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sábado, 12 de agosto de 2023

Defesa de Padre Airton pede investigação à polícia por suposta 'fraude processual' contra mulher que denunciou estupro


A defesa do padre Airton Freire informou nesta sexta-feira (11) que protocolou um pedido de investigação por fraude processual contra Sílvia Tavares. A personal stylist foi a primeira vítima a denunciar o religioso de 67 anos por crimes sexuais na Fundação Terra, organização criada por ele no município de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. Na segunda (7), Airton e outros três funcionários tornaram-se réus em um dos cinco inquéritos abertos contra o padre.

Em comunicado, os advogados Mariana Carvalho, Marcelo Leal e Eduardo Trindade disseram que o pedido, feito à chefia da Polícia Civil, teve como base uma perícia do Instituto de Criminalística de Pernambuco (IC), que teria resgatado mensagens "propositalmente apagadas" do celular da vítima. Segundo a defesa, isso configuraria crime de ocultação e manipulação de provas.

O g1 procurou a Polícia Civil e Sílvia Tavares, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve retorno.

Os advogados afirmaram que não podem trazer a público todos os detalhes das mensagens identificadas por se tratar de caso em segredo de Justiça. De acordo com os representantes do padre Airton, entre as mensagens que teriam sido apagadas, estariam textos enviados após o crime, que teria ocorrido no dia 18 de agosto de 2022.

Relembre o caso
  • Em maio de 2023, a personal stylist Silvia Tavares veio a público denunciar ter sido estuprada pelo motorista Jailson Leonardo da Silva, de 46 anos, a mando do Padre Airton, que, segundo ela, se masturbava vendo o abuso. O crime teria acontecido em 18 de agosto de 2022.
  • A igreja suspendeu Padre Airton das atividades religiosas. Padre Airton também pediu afastamento da presidência da Fundação Terra e disse que as acusações são falsas.
  • O motorista Jailson Leonardo da Silva se disse inocente, alvo de "denúncias fantasiosas".
  • No mês de julho, o Padre Airton foi preso preventivamente em Arcoverde.
  • O Ministério Público, então, informou que havia cinco inquéritos abertos e que outras vítimas além de Silvia Tavares tinham sido identificadas.
  • Uma das vítimas é um ex-funcionário do padre, que afirmou ter sido dopado e acordado só de cueca numa cadeira. Ele também disse que os abusos eram frequentes.
  • Uma terceira pessoa que denunciou o padre foi uma mulher que diz ter sido vítima um ano e meio antes da violência relatada por Silvia Tavares. Ela afirmou que conseguiu escapar. 'Toda vez que eu olho para um padre, vejo Padre Airton se masturbando', disse.
  • Silvia Tavares disse que, depois da denúncia, começou a receber ameaças de morte de seguidores de Padre Airton.
  • Em 26 de julho julho, a Polícia Civil indiciou o padre e mais três pessoas e concluiu dois inquéritos sobre o caso.
  • No dia seguinte, uma das pessoas indiciadas, Landelino Rodrigues da Costa Filho, foi preso em Garanhuns, no Agreste. Landelino estava foragido. Ele era responsável pela filmagem e gravação das missas e dos eventos com o religioso.
  • Em 28 de julho, o Ministério Público informou que ofereceu denúncias à Justiça nos dois inquéritos concluídos sobre crimes sexuais.
  • No início de agosto, a Justiça aceitou as denúncias e, com isso, Padre Airton e os três funcionários viraram réus.
Crédito da Imagem: Reprodução/TV Globo

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