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sexta-feira, 8 de maio de 2015

OPOSIÇÃO AJUDA O GOVERNO FEDERAL

Com informações do Blog do Magno Martins -

Por uma adesão inesperada do DEM, que deu oito votos favoráveis à MP 665 do ajuste fiscal, numa bancada de 22, sendo quatro deputados baianos, o Governo deu o start para aprovação do pacote. O PSB, com sete votos, e o PV, com três votos, partidos de oposição, também deram uma mãozinha, porque a diferença foi de apenas 25 votos.

Mas, na verdade, foi o PMDB que salvou o Governo ao condicionar seu apoio à medida ao apoio maciço do PT. O vice-presidente Michel Temer, articulador político do Governo, jogou pesado para enquadrar o PT. Reuniu-se com meia dúzia de ministros e disse: “Ou o PT vota em peso com o Governo ou a medida não será votada”.

Mas Temer soube afagar quem precisava ou suplicava por afago. Acenou com o preenchimento de dezenas de cargos do segundo e terceiro escalões do governo que foram mantidos abertos justamente para ser trocados por votos na hora de aprovar o ajuste. É a linguagem que os políticos entendem. “Ganharei o quê em troca do meu voto?”.

Ganharam dinheiro com o mensalão 1 e o mensalão 2 (esse, a roubalheira na Petrobras). Por hora, ganham cargos. No caso da Bahia, o posicionamento favorável dos quatro deputados se explica por um pedido do prefeito de Salvador, ACM Neto, que recebeu afagos da presidente Dilma nas recentes cheias que a cidade que administra enfrentou.

A primeira proposta aprovada é parte do ajuste fiscal proposto pela equipe econômica do Governo para combater a crise econômica. A expectativa é economizar R$ 18 bilhões com os ajustes previstos na MP 665 e na MP 664. A Medida Provisória 665 muda os prazos de obtenção do seguro-desemprego e torna mais difícil receber o benefício.

Atualmente, o cidadão precisa ter trabalhado seis meses com carteira assinada para ter direito ao benefício pela primeira vez. Agora o período mínimo de contribuição antes de solicitar o seguro-desemprego pela primeira vez vai para 12 meses de trabalho ininterrupto nos 18 meses anteriores à demissão.

Pela proposta aprovada no Congresso, na segunda vez que o cidadão buscar o seguro, serão exigidos nove meses de trabalho nos 12 meses anteriores à demissão. Nas demais solicitações, serão necessários seis meses ininterruptos de trabalho antes da demissão.

COMEMORAÇÃO – Do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ao comemorar a primeira vitória no ajuste fiscal. "Graças ao apoio da base do governo, do Partido dos Trabalhadores, de segmentos expressivos do PMDB, conseguimos dar o primeiro passo do conjunto de medidas essenciais para o ajuste fiscal. Acho que esses passos são essenciais para se alcançar o equilíbrio fiscal necessário para retomarmos o crescimento e garantirmos a volta do aumento dos empregos".

Saia justa - Líder do DEM na Câmara, o deputado Mendonça Filho ficou mal na foto ao permitir que oito parlamentares da bancada votassem favoráveis ao ajuste fiscal. A traição não se deu apenas na bancada baiana, que atendeu a um pedido do prefeito de Salvador, ACM Neto. Até o ex-líder Rodrigo Maia, que antecedeu Mendonça, não votou com a orientação do líder.

PT bate fofo – A bancada do partido na Câmara fechou questão na votação da MP 665, mas 14 de seus deputados deixaram de votar com o Governo. Um deles votou contra: Weliton Prado, de Minas. Mas o número de ausentes foi oito: Assis do Couto (PR), Erika Kokay (DF), Luizianne Lins (CE), Marcon (RS), Padre João (MG), Pedro Uczai (RS), Professora Malcivânia (AP) e Ságuas Moraes (MT). A falta de apoio desses está sendo chamada de "não" pelos principais aliados.

Para o beleléu – O desânimo tomou conta da Comissão da Reforma Política, segundo Ilimar Franco. A proposta que tem mais apoio, o distritão, ainda não obteve os 308 votos para ser aprovado. O voto distrital “paralelo”, como diz o relator Marcelo Castro, ou “rígido”, como define Marcus Pestana, também não tem, mesmo com a adesão do PT. Restou aos negociadores construir uma proposta para acabar com os 11 partidos nanicos.

Na pressão – Depois de ir para linha de frente e aprovar a primeira MP do ajuste fiscal, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem, hoje, um tête-à-tête com os governadores do Nordeste em Natal. Deve atender em parte as reinvindicações da região, mas quer em troca a garantia de que os governadores vão pressionar suas bancadas pela aprovação do ajuste.

CURTAS

O PRIMEIRO – Eduardo Tabosa (PSD), de Cumaru, no Agreste, foi o primeiro prefeito a procurar, ontem, o Escritório de Projetos, criado pelo governador Paulo Câmara (PSB), para requerer a cota de R$ 200 mil que os municípios terão direito para gastar com contratação de projetos. Cumaru quer um aterro sanitário.

DEMISSÕES – Os deputados Augusto Coutinho (SD-PE) e Benjamim Maranhão (SD-PB), integrantes da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara Federal, fazem, hoje, a partir das 10 horas, uma visita ao porto de Suape, para apurar denúncias de demissão em massa de trabalhadores.

Perguntar não ofende: O que Joaquim Levy vai garantir, hoje, de fato, aos governadores nordestinos em Natal?

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