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É como diz um ditado de um amigo. "A política, é como uma nuvem; você olha ela está de um jeito, você olha de novo, ela está de outro jeito". Pois bem, Belo Jardim, agreste de Pernambuco, entra para a história, ao ter tido nesta quinta-feira (11), a primeira cassação do mandato de um prefeito eleito pelo voto direto, tirando do poder o, agora, ex-prefeito João Mendonça (PSB), ora reeleito em 2016, sob júdice, ao ter sua candidatura impugnada em plena campanha da época.
Mesmo com a candidatura impugnada, João Mendonça, com recurso, se manteve na disputa, ao lado do então candidato a vice-prefeito, o empresário Luiz Carlos, vindo a ser eleita a referida chapa, tendo levado os mais de 16 mil votos conquistados pelos postulantes aos cargos, ficarem congelados até a uma decisão final, o que os "eleitos" a entrar com pedido de liminar provisória para assumirem os cargos, enquanto não se tivesse uma decisão final, a qual ocorreu nesta quinta-feira, o que poderia manter ou afastar de vez os envolvidos em tal processo, implementados pelos partidos da oposição ao então prefeito "reeleito".
Com a decisão definida pelo TSE - Tribunal Superior Eleitoral - na manhã desta quinta-feira (11), o município passa a contar com um prefeito interino, ou seja, em exercício até a realização de uma nova eleição para prefeito da cidade, que está prestes a completar 89 anos em setembro deste ano. A chamada eleição suplementar, deverá ocorrer até num prazo de 90 dias, após a definição de uma data pelo TRE [Tribunal Regional Eleitoral] nos próximos dias.
Quem comandará os destinos de Belo Jardim, por um curto período, até a realização de uma nova eleição, será o atual presidente da Câ,mara de Vereadores, o Dr. Gilvandro Estrela (PV), ex-aliado de João Mendonça, eleito com o mesmo em 2012, mas rompidos posteriormente, levando ambos ao campo de opositores.
No lugar de Gilvandro, último colocado nas eleições de 2016, na Câmara, assume a presidência temporariamente, o vice-presidente José Ancelmo, o vereador "Tenente" (PTB), abrindo vaga para outro parlamentar assumir a cadeira deixada pelo então presidente, que passará a ser prefeito provisoriamente. E pelo que se tem conhecimento, quem deverá assumir a vaga de vereador, como suplente, é o ex-candidato, Deto Xucuru (DEM), que obteve 712 votos pela chapinha na coligação encabeçada pelo SD, que teve Maneco concorrendo a prefeito. E por já ter Claudemir Paulino, com o 3º mandato consecutivo, aprovado pelo povo, enquanto houver o prefeito interino, Xucuru, um dos maiores distritos de Belo Jardim, volta a ter dois representantes no poder legislativo, temporariamente, até a volta do presidente Gilvandro, ao seu cargo, após as eleições suplementares, assim como teve durante décadas, até ao início dos anos 2000.
Imagem: Reprodução da internet
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