RÁDIO NOVA XUCURU - AO VIVO

VOCÊ FAZ O SUCESSO

VOCÊ FAZ O SUCESSO

BAIXE O APLICATIVO RADIOSNET E OUÇA A NOVA XUCURU EM TODO LUGAR; CLIQUE NA FOTO ABAIXO E SAIBA MAIS

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Mpox: OMS aprova primeira vacina para uso emergencial em crianças


A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a inclusão da vacina LC16m8 contra a mpox à lista de insumos de uso emergencial. Este é o segundo imunizante aprovado pela entidade para controle e prevenção da doença, declarada emergência global em agosto.

Dados da entidade revelam que, em 2024, foram notificados casos de mpox em pelo menos 80 países, incluindo 19 nações africanas. A República Democrática do Congo, país mais atingido, responde pela maioria de casos suspeitos.

Nas redes sociais, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que a vacina LC16m8 é a primeira aprovada para uso em crianças menores de 1 ano que vivem em localidades onde se registra surtos de mpox.

“Este é um passo vital para proteger populações vulneráveis, principalmente crianças, à medida em que a mpox continua a se espalhar”, escreveu.

Segundo Tedros, ao longo dos últimos dois meses, metade dos casos suspeitos contabilizados na República Democrática do Congo foram identificados entre menores de 12 anos. “O número total de casos suspeitos ultrapassou 40 mil este ano, com 1,2 mil mortes reportadas”.

No post, o diretor-geral da OMS alertou que os surtos da doença no Burundi e em Uganda estão em plena expansão. A entidade convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo.


A Foto é da: Reuters/Dado Ruvic/Reprodução proibida

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Preconceito e discriminação atingem 70% dos negros, aponta pesquisa


Sete em cada dez pessoas negras já passaram por algum constrangimento por causa de preconceito ou discriminação racial. O dado é de pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Locomotiva e pela plataforma QuestionPro, entre os dias 4 e 13 de novembro.

Os sentimentos de discriminação e preconceito foram vividos em diversas situações cotidianas e são admitidos inclusive por brancos. Conforme a pesquisa, a expectativa de experimentar episódios embaraçosos pode tolher a liberdade de circulação e o bem-estar de parcela majoritária dos brasileiros.

Os negros, que totalizam pretos e pardos, representam 55,5% da população brasileira – 112,7 milhões de pessoas em um universo 212,6 milhões. De acordo com o Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 20,6 milhões (10,2%) se autodeclaram “pretos” e 92,1 milhões (45,3%), “pardos”.

O levantamento do Instituto Locomotiva revela que 39% das pessoas negras declararam que não correm para pegar transporte coletivo com medo de serem interpeladas. Também por causa de algum temor, 36% dos negros já deixaram de pedir informações à polícia nas ruas.

O constrangimento pode ser também frequente no comércio: 46% das pessoas negras deixaram de entrar em lojas de marca para evitar embaraços. O mesmo aconteceu com 36% que não pediram ajuda a vendedores ou atendentes, com 32% que preferiram não ir a agências bancárias e com 31% que deixaram de ir a supermercados.

Saúde mental
Tais situações podem causar desgaste emocional e psicológico: 73% dos negros entrevistados na pesquisa afirmaram que cenas vivenciadas de preconceitos e discriminação afetam a saúde mental.

Do total de pessoas entrevistadas, 68% afirmaram conhecer alguém que já sofreu constrangimento por ser negro. Entre os brancos, 36% admitem a possibilidade de terem sido preconceituosas contra negros, ainda que sem intenção.

Para o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, os dados apurados indicam “a necessidade urgente de políticas públicas e iniciativas sociais que ofereçam suporte emocional e psicológico adequado, além de medidas concretas para combater o racismo em suas diversas formas”.

Em nota, Meirelles diz que os números mostram de forma explícita que a desigualdade racial é uma realidade percebida por praticamente todos os brasileiros. "Essa constatação reforça a urgência de políticas públicas e ações efetivas para romper as barreiras estruturais que perpetuam essas desigualdades e limitam as oportunidades para milhões de pessoas negras no Brasil.”

A pesquisa feita na primeira quinzena deste mês tem representatividade nacional e colheu opiniões de 1.185 pessoas com 18 anos ou mais, que responderam diretamente a um questionário digital. A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais.

Racismo é crime
De acordo com a Lei nº 7.716/1989, racismo é crime no Brasil. A lei batizada com o nome do seu autor, Lei Caó, em referência ao deputado Carlos Alberto Caó de Oliveira (PDT-BA), que morreu em 2018. A lei regulamenta trecho da Constituição Federal que tornou o racismo inafiançável e imprescritível.

A Lei nº 14.532, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023, aumenta a pena para a injúria relacionada a raça, cor, etnia ou procedência nacional. Com a norma, quem proferir ofensas que desrespeitem alguém, seu decoro, sua honra, seus bens ou sua vida poderá ser punido com reclusão de 2 a 5 anos. A pena poderá ser dobrada se o crime for cometido por duas ou mais pessoas. Antes, a pena era de 1 a 3 anos.

As vítimas de racismo devem registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil. É importante tomar nota da situação, citar testemunhas que também possam identificar o agressor. Em caso de agressão física, a vítima precisa fazer exame de corpo de delito logo após a denúncia e não deve limpar os machucados, nem trocar de roupa – essas evidências podem servir como provas da agressão.

Nesta quarta-feira (20), o Dia de Zumbi e da Consciência Negra será, pela primeira vez, feriado cívico nacional.


A Foto é de: Arquivo/Fernando Frazão

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Aliança Global pode reduzir fome de forma expressiva, diz pesquisadora


A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, lançada nesta segunda-feira (18) na cúpula do G20, no Rio de Janeiro, é uma iniciativa inédita que tem o potencial de reduzir a fome no mundo de forma expressiva, mas é preciso manter os países engajados no tema. A avaliação é da pesquisadora da Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional) Rosana Salles. 

“Esse pacto entre os países e os bancos internacionais torna possível reduzir a fome. Ainda não dá para estimar quantos milhões a gente precisa para reduzir a fome daqui até 2030, mas por se tornar uma pauta internacional é possível reduzir expressivamente a fome do mundo. Não tenho dúvidas com relação a isso”, afirmou a especialista.

Porém, Rosana ponderou que é preciso saber como a plataforma será desenvolvida e se os governos vão continuar engajados na Aliança que reúne 82 países, a União Africana, União Europeia, nove bancos internacionais e dezenas de organizações sociais, somando, ao todo, 148 membros fundadores.

“A gente tem que aguardar o ano que vem, ver como é que vai ser essa articulação internacional”, disse Rosana Salles, acrescentando que é fundamental articular o combate à fome às mudanças climáticas devido aos impactos do aquecimento da terra nos sistemas alimentares.

Financiamento
Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), a Aliança tem o potencial de atrair a atenção política para o papel dos agricultores familiares na luta contra a fome, mas critica a ausência de novos anúncios de financiamentos e a baixa participação dos camponeses na Aliança.

“É decepcionante que hoje não tenha sido anunciado nenhum novo financiamento e que, até agora, apenas um dos 147 membros represente os agricultores. Os pequenos agricultores familiares receberam apenas 2% (US$ 2 bilhões) do financiamento público internacional para o clima em 2021, uma fração dos US$ 368 bilhões que os pequenos produtores estão investindo em adaptação com seus próprios e limitados recursos”, destacou Alberto Broch, vice-presidente da Contag.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou financiamento de US$ 25 bilhões para a Aliança, o equivalente a cerca de R$ 140 bilhões.  Além disso, o Banco Mundial será parceiro da plataforma, contribuindo com dinheiro não reembolsável e empréstimos com juros baixos e prazos adequados, segundo informou o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias. Porém, ainda não foi estimado o montante total destinado à Aliança. 

A falta de novos financiamentos também foi criticada pela organização não governamental Global Citizen. Apesar disso, a vice-presidente de advocacy global da instituição, Friederike Röder, destacou que a iniciativa é mais importante agora do que nunca devido ao aumento da fome no mundo pós-pandemia.

"Desde a pandemia, a fome global quase dobrou, com poucos avanços desde então. Já faz anos que a questão da fome foi discutida de forma destacada pelos líderes do G20. Embora a liderança brasileira seja louvável, é decepcionante ver que outros membros do G20 não enfrentaram o desafio, sem fazer nenhum novo anúncio ou compromisso. Assim, a Aliança não conseguirá alcançar 500 milhões de pessoas até 2030”, enfatizou Friederike.

Soberania Alimentar
Os movimentos sociais e organizações da sociedade civil organizada no G20 Social, que antecedeu a cúpula do G20, destacaram a necessidade de se priorizar a soberania alimentar para enfrentar a fome. Na declaração entregue aos chefes de Estado na cúpula, os movimentos pedem o fortalecimento da soberania alimentar dos países.

Diferentemente do conceito de segurança alimentar, que enfatiza o acesso aos alimentos, o conceito de soberania alimentar enfatiza a produção desses alimentos, priorizando o mercado interno com o controle social da produção. O conceito surge a partir da Via Campesina, organização que reúne movimentos do campo de todo o mundo.

Para a especialista da Rede Penssan, Rosana Salles, é fundamental promover a produção de alimentos voltada ao mercado interno “porque você empodera o pequeno produtor nos países e reduz a importação. Além disso, quando você aumenta a produção de alimentos via produção campesina, você tem mais alimentos orgânicos, que é onde sai mesmo a produção de frutos e vegetais da nossa população”, comentou.

Fome
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estima que entre 713 milhões e 757 milhões de pessoas podem ter enfrentado a fome em 2023 – uma em cada 11 pessoas no mundo, e uma em cada cinco na África.

A Aliança Global espera alcançar 500 milhões de pessoas em todo o mundo e a adesão à iniciativa está aberta desde julho deste ano. Os países podem aderir a qualquer momento. Além dos países do G20, aderiram à iniciativa nações como Uruguai, Ucrânia, Suíça, Nigéria, Angola, Colômbia, Jordânia, Líbano, entre outras. A expectativa é que a estrutura de governança da Aliança esteja pronta até 2025.

A iniciativa promovida pelo Brasil busca criar uma plataforma independente internacional para captar recursos para financiar políticas de transferência de renda em países de renda baixa ou média-baixa.


A Foto é de: Tomaz Silva

sábado, 16 de novembro de 2024

Duas pessoas morrem e cinco ficam feridas em acidente em Sanharó, agreste de PE


Duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas em um acidente, na manhã desta sexta-feira (15), na PE-123, no Município de Sanharó, no Agreste de Pernambuco.

As sete pessoas trafegavam em um veículo Fox, que saiu da pista e capotou.

As vítimas fatais foram, Isaac Fernando Silva Oliveira, de 24 anos e Luiza Paula Silva Santos, de 27 anos, que morreram no local.

Os feridos foram socorridos para o hospital de Sanharó, segundo informações não correm risco de morrerem.


A Polícia Militar, o SAMU, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil e O Instituto de Criminalística estiveram no local, os corpos foram encaminhados para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru.


As Fotos são de: Reprodução

Brasil contabiliza 1,5 mil casos de mpox em 2024


O Brasil registrou, ao longo de 2024, 1.578 casos confirmados de mpox. O painel de monitoramento do Ministério da Saúde contabiliza ainda 60 casos prováveis e 434 casos suspeitos da doença no país.

A maioria das infecções se concentra na faixa etária dos 30 aos 39 anos (751 casos), seguida pelos grupos de 18 a 29 anos (496 casos) e de 40 a 49 anos (275 casos). Os homens respondem por 81% dos casos confirmados, sendo que 70% declararam ter relações sexuais com homens.

Outro recorte divulgado pelo painel de monitoramento do ministério é o de raça e cor. Os dados mostram que 46% dos casos de mpox no Brasil se concentram entre brancos; 29%, entre pardos; e 11%, entre pretos.

O Sudeste lidera o ranking de regiões com mais infecções, com 1.269 casos. Em seguida estão Nordeste (137), Centro-Oeste (97), Norte (712) e Sul (61). Entre os estados, São Paulo e Rio de Janeiro aparecem na frente, com 866 e 320 casos, respectivamente.

Emergência global
A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo. Em agosto, o mesmo comitê declarou a doença como emergência em saúde pública de importância internacional.

Dados da entidade revelam que, de 1º de janeiro de 2022 a 30 de setembro deste ano, 109.699 casos de mpox foram confirmados em todo o mundo, além de 236 mortes. Pelo menos 123 países reportaram casos da doença.

O continente africano responde pela maior parte das infecções – 11.148 casos confirmados entre 1º de janeiro a 3 de novembro de 2024, além de 46.794 casos suspeitos. A África contabiliza também 53 mortes confirmadas por mpox e 1.081 óbitos suspeitos.

A República Democrática do Congo segue liderando o ranking, com 8.662 casos confirmados, 39.501 casos suspeitos, 43 mortes confirmadas e 1.073 óbitos suspeitos pela doença. Em seguida aparecem Burundi, com 1.726 casos confirmados, e Uganda, com 359 casos confirmados.

Nova variante
Segundo a OMS, três novos países confirmaram casos importados da variante 1b: Reino Unido, Zâmbia e Zimbábue. Além disso, pela primeira vez, a transmissão local da nova variante foi detectada fora da África – no Reino Unido, três pessoas foram infectadas por um viajante.


A Foto é da: Reuters/Dado Ruvic/Illustration/Proibida Reprodução

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Aliança Global contra a Fome já pode beneficiar 500 milhões de pessoas


A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma das prioridades do Brasil como presidente temporário do G20, já tem capacidade de alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda e sistemas de proteção social em países de baixa e média baixa renda até 2030. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (15), durante o G20 Social, no Rio de Janeiro.  

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, comentou os chamados Sprints 2030, medidas iniciais anunciadas pela Aliança Global, ao participar de uma sessão plenária sobre insegurança alimentar. Dias explicou que o conjunto de ações é emergencial, por isso, o nome sprint, que significa corrida em inglês. “Precisamos correr”, disse o ministro. Segundo o ministro, além de “dar o anzol e ensinar a pescar”, é preciso dar o alimento para quem está em situação de insegurança alimentar. “Com fome não se aprende, não se  tem o resultado adequado em educação, não se vai buscar o emprego.”

A referência ao ano 2030 é por causa da data máxima prevista pelo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 2 das Nações Unidas, que consiste em um apelo global para “acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e a melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável” no mundo. 

Dias informou que, na próxima segunda-feira (18), durante a reunião de cúpula do G20 (grupo das maiores economias do mundo, mais a União Europeia e a União Africana), chefes de estado reunidos no Rio de Janeiro devem aprovar os termos da Aliança Global, quando é esperado que mais nações se comprometam com a iniciativa internacional de combate à fome.  

No entanto, 41 países, 13 organizações internacionais públicas e instituições financeiras e 19 grandes entidades filantrópicas já anunciaram uma série de medidas, o que permitiu elaborar o Sprint 2030 e medir o alcance inicial da aliança. 

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), entre 713 milhões e 757 milhões de pessoas podem ter enfrentado a fome em 2023 – uma em cada 11 pessoas no mundo, e uma em cada cinco na África.

Alcance
Há a expectativa de aumento das merendas escolares de alta qualidade para mais 150 milhões de crianças em países com fome e pobreza infantil presente; de realização de iniciativas de saúde materna e primeira infância para mais 200 milhões de mulheres e crianças de até 6 anos, além de programas de inclusão socioeconômica que visam atingir 100 milhões de pessoas adicionais. 

O ministro disse que ainda não é possível estimar o volume total de recursos financeiros canalizados para a Aliança Global, mas lembrou que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) já anunciou financiamento adicional de US$ 25 bilhões, o equivalente a cerca de R$ 140 bilhões.  

Além disso, acrescentou Dias, o Banco Mundial será parceiro da aliança, contribuindo com dinheiro não reembolsável e empréstimos com juros baixos e prazos adequados.  

Entre os países que já anunciaram reforço de iniciativas contra a fome, grande parte é do Sul Global, ou seja, nações pobres ou em desenvolvimento, notadamente na África e na América do Sul. Há anúncio também de países europeus, como Alemanha, França e Reino Unido. 

Questionado se o fato de não terem sido citadas medidas dos Estados Unidos e da Argentina poderia ser um indicativo de não apoio à aliança, Dias afirmou que tem havido negociações com delegações desses países e que podem ocorrer adesões ao acordo internacional.  

Os Estados Unidos elegeram Donald Trump para voltar à presidência em 2025. No primeiro governo do republicano, houve guinada contrária a iniciativas multilaterais. Na Argentina, o presidente Javier Milei tem caminhado para políticas de menos participação do Estado na sociedade. 

“Posso afirmar que os Estados Unidos [ainda sob a presidência de Joe Biden] já anunciaram a posição favorável. Já adiantaram a participação. A China tem participado de todos os debates com posição favorável. Com a Argentina, tivemos diálogos. Estamos otimistas com a participação de todos os países da América do Sul”, disse o ministro, ressaltando que a proposta de adesão vale para países de fora do G20.

Cooperação
A Aliança Global não é meramente uma articulação para doação de recursos para países mais pobres. É um conjunto de iniciativas que passam também pelo comprometimento de combater a fome internamente e pela troca de conhecimentos, de forma que iniciativas que deram certo possam ser compartilhadas pelo mundo. 

“O ponto principal é que cada país tenha soberanamente o seu plano nacional, que se tenha a definição de países que podem, a partir do plano, cumprir suas metas de combate à fome e à pobreza, e outros que, além de cumprir o seu plano, vão poder colaborar com o conhecimento e financeiramente, com outros países em desenvolvimento”, descreveu. 

Na avaliação do ministro, dos 193 países que fazem parte da ONU, cerca de 70 são desenvolvidos o suficiente para poder ajudar os demais.  

O representante do Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas no Brasil, Daniel Balaban, classificou o momento atual como chave para a diminuição da pobreza no mundo. “É um momento histórico, não podemos perder essa oportunidade. Não terá outra se nós falharmos de novo. A fome tem solução. É inacreditável que não tenhamos conseguido resolver esse problema."

Balaban reforçou a ideia de que a Aliança Global não trata de levar comida para os países. “Estamos falando em levar políticas públicas de desenvolvimento para que esses países saiam da situação em que se encontram e possam desenvolver sua sociedade, fazendo com que as pessoas abaixo da linha da miséria retornem à cidadania e participem do desenvolvimento dos países.” 

Ele enfatizou que formas de financiamento fazem parte da trilha de combate à fome. “A gente fala de combate à fome e à pobreza, mas sem recursos financeiros, sem financiamento, é completamente impossível”, observou. 

“Vocês verão bancos de desenvolvimento se colocando à disposição e fazendo o levantamento de recursos para financiar essas políticas nos países em desenvolvimento”, assinalou. 

G20 Social 
O G20 Social começou nesta quinta-feira (14) no Boulevard Olímpico, zona portuária do Rio de Janeiro, e vai até o sábado (16), permitindo a articulação da sociedade civil organizada e aproximando-a de autoridades.  

O ponto derradeiro da presidência brasileira temporária no G20 será a reunião de cúpula de chefes de Estado e de governo, nos dias 18 e 19 deste mês, também no Rio de Janeiro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comprometeu-se a levar aos líderes mundiais o documento final do G20 Social, que refletirá necessidades e prioridades elencadas por instituições como movimentos sociais, sindicatos e organizações não governamentais.  

O G20 é composto por 19 países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além da União Europeia e da União Africana. 

 Os integrantes do grupo representam cerca de 85% da economia mundial, mais de 75% do comércio global e cerca de dois terços da população do planeta.


A Foto é de: Tomaz Silva

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

STF confirma decisão que proibiu uso de benefícios sociais para bets


O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (14) validar a decisão individual do ministro Luiz Fux que determinou medidas para impedir que beneficiários de programas sociais façam apostas em sites de bets (apostas). A liminar foi julgada pelos demais ministros durante sessão virtual.

Ontem (13), Fux, que é relator do caso, determinou que o governo adote “medidas imediatas de proteção especial” que impeçam o uso de recursos provenientes de programas sociais e assistenciais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), para bancar apostas. 

Na decisão, o ministro também determinou que as regras previstas na Portaria nº 1.231/2024, do Ministério da Fazenda, sobre a proibição de ações de comunicação, de publicidade e propaganda e de marketing dirigidas a crianças e adolescentes tenham “aplicação imediata”.

A liminar do ministro foi concedida após a audiência pública realizada pelo STF para ouvir especialistas sobre os efeitos da proliferação das apostas na economia e na saúde mental dos apostadores.

O processo que motivou o debate foi protocolado na Corte pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A entidade questiona a Lei 14.790/2023, norma que regulamentou as apostas online de quota fixa. Na ação direta de inconstitucionalidade (ADI), a CNC diz que a legislação, ao promover a prática de jogos de azar, causa impactos negativos nas classes sociais menos favorecidas. Além disso, a entidade cita que o crescimento do endividamento das famílias.

De acordo com levantamento divulgado em agosto deste ano pelo Banco Central, os beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em bets.


