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sábado, 23 de março de 2013

OFERTA CRESCE DE ENSINO INTEGRAL SE MOSTRAM COMO BOA OPÇÃO PARA PAIS E FILHOS

A escola, especificamente a que oferece a modalidade de Ensino Integral, transforma-se, cada vez mais, em um porto seguro para os pais que não têm muito tempo para se dedicar aos filhos pela correria e atividades da vida cotidiana. Além da responsabilidade de serem pais, também encaram a pressão de se tornarem homens e mulheres realizados pessoal e profissionalmente.

Segundo presidente do Sintepe, 20%
das particulares trabalham com o sistema
“A escola integral é uma solução interessante porque a criança não fica ociosa em casa e também sujeita a uma rotina de atividades às vezes totalmente estressantes, pela quantidade de cursos paralelos que participa. Ela vai estar em uma instituição que unifica esses cuidados”, destaca Mariana Pinheiro, psicóloga clínica, doutora em psicologia cognitiva e líder em educação da Joy Street, empresa de jogos digitais para educação.

Muitas escolas do Estado já aderiram à nova realidade. A prática é cada vez mais comum tanto na rede pública quanto na privada. Hoje, no âmbito do ensino particular, são 2,4 mil escolas e 400 mil estudantes, das quais 20% trabalham com o sistema integral. Na esfera municipal, são seis escolas, que em 2012 tinham 1.680 estudantes matriculados, com a modalidade sendo oferecida apenas para os do Ensino Fundamental I e/ou II de cada escola.

Já na rede estadual de ensino, esse número é mais ousado. São 260 Escolas de Referência em Ensino Médio (EREM), sendo 122 com dois turnos durante toda a semana e 138 utilizando o segundo período durante dois ou três dias, o que beneficia mais de 100 mil estudantes.

Porém, apesar da ampla oferta e procura, se faz necessário alguns cuidados. Ter a escola como uma extensão do lar trará benefícios para a família e, mais diretamente, para o filho, se as decisões e escolhas tomadas forem feitas de forma sensata e adaptada a cada tipo de família. “É importante que esse pai avalie quais são as atividades oferecidas fora do contexto das disciplinas. Que saiba se essas atividades geram engajamento. Ficar atento a como a criança ou o adolescente se vê nesse prolongamento do tempo escolar. Se ela se sente adaptada”, disse a psicóloga.

Responsável por quatro netos - Dhávila, garota com problemas mentais e cadeirante de 11 anos; Dhara de 8 anos, Lucas, de 6 anos, e Luana, de 4 anos - a doméstica Maria José dos Santos, de 48 anos, se vê salva pelo regime de ensino integral. “Enquanto eles estão aqui (na escola), eu vou resolvendo minhas coisas. Ainda cuido de um filho com problemas mentais e me trato há três anos de um câncer de mama”, revela. Na mesma escola, as irmãs Adrieny e Camily, de 11 e 10 anos, preferem passar o dia na instituição. “Gosto de fazer tarefa e brincar. É melhor do que ficar em casa”, diz a mais velha.

Em sua grande maioria, as escolas de regime integral têm como ideia estender a permanência do aluno no ambiente escolar aliando apoio pedagógico, orientação educacional e reforço escolar. “Tem-se assim um acompanhamento educativo mais eficaz, resultado de um trabalho direcionado, planejado, que procura atuar em múltiplos aspectos da criança, não apenas na questão cognitiva, mas também no lado afetivo e social”, enfatiza o presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Pernambuco (Sinepe), José Ricardo Diniz.

Informa o FOLHA PE

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