Com informações do Blog de Inaldo Sampaio -
Por falta de recursos para atender aos reclamos das duas Polícias (Civil e Militar), e um certo afrouxamento na condução do “Pacto pela Vida”, o Governo do Estado está permitindo que as oposições ponham na ordem do dia a pauta sobre violência. Enquanto o tucano Daniel Coelho, por exemplo, denunciava na Câmara Federal uma escalada de crimes na Mata Sul, o petebista Álvaro Porto chamava a atenção da Assembleia Legislativa para a evolução da criminalidade no Agreste, onde têm crescido os assaltos a bancos e também os crimes de morte.
A raiz de tudo é uma só: efetivo insuficiente para combater a violência, renúncia dos policiais ao programa de jornada extra e falta de recursos financeiros para o aparelhamento das delegacias e compra de novas viaturas, especialmente para as cidades do interior. Pena que isso esteja ocorrendo após sete anos ininterruptos de redução da criminalidade nos dois governos de Eduardo Campos.
O começo do fim
O semestre começou péssimo para a presidente Dilma Rousseff. Pesquisa do Datafolha mostrando que a rejeição ao governo dela no Nordeste assemelha-se à do Sul e do Sudeste; rompimento da bancada federal do PDT com o governo, apesar de ter o Ministério do Trabalho; Eduardo Cunha (PMDB), irresponsavelmente, colocando projetos em votação para ampliar o déficit público. E um protesto marcado para o dia 16 para pedir o seu impeachment. Aguenta?
Mutismo – Deve ter sido dolorosa para Humberto Costa a decretação pelo juiz Sérgio Moro da prisão preventiva do ex-ministro José Dirceu por suposto envolvimento no desvio de recursos da Petrobras. O senador tinha ligações muito estreitas com o ex-chefe da Casa Civil do governo Lula e sempre integrou a mesma corrente política dele dentro do PT: o “campo majoritário”.
Dúvida – O PSL está em dúvida sobre se lança a deputada Socorro Pimentel para disputar a prefeitura de Araripina ou o marido dela, Raimundo, ex-deputado e seu orientador político.
Fora- Esclarece o ex-prefeito de Tabira, Josete Amaral, que não cogita trocar o PTB pelo PSB para disputar novamente a prefeitura. Até porque, diz, “minha carreira política se encerrou”.
Volta – O empresário Roberto Asfora recebeu a garantia do presidente Antônio Moraes de que tem o PSDB à sua disposição para disputar a prefeitura do Brejo da Madre de Deus em 2016.
Saudade – O ex-deputado José Marcos, que presidiu a Assembleia Legislativa no governo Jarbas Vasconcelos, resolveu voltar à política. Ou será candidato a prefeito de São José do Egito, sua terra, agora em 2016, ou a deputado estadual em 2018. Ele foi o braço direito de Inocêncio, no PR, mas já não tem a mesma força no partido.
Diálogo – O prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), está sendo convencido pelo amigo Adilson Gomes, secretário-geral do PSB, a aproximar-se do governo Paulo Câmara. Duque já pertenceu ao PSB e tinha ligações estreitas com Miguel Arraes. Sua filiação ao PT ocorreu em 2011 por divergências locais com Inocêncio Oliveira (PR).
Não sei – O vereador André Régis, presidente do PSDB do Recife, diz desconhecer qualquer deliberação da direção regional avocando para si a definição de candidato a prefeito em cidades que têm televisão (Olinda, Recife, Caruaru e Petrolina). No caso do Recife, diz ele, o PSDB tem diretório constituído e eventual decisão pelo lançamento de candidato próprio (o deputado federal Daniel Coelho) só pode ser revista pela direção nacional.
Promessa – Dos quadros técnicos do governo Paulo Câmara, um dos que mais se sobressaem é Roberto Tavares, presidente da Compesa. “Esse aqui é cria minha”, costumava dizer Eduardo Campos, que o conheceu na Secretaria da Fazenda. Tavares, quando assumiu a Compesa, não sabia distinguir uma barragem de um açude. Hoje é “doutor” na matéria e estava na relação dos técnicos que o ex-governador planejava transformar em político.
Foto: Reprodução
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