A Foto é de: Fábio Rodrigues-Pozzebom

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Pernambuco confirma morte de criança de 4 anos por chikungunya


A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou, nesta quarta-feira (13), a morte de uma menina de 4 anos por chikungunya e de um homem de 40 anos em decorrência da dengue.

O boletim de Nº 45 confirma as duas mortes, subindo para 17 o total de mortes no Estado em decorrência das arboviroses.

As mortes ocorreram em abril e agosto deste ano, mas só foram confirmadas pela SES-PE no boletim desta semana.

De acordo com a SES-PE, a menina era moradora de Nazaré da Mata e morreu no Recife no dia 12/04, com os sintomas da chikungunya como: vômitos, prostração, sonolência, dificuldade de coordenação motora, insuficiência hepática. Apresentou convulsão, ataxia, hiporreflexia, redução do débito urinário. Apresentou insuficiência renal aguda. Anasarca, insuficiência respiratória com acidose metabólica.

Já o homem de 40 anos era morador de Moreno e também faleceu no Recife, no dia 25/08 em decorrência da dengue.

Ele apresentou sintomas como: febre, cefaleia, diarreia, calafrios, prostração, tosse produtiva, dor articular intensa, mialgia, edema de membros, escarro com sangue.

A investigação é realizada, inicialmente, pela equipe de Vigilância Epidemiológica do município de residência do óbito. Após isso, o caso vai para um comitê técnico de discussão de óbito, em que diversos profissionais avaliam a causa da morte.


A Foto é de: Rafael Vieira/DP foto

Programa leva estudantes da rede pública de Belo Jardim para Portugal


No próximo dia 14 de novembro, 15 alunos e um professor da rede pública de Belo Jardim embarcam para um intercâmbio em Portugal, parte do projeto "Eta uma vez...Brasil", uma iniciativa da Baterias Moura, por meio do Instituto Conceição Moura, com práticas ESG.

O projeto é estruturado em um percurso que vai além da sala de aula e busca recontar a história nacional também sob a ótica afro-brasileira e indígena, para além da portuguesa-europeia.

Desde o início de 2024, o programa envolveu 497 estudantes e 14 professores da rede pública de Belo Jardim em atividades que culminaram na produção de histórias em quadrinhos (HQs) e curtas-metragens sobre temáticas culturais, identitárias e étnicas, trazendo à tona dimensões muitas vezes ausentes dos livros didáticos.

Dos estudantes que participaram do processo, 15 terão agora a oportunidade de vivenciar essa experiência do outro lado do Atlântico.  

O intercâmbio representa a penúltima fase de uma imersão cultural pedagógica que incluiu experiências em comunidades tradicionais, como o Quilombo Barro Branco, na zona rural de São Bento do Una. Além das vivências, os jovens participaram de oficinas de arte-educação, envolvendo audiovisual, interpretação, roteiro e outras habilidades.

“Acreditamos que, ao aprofundar o conhecimento sobre nosso passado, os adolescentes e jovens participantes ganham uma compreensão mais rica dos desafios contemporâneos, capacitando-se a serem protagonistas na construção de soluções para o futuro”, destaca Lorena Tenório, coordenadora Executiva do Instituto Conceição Moura.

Iniciado em 2016, o programa é uma realização da Origem Produções e conta com a parceria fundamental da Baterias Moura, que patrocina o “Era Uma Vez… Brasil” pelo oitavo ano consecutivo.

O projeto ainda tem o apoio da Secretaria Municipal de Educação e do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura - Lei Rouanet. 


A Foto é de: Divulgação

terça-feira, 12 de novembro de 2024

CCJ aprova PEC que inclui orientadores na aposentadoria especial


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados votou, nesta terça-feira (12/11), pela admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 573/06, que inclui orientadores educacionais e outros profissionais da educação básica como beneficiários da aposentadoria especial.

A matéria, de autoria da ex-deputada Professora Raquel Teixeira (PSDB-GO), inclui como beneficiário da aposentadoria especial o profissional de educação que comprove tempo exclusivo de trabalho nas funções de administração, planejamento, inspeção, supervisão escolar e orientação educacional, relativos à educação infantil e aos ensinos fundamental e médio.

“Tais profissionais participam do pleno desenvolvimento do educando, de seu preparo para o exercício da cidadania e de sua qualificação para o trabalho – objetivos que constituem os alicerces da educação básica – ao criar condições para efetivar a formação do indivíduo”, argumenta Raquel Teixeira, na proposta. Atualmente, ela ocupa o cargo de secretária de Educação no Rio Grande do Sul.

A CCJ aprovou o relatório da deputada Erika Kokay (PT-DF) pela admissibilidade da PEC. Agora, a proposta segue para uma comissão especial, que deverá ser criada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), onde terá o mérito analisado.

“No caso desta, os requisitos de idade e tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos para o professor ou especialista da educação que comprove exercício efetivo”, indica Erika Kokay.

Dessa forma, a PEC visa reduzir em cinco anos os requisitos de idade e tempo de contribuição para os profissionais, benefício similar ao já concedido aos professores. Ainda sim, a proposta tem como objetivo garantir que o tempo de serviço exercido por esses trabalhadores seja contato com acréscimo de 17% para homens e 20% para mulheres.

A análise da proposta na CCJ foi acompanhada por orientadoras educacionais que comemoraram a admissibilidade da proposta pela comissão.


