O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) confirmou que 179 dos 184 municípios pernambucanos finalizaram a eleição para prefeito com sucesso. No entanto, cinco municípios ainda têm cenário sem definição. Em três deles – Goiana, Cabo de Santo Agostinho e Goiana, há questões judiciais envolvendo a candidatura dos prefeitos eleitos. Já em Olinda e Paulista, cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR), a disputa está em segundo turno.
Eleições sub judice
No Cabo de Santo Agostinho, cidade do Litoral Sul do estado, a disputa está sub judice, o que tem sido um desafio para as eleições em Pernambuco. Isso acontece quando a candidatura de um postulante está irregular e sua elegibilidade segue sob avaliação da Justiça Eleitoral. Em uma eventual vitória judicial, o candidato tem a eleição deferida e ocupa o cargo. Caso contrário, mesmo com o maior percentual de votos válidos, o candidato não assume.
Esse é o problema com o registro de Lula Cabral (Solidaridade), candidato que venceu o primeiro turno no Cabo, nesse domingo (6). Ele obteve 46,64% dos votos e derrotou Keko do Armazém (PP), que obteve 41,74%. A candidatura de Cabral, porém, é alvo de processo no TRE-PE e pode sofrer anulação. Assim, tornando-o inelegível.
A situação se repete nas cidades de Goiana e Joaquim Nabuco. Márcia Barreto (PSDB) foi a candidata que recebeu mais votos no domingo (6), no entanto, aguarda a decisão da Justiça Eleitoral para ter a confirmação se assumirá ou não a prefeitura de Joaquim Nabuco pelos próximos quatro anos. Em Goiana, quem aguarda a decisão é Eduardo Honório (União), que obteve 78,16% dos votos.
Segundo turno
Em Olinda e Paulista, a disputa segue, voto a voto, no segundo turno. Em busca da prefeitura olindense, Vini Castello (PT) obteve 39,41% dos votos e deixa o primeiro turno como favorito, indo contra Mirella Almeida (PSD), que obteve 29,60%. Já em Paulista, o segundo turno é entre Ramos (PSDB) e o ex-prefeito Júnior Matuto (PSