestro da orquestra. Dilma não montou um Ministério com essa incumbência. Por vontade própria, tornou-se um maestro sem orquestra, refém do PMDB.

Além disso, o presidente necessita de “operadores” – pessoas de sua estrita confiança incumbidos de fazer valer as ordens nos diversos nichos de poder: Ministérios, autarquias, instituições públicas etc. Também não dispõe desses quadros. É muito desconfiada para conferir esse poder a terceiros.

Lula tinha vários “operadores”: Antônio Pallocci junto ao setor privado, Gilberto Carvalho junto aos movimentos sociais, José Dirceu junto aos diversos segmentos de poder (embora muitas vezes corresse em raia própria), tinha a confiança de dirigentes de fundos de pensão e de bancos públicos e o próprio CDES para contato direto com a chamada sociedade civil organizada.

Além disso, mantinha ministros de peso sendo interlocutores de seus setores – como Luiz Furlan, no MDIC, Roberto Rodrigues na Agricultura, Gilberto Gil/Juca na Cultura, Nelson Jobim na Defesa; Márcio Thomaz Bastos na Justiça; Fernando Haddad na Educação; Celso Amorim nas Relações Exteriores.

Todos com capacidade de formulação e poder de decisão garantido pelo presidente. Ou seja, cada ministro era a expressão do poder do presidente. Quando o poder é claro, torna-se o imã que atrai todas as demandas e expectativas. E o presidente torna-se um mediador de conflitos.

Por falta de experiência com o cargo e com a política, Dilma não soube montar essa estrutura nem deu liberdade para seus ministros montarem as suas. Ou seja, o poder presidencial não chega na ponta. Some-se a uma política econômica errática e com parcos resultados e se terá a explicação para o desgaste atual do governo. De qualquer modo, Dilma está na situação do time de futebol que depende apenas dos seus resultados para vencer o grande desafio que se abre pela frente com um governo extremamente desgastado, sem a menor credibilidade e com uma crise que se agrava pelo componente econômico.

AÉCIO NA CABEÇA– O desgaste do Governo Dilma atinge por tabela o ex-presidente Lula, que está de olho no Palácio do Planalto nas eleições de 2018. Se a sucessão presidencial fosse hoje, o petista perdia a eleição para Aécio Neves. Pesquisa do Instituto Paraná aponta que o tucano teria em média 38% dos votos. Marina (Rede) teria cerca de 26% e os petistas Lula e Dilma em torno de 18% e de 16%, um quadro bastante adverso.

Mendonça no Senado – No comentário desta coluna de ontem, antecipando a disputa para o Senado, omitimos o nome de Mendonça Filho, alternativa do DEM. Como existe uma possibilidade real de o Democrata se fundir ao PTB, o parlamentar, que hoje lidera o seu partido na Câmara dos Deputados, trairia a legenda trabalhista, hoje sob o comando de Armando Monteiro, para a Frente Popular, com chances de ser um dos escolhidos na chapa majoritária.

Distritão regionalizado– Diante da inviabilidade de aprovar o voto distrital misto, o PSDB se prepara para propor a adoção do distrital regionalizado. Esse movimento está sendo interpretado como uma transição antes do partido fechar com o projeto do distritão. Para evitar a aprovação combinada do fim das coligações nos pleitos proporcionais e da cláusula de barreira, os deputados do PCdoB avaliam apoiar a adoção do distritão.

Mega escândalo - O grupo Gerdau, do empresário Jorge Gerdau, foi apontado pela Polícia Federal como o responsável pela maior propina descoberta na Operação Zelotes, ação que descobriu um esquema de pagamento de comissões para atenuar junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais multas impostas pela Receita Federal. No caso da Gerdau, trata-se de uma comissão de R$ 50 milhões para aliviar uma condenação fiscal de R$ 4 bilhões.

Chegando ao Agreste– O governador Paulo Câmara, que passa o feriadão da Semana Santa em Gravatá, retoma a programação do seminário “Todos por Pernambuco” na próxima quinta-feira por Surubim, seguindo na sexta para Garanhuns e no sábado Caruaru. Cumpre, assim, a primeira etapa do Agreste depois de percorrer todas as regiões do Sertão.

CURTAS

MEDICINA– Salgueiro, Araripina e Arcoverde são os municípios do Interior pernambucano pré-selecionados pelo Ministério da Educação em oito Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste para receber novos cursos de Medicina em instituições particulares por meio do programa Mais Médicos.

REPROVADO– A popularidade do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), está mais baixa que a da presidenta Dilma (PT). A revelação é do instituto Paraná Pesquisas, que fez sondagem exclusiva para a revista Época. Segundo o levantamento, 76% dos eleitores do Paraná afirmaram desaprovar a administração do governador tucano.

Perguntar não ofende: Lula vai conseguir a cabeça de Mercadante?

"As riquezas granjeiam muitos amigos, mas ao pobre, o seu próprio amigo o deixa". ( Provérbios 19-4)

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