O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) suspendeu os procedimentos realizados no Bloco Cirúrgico e na Central de Material e Esterilização do Hospital Júlio Alves de Lira, de Belo Jardim, no Agreste. A decisão foi baseada em relatórios do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa).
Prefeitura informa que reforma da unidade está em andamento (Foto: Reprodução/ TV Asa Branca) |
Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado este mês para a suspensão. "O último relatório técnico conjunto da Apevisa com o Cremepe indicava que esses setores não têm como funcionar sem risco concreto aos pacientes", explica a promotora de Justiça Ana Clézia Ferreira Nunes.
Ainda de acordo com a promotora, o termo também pontua que outras exigências, como por exemplo, comprar duas ambulâncias novas, fazer uma licitação em um prazo de 30 dias para a reforma geral da unidade de saúde e a realização de um concurso público para a contratação de médicos. O MPPE declara que caso as recomendações contidas no documento não sejam cumpridas, o município e os gestores que assinaram o termo podem ser punidos pela Justiça.
A secretária Ana Paula Alves dos Santos, da pasta municipal de Saúde, informa que duas ambulâncias foram adquiridas e a reforma está em andamento. A secretária também explica que a população pode procurar outras unidades de saúde enquanto os serviços do hospital estiverem suspensos. "Caso o profissional que estava pactuado a executar aquelas cirurgias eletivas, que são planejadas, ver que há necessidade da execução imediata, ele mesmo solicita que a nossa assistente social faça a pactuação com centrais de leitos de outros municípios e a gente referencia esses pacientes para a execução", afirma.
Informa o G1 CARUARU
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