A informação é do DIARIO DE PE -
Antes mesmo de começar, a greve dos policiais civis do estado já foi considerada ilegal. O Tribunal de Justiça acatou o pedido do Governo de Pernambuco e decretou a ilegalidade do movimento paredista na noite desta quinta-feira. Caso os 5,3 mil servidores cruzem os braços, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) terá que arcar com uma multa diária de R$ 100 mil. Mesmo já tendo sido notificada, a entidade adiantou que vai manter a greve.
A decisão foi assinada pelo desembargador Bartolomeu Bueno nesta noite, pouco depois da Secretaria de Defesa Social anunciar, em coletiva de imprensa, que havia pedido a decretação da ilegalidade do movimento. De acordo com Áureo Cisneiros, presidente do Sinpol, por volta das 20h, a diretoria foi convocada para uma reunião de negociação com a Secretaria de Defesa Social e com a Secretaria de Administração. O encontro será nesta sexta, na sede da SAD. Após a reunião, uma nova assembleia da categoria vai deliberar sobre os passos seguintes da mobilização.
"Eles foram tão céleres em decretar a ilegalidade da nossa greve, deveriam agir assim para resolver os casos de corrupção no estado também", alfinetou o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros.
O Governo de Pernambuco ajuizou uma Ação Cível Originária de Obrigação de Fazer com Pedido Cumulado de Declaração de Ilegalidade e Abusividade de Movimento Grevista contra o sindicato horas depois da greve ter sido anunciada. De acordo com a gestão, a paralisação das atividades vinculadas à segurança pública é um serviço essencial. No documento, foi pedido urgência para que os policiais não deixassem de exercer suas funções. "As atividades desempenhadas pela categoria dos policiais civis estão diretamente relacionadas à manutenção da ordem e da segurança públicas".
Imagem: Reprodução da internet
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