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Foto: Reprodução |
Desde esta quarta-feira (28), o resíduo líquido tóxico originado do processo de industrialização da mandioca, a manipueira, será reaproveitada e transformada em fonte de energia renovável em Pernambuco, devido à inauguração e funcionamento da 1ª. Unidade Experimental de Valorização Energética da Manipueira, que está localizada no distrito industrial de Lajedo, Agreste do Estado.A Usina será a primeira no Brasil a produzir bioetanol, biogás e biofertilizante da manipuiera de forma industrial.
Na cidade de Botucatu, São Paulo, a Universidade Estadual de São Paulo mantém um projeto piloto apenas para uso acadêmico. A iniciativa pernambucana é fruto de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Lajedo e o Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos (SRHE). O projeto também conta com apoio da Universidade de Pernambuco (UPE).
O Estado possui na região do Agreste a maior concentração de casas de farinha, empresas familiares que despejam a manipueira em açudes, rios e matagais, causando danos ao meio ambiente. O dejeto poluente será a matéria-prima da nova Usina pernambucana que promete ser exemplo de desenvolvimento sustentável. “A Usina chega para intervir em um problema ambiental da região, o despejo irregular da manipueira, e revelar, ao mesmo tempo, o potencial energético de Pernambuco”, destaca o secretário da SRHE, Eduardo Azevedo.
As obras para instalação da Unidade custaram para os cofres do Estado R$ 800 mil e, durante todo o ano de 2012, funcionará em esquema piloto para avaliações e ajustes. A expectativa, de acordo com a Secretaria, é de que a Unidade processe 4,8 milhões de litros de manipueira, gerando 70 mil litros de bioetanol e mais de 4,5 milhões de litros de biofertilizante por ano.
Informações: NE10
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