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terça-feira, 11 de maio de 2021

TCE e Ministério Público devem investigar irregularidades em mais de R milhões na gestão de Hélio dos Terrenos, em Belo Jardim


A Controladoria Geral do município de Belo Jardim denunciou a irregularidade no orçamento enviado pelo Governo Federal para o combate à Covid-19. O resultado da auditoria foi referente aos quase R.646.664,33 milhões recebidos pela cidade em 2020, na gestão de Hélio dos Terrenos (PTB). Do montante total, a Controladoria auditou R.404.480,93 com indícios de desvio de finalidade. O Ministério Público de Pernambuco deve encaminhar as denúncias para o Tribunal de Contas da União e para a Polícia Federal.

Foram enviados ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) mais de 1900 documentos que comprovam irregularidades nos órgãos de Secretarias de Saúde, Assistência Social e Cultura, além de recurso enviado pela Câmara de Vereadores para ser gasto com a mesma finalidade. “Quase R,5 milhão foi utilizado para pagamento de contas em atraso ou ainda de folha salarial de funcionários que não estavam no quadro de combate à Covid-19, conforme prevê a Lei”, destacou o controlador de Gestão Pública, Flávio Nunes. Além do desvio, foram comprovadas compras sem atesto de recebimento do produto e materiais que deveriam ser adquiridos para o combate à pandemia não passaram por vistoria.
 
Com a pandemia, as irregularidades tiveram seus caminhos simplificados em Belo Jardim. Pelo FMS, foram enviados R.350 mil para compra de EPIs na Secretaria de Educação, mas as mercadorias não foram recebidas e as cotações não foram realizadas. Foram recebidos também R$ 120 mil de doação da Câmara de Vereadores e que contém irregularidades, pois o valor foi adicionado às contas do FMS e utilizado para pagamentos de despesas gerais da secretaria e não exclusivamente para o enfrentamento da Covid-19, como proposto pela Câmara. Ainda pela saúde, houve renúncia de receita, pois Belo Jardim deixou de receber R$ 900 mil.  a Secretária Municipal não apresentou nenhum projeto para implantação de quatro equipes de enfrentamento à Covid-19. Além disso, o secretário de saúde da gestão de Hélio dos Terrenos na ocasião, Uriel Campelo, não assinou nenhum empenho como ordenador de despesa.

Pela Secretaria de Assistência Social, entraram recursos que somam R.250.490,63  para a compra de EPIs para funcionários, compra de alimentos ou ainda abrigar pessoas em condição de vulnerabilidade social. Algumas dessas ações foram executadas, entretanto, a gestão passada implantou um sistema de auxílio municipal para ex-funcionários da prefeitura, da Autarquia Educacional de Belo Jardim, desviando a finalidade do recurso. Tal prática, inclusive, já havia sido proibida pelo Tribunal de Contas. Desse valor, a atual gestão herdou apenas o montante de R mil.

Reprodução de Imagem: Divulgação

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