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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

CUNHA ATIRA A CRISE NO COLO DE DILMA

Com informações do Blog de Inaldo Sampaio -

A autorização dada por Eduardo Cunha para que a Câmara Federal instaure um processo de impeachment contra Dilma Rousseff agravou consideravelmente a crise política. A partir de agora, estão com a cabeça a prêmio a presidente da República e os presidentes da Câmara e do Senado. 

Dilma está acusada de crime de responsabilidade, em que pese a fragilidade jurídica da peça acusatória, o senador Renan Calheiros de suposto envolvimento na Operação Lava Jato e o deputado Eduardo Cunha de ter mentido à CPI da Petrobras ao negar que fosse proprietário de contas bancárias na Suíça. 

Cunha é, dos três atores, o que está mais próximo de ser defenestrado porque as provas que o incriminam são incontrastáveis. No entanto, agiu maquiavelicamente ao transferir da Câmara Federal para o Palácio do Planalto o foco da crise. Desde ontem, o foco deixou de ser Delcídio do Amaral e o próprio Cunha, e passou a ser a presidente da República.

Eduardo Cunha agiu maquiavelicamente ao transferir da Câmara para o Palácio do Planalto o foco da crise política.

O triunfo do fisiologismo

Se o governo Dilma já estava fraco, fragilizou-se mais ainda depois que o processo de impeachment começou a tramitar na Câmara Federal. A partir de agora, as parcas energias que lhe restam deverão ser utilizadas para tentar salvar o seu mandato. Quem certamente estão radiantes são os deputados ditos “fisiológicos”, ora diante de um campo fértil para o “toma-lá-dá-cá”. A partir de agora, eles não aprovarão mais nada sem algum tipo de vantagem material.

Dívida – O tributarista pernambucano Heleno Torres (USP) surpreendeu ontem os participantes do XXVIII Congresso Nacional dos Tribunais de Contas, que será encerrado hoje no Sheraton da Reserva do Paiva, ao dizer que o passivo fiscal dos três níveis de governo (União, estados e municípios) já é de R$ 2 trilhões, sendo que apenas R$ 2 bilhões foram executados em 2014.

Adesão – Conforme já alertou o ex-presidente FHC, como o povo não sabe o que significa “pedaladas fiscais”, se não houver a “adesão das ruas” o impeachment de Dilma não passará.

Apoio - Camilo Santana (PT), governador do CE, articulou um manifesto dos governadores do Nordeste de apoio a Dilma, mas esqueceu de falar com Paulo Câmara. Foi desautorizado.

Chefia – Sílvio Costa (PSC) já foi escalado pelo governo para assumir na Câmara Federal o comando da “artilharia” que vai se contrapor ao pedido de impeachment de Dilma Rousseff

Líder – Quando Collor caiu em 1992, o vice-presidente Itamar Franco montou, rigorosamente, um governo de união nacional. Apenas o PT ficou de fora porque não teve interesse em participar. A taxa de inclusão foi tanta que o líder do governo na Câmara foi o deputado Roberto Freire (foto), cujo partido, à época, tinha apenas três parlamentares.

Balanço – O procurador da República Wellington Saraiva revelou ontem no Recife o balanço mais recente da Operação Lava Jato: 941 procedimentos, 35 acusações formais, 173 réus, 75 condenações em 1º grau, 360 mandados de busca e apreensão, R$ 2,4 bilhões recuperados, quatro acordos de leniência e 35 acordos de colaboração premiada.

Avanço - Avançou muito nas últimas 48 horas a possibilidade de o deputado Lucas Ramos ser o 2º candidato da Frente Popular à prefeitura de Petrolina. Para tanto, ele terá que sair do PSB, que já definiu o seu candidato: o também deputado Miguel Coelho. Na oposição, apenas uma candidatura está definida: o deputado federal Adalberto Cavalcanti (PTB). O deputado Odacy Amorim (PT) também se mexeu, mas depois tirou o time de campo.

Bengala – A extensão dos efeitos da PEC da Bengala para todos os servidores públicos terá reflexos imediatos nos tribunais de Pernambuco. O desembargador Pedro Paulo Nóbrega (TRT da 6ª Região) já havia requerido aposentadoria porque completou 70 anos no mês passado, mas como o ato não foi publicado continuará no TRT por mais cinco anos. O mesmo se dará com o desembargador Eduardo Paurá. Vai permanecer no TJ-PE até 2020.

Foto: Divulgação

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