A Foto é de: Reprodução

Após cinco anos, Brasil recupera certificado de eliminação do sarampo


Cinco anos após perder o certificado de eliminação do sarampo, em 2019, o Brasil voltou a receber da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o status de país livre da doença. O último registro de sarampo no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, aconteceu em junho de 2022, no Amapá.

Durante cerimônia em Brasília nesta terça-feira (12), o diretor da Opas, Jarbas Barbosa, avaliou que, quando se consegue reunir capacidade técnica e liderança política comprometida com a causa, “as coisas acontecem”. “Ver um presidente liderando uma retomada do programa de imunização, usando broche do Zé Gotinha, sendo vacinado e dizendo às pessoas que se vacinem faz uma diferença tremenda”.

Antes do evento, Jarbas Barbosa se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, e entregou o certificado pessoalmente a Lula. “Esse diploma é resultado da força da retomada e da competência do sistema de vacinação brasileiro”, destacou o presidente em comunicado.

“É muito importante que se reconheça isso, até para que sirva de exemplo a outros chefes de Estado da região para terem o mesmo compromisso e darem o impulso que os programa de imunização precisam”, disse presidente da Opas.

Em seu discurso, Jarbas lembrou que as Américas figuram, atualmente, como a região do mundo que mais recuperou a cobertura vacinal após a pandemia de covid-19. “Isso é importante porque a pandemia foi um golpe. A gente estima que 23% ou 24% das crianças deixaram de se vacinar durante a pandemia”.

“Mas a verdade é que, nas Américas, por vários fatores, desde 2015, as coberturas vacinais já vinham num processo de declínio – lento, mas extremamente preocupante. Então, o fato de ter não só recuperado [coberturas vacinais], mas ter sido a região que recuperou com mais força nos dá um alento muito grande. Em breve, estaremos com os 95% [de cobertura vacinal] que a gente precisa.”

“Não nos esqueçamos de que o sarampo continua a existir no mundo – na Europa, na Ásia, na África, em todos os outros continentes. Teremos casos importados de sarampo. O preocupante é quando não tivermos esses casos – provavelmente porque a vigilância não teve capacidade de detectar. Precisamos manter o binômio vacinação elevada e homogênea e vigilância sensível.”

Ao receber o certificado, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, classificou o status de país livre do sarampo como uma conquista importante. “Uma conquista que vem do compromisso da capacidade técnica, sem dúvida, mas essa capacidade está no nosso país. Ela precisava ser mobilizada junto com a sociedade, com a excelente cooperação com a Opas”.

“É um movimento que se traduz em um movimento nacional, de gestores, da comunidade científica, da comunidade de vigilância, do Parlamento”, disse. “É uma conquista, mas não podemos descansar. A luta continua”, completou.

Para o presidente da Câmara Técnica Nacional de Especialistas, Renato Kfouri, a recertificação brasileira é resultado da retomada dos investimentos em vacinação e na vigilância epidemiológica. “Tive a oportunidade de presidir essa câmara técnica e vi um trabalho sendo feito neste Brasil afora com propósito e compromisso – duas palavras que têm todo significado nesse dia de hoje”.

Análise
Em nota, a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi, comemorou a recertificação, mas alertou que a manutenção do status depende de mobilização constante, já que o vírus continua a circular. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que, em 2023, mais de 320 mil casos foram confirmados em todo o planeta.

“Perder o certificado, algo que o histórico recente mostra não ser impossível, seria um grande retrocesso. Estamos no caminho certo, mas precisamos estar atentos e redobrar os nossos esforços, até porque o sarampo não é a única doença com a qual devemos nos preocupar”, disse. “Evoluímos bastante, mas boa parte das vacinas, a exemplo da que previne a pólio, permanece com a cobertura aquém do desejado.”

Linha do tempo
Após o registro dos últimos casos de sarampo no ano de 2015, o Brasil recebeu, em 2016, a certificação da eliminação do vírus. Nos anos de 2016 e 2017, não foram confirmados casos da doença no país. Em 2018, entretanto, com o grande fluxo migratório associado às baixas coberturas vacinais, o vírus voltou a circular e, em 2019, após um ano de franca circulação do sarampo por mais de 12 meses, o Brasil perdeu o status.

Dados do ministério indica que, entre 2018 a 2022, foram confirmados 9.329, 21.704, 8.035, 670 e 41 casos de sarampo, respectivamente. Em 2022, os estados que confirmaram casos foram: Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Amapá, sendo que o último caso confirmado foi registrado no Amapá, com data de início do exantema (erupções cutâneas) em 05 de junho.

Em 2024, o Brasil chegou a registrar dois casos confirmados, mas importados, sendo um em janeiro, no Rio Grande do Sul, proveniente do Paquistão; e um em agosto, em Minas Gerais, proveniente da Inglaterra.

Sarampo
A pasta define o sarampo como uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente crianças e pode causar complicações graves, como diarreias intensas, cegueira, pneumonia e encefalite (inflamação do cérebro). “A maneira mais efetiva de evitar o sarampo é por meio da vacinação”, ressaltou o ministério.


A Foto é de: Ricardo Stuckert/PR

86% dos brasileiros são a favor de restringir celulares nas escolas


A ampla maioria da população brasileira (84%) é favorável a alguma restrição ao uso de aparelhos celulares dentro das escolas. Desses, 54% defendem a proibição total, enquanto 32% são favoráveis ao uso restrito, apenas para atividades pedagógicas e com autorização do professor. É o que  mostra levantamento realizado pela Nexus, que consultou 2.010 pessoas com mais de 16 anos. A pesquisa mostrou ainda que a proibição total é mais aceita entre pessoas de maior renda, especialmente aquelas com rendimentos superiores a cinco salários mínimos.

Os brasileiros entre 16 e 24 anos são os que mais apoiam, em algum nível, a proibição. Cerca de 46% dos entrevistados nessa faixa de idade concordam com a proibição total, enquanto 43% defendem algum tipo de utilização parcial do uso em ambiente escolar. Apenas 14% dos brasileiros são contrários às medidas debatidas atualmente no Congresso. O estudo mostra ainda que quanto maior a renda, mais as pessoas são favoráveis à proibição. Apenas 5% da população com renda superior a cinco salários mínimos disseram ser contrários à proposta. No recorte da população que ganha até um salário mínimo, a medida conta com o apoio de 17% da população. 

Debate em Brasília
O projeto que limita o uso de celulares nas escolas está em tramitação na Câmara dos Deputados. O Ministério da Educação chegou a anunciar a preparação de uma proposta sobre o tema, mas ela não chegou a ser apresentada. O texto, já aprovado pela Comissão de Educação da Câmara, propõe proibir o uso de celulares para crianças até 10 anos e permitir o uso para crianças de 11 anos apenas em atividades pedagógicas.

Segundo o CEO da Nexus, Marcelo Tokarski, a tendência da população brasileira é a aprovação do projeto de lei. “À medida que avança o debate sobre a imposição de algum tipo de restrição, fica clara a tendência das pessoas de aprovarem a medida. Isso é um sinal claro de que há forte preocupação dos pais, dos próprios alunos e também da população em geral com o tema, caso contrário não teríamos 86% de aprovação à alguma medida. Há uma clara percepção de que algo deve ser feito para evitar o uso excessivo de celulares nas escolas, a fim de preservar o processo de aprendizagem”, destaca. 


A Foto é de: Luisella Planeta LOVE PEACE/Pixabay

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Adolescente de 14 anos morre em acidente de moto em Surubim. no agreste de PE


Uma adolescente de 14 anos morreu em um acidente de moto na tarde de domingo (10), no Sítio Juca Ferrado, na cidade de Surubim, no Agreste pernambucano.

Segundo informações, Marília Araújo Lopes estava numa moto que colidiu com um poste. Ela  não usava capacete, sofreu ferimentos na cabeça e morreu na hora.

No local, a polícia não conseguiu descobrir se outra pessoa estava conduzindo a motocicleta e o caso será investigado.

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) se manifestou sobre o caso por meio de nota oficial.

A Polícia Civil de Pernambuco informa que registrou no dia 10 de novembro, por meio da 16ª Delegacia Seccional - Limoeiro, a ocorrência de acidente de trânsito com vítima fatal. O fato aconteceu na zona rural do município de Surubim. As investigações foram iniciadas e seguem em andamento até a completa elucidação do caso”, informou a nota.


A Foto é de: Divulgação

sábado, 9 de novembro de 2024

Inflação no Nordeste segue inferior à do Brasil em outubro


A inflação na região Nordeste se manteve abaixo da média nacional em outubro, de acordo com os últimos dados sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA de outubro na região ficou em 0,47%, enquanto no Brasil o índice foi de 0,56%, confirmando a tendência de aceleração dos preços sinalizada pelo IPCA-15.

Os dados foram analisados pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de pesquisa do Banco do Nordeste. No acumulado de 12 meses, o IPCA da região Nordeste está em 4,26%, inferior ao registrado para o Brasil, que é de 4,76%. No ano, o IPCA do Nordeste é de 3,78%, ligeiramente menor que os 3,88% observados para o Brasil.

Em outubro, foram observadas elevações nos principais grupos de consumo em relação ao mês de setembro, tanto no Nordeste quanto no restante do país. No grupo de Alimentação e bebidas, a alta foi de 0,6% na região, revertendo a queda de 0,06% em setembro. Artigos de residência (móveis e utensílios, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, consertos e manutenção) subiram 0,37%, contra 0,27% em setembro, e Vestuário teve aumento de 0,78%, após recuo de 0,06% no mês anterior.

O grupo de Saúde e cuidados pessoais registrou uma alta de 0,81%, contrastando com a queda de 0,28% em setembro. Comunicação (dados e telefonia) apresentou aumento de 0,34%, após retração de 0,09% no mês anterior. “Essas elevações foram observadas em praticamente todos os grupos, tanto na região quanto no país, mas, no Nordeste, a intensidade dos aumentos foi menor em comparação com o Brasil”, destaca o economista-chefe do Etene, Rogério Sobreira.


A Foto é de: Joédson Alves/Agência Brasil

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Carros, celulares, instrumentos musicais e até caminhão saiba como participar do leilão da Receita Federal


A Superintendência da Receita Federal na 4ª Região Fiscal realizará, de forma online, no dia 6 de dezembro um leilão com mercadorias apreendidas ou abandonadas. As propostas podem ser enviadas das 8h do dia 3 de dezembro até as 21h do dia 5 de dezembro.

São 54 lotes no total, que incluem smartphones, componentes e periféricos de informática, acessórios e peças de celular, videogame, equipamentos de áudio e vídeo e instrumentos musicais. Há também peças mecânicas, bebidas, smartwatches, óculos, equipamentos fotográficos, assim como automóveis e vidro/cerâmica. 

A participação no leilão eletrônico por pessoas físicas e pessoas jurídicas se dará por meio do serviço “Sistema de Leilão Eletrônico”, acessado via Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) mediante o uso de identidades digitais da conta GOV.BR com nível de confiabilidade Prata ou Ouro. 

Os lotes poderão ser visitados previamente, de 25 ao dia 29 de novembro, mediante agendamento prévio, nos locais de armazenamento. Os lotes encontram-se distribuídos nos estados de Pernambuco e Paraíba.  

A partir da arrematação, os licitantes terão 30 dias para retirada dos lotes. Vale destacar que as mercadorias do tipo “celular/acessório” não poderão ser comercializadas, ainda que arrematadas por pessoa jurídica. 

O edital, a relação das mercadorias e demais informações relativas ao leilão podem ser encontrados aqui.


A Foto é de: Divulgação

Professor de Educação Física da UPE é investigado após suspeita de inferiorizar enfermeiros


Um professor que atua na Escola Superior de Educação Física da Universidade de Pernambuco (ESEF-UPE) teria inferiorizado os profissionais da enfermagem durante uma de suas aulas na instituição de ensino, nesta quarta-feira (6). O fato ganhou repercussão nas redes sociais e a ação do educador foi repudiada por profissionais da saúde.

O caso ocorreu durante uma apresentação de slides. O professor, que não teve a identidade revelada, teria exposto um slide com os seguintes dizeres: “Educação Física não é pros fracos. Quer mamata? Vá fazer enfermagem, meu jovem”.

Diante do caso, a Procuradoria do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-PE) foi acionada e deu início a apuração do ocorrido com o objetivo de punir os envolvidos. 

Por meio de nota emitida nesta quinta-feira (7), o Coren repudiou a atitude do professor e classificou o episódio como “infeliz e desrespeitoso”.

Para o Conselho, a apresentação “consta uma comparação entre a formação dos profissionais de Enfermagem e dos profissionais de Educação Física, formalizando uma tentativa infeliz de diminuir e inferiorizar nossa profissão, trazendo descrédito e menosprezo a todos aqueles que escolhem a Enfermagem como ofício. Da qual, toda a sociedade depende para garantia ampla de saúde”.

O Coren destacou que está ciente que a ideia exposta pelo professor não representa a classe dos profissionais de educação física.

“A publicação e o evento que a gerou estão sendo apurados pelo Núcleo de Ética e Disciplina e pela Procuradoria Jurídica deste Conselho. Os responsáveis serão identificados e as medidas jurídicas, éticas e administrativas serão adotadas. Não haverá impunidade”, afirma o Conselho. 

O Coren-PE informou que entrou em contato com a reitoria da Universidade de Pernambuco bem como o Conselho Regional de Educação Física de Pernambuco, que irá investigar e punir os envolvidos.

Confira a nota oficial do Coren-PE

A Enfermagem é uma profissão exercida por milhões de brasileiras e brasileiros e compõe o escopo da estrutura multidisciplinar de assistência em saúde, ao lado de colegas médicos, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e outros, tendo sua atuação técnica e científica amplamente legitimada pelo arcabouço regulatório deste país. Nossa prática profissional é fundamentada no irrestrito respeito à pessoa humana, na assistência e nas relações. 

Isto posto, o Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) autarquia fiscalizadora do exercício profissional, instituída pela Lei Federal n. 5.905/73, vem a público reforçar a importância do respeito mútuo entre todos os profissionais da saúde, e destacar que nos compete prezar pelo bom conceito da nossa profissão. 

Neste bojo, reiterar, em especial, a importância de todos os (as) técnicos (as) e auxiliares de Enfermagem, Enfermeiros (as) e parteiras em qualquer cenário de atuação: assistência, pesquisa e docência. Apresentamos, portanto, nosso absoluto repúdio ao episódio infeliz e desrespeitoso, propagado através de postagem amplamente divulgada nas redes sociais, na qual se verifica, durante uma aula, na Escola Superior de Educação Física da Universidade de Pernambuco (ESEF-UPE), a apresentação de uma citação que consta uma comparação entre a formação dos profissionais de Enfermagem e dos profissionais de Educação Física, formalizando uma tentativa infeliz de diminuir e inferiorizar nossa profissão, trazendo descrédito e menosprezo a todos aqueles que escolhem a Enfermagem como ofício. Da qual, toda a sociedade depende para garantia ampla de saúde. 

Na contramão do ocorrido, entendemos que o fato não representa os profissionais de Educação Física, os quais respeitamos profundamente e reconhecemos a importância de suas atividades para salvaguardar a vida das pessoas e o fortalecimento da saúde do nosso povo. 

A publicação e o evento que a gerou estão sendo apurados pelo Núcleo de Ética e Disciplina e pela Procuradoria Jurídica deste Conselho. Os responsáveis serão identificados e as medidas jurídicas, éticas e administrativas serão adotadas. Não haverá impunidade 

O Coren-PE entrou em contato com a reitoria da Universidade de Pernambuco bem como o Conselho Regional de Educação Física de Pernambuco, cujos representantes demonstraram solidariedade e disponibilidade para a investigação dos fatos e punição dos envolvidos. 


A Foto é de: Reprodução/Instagram

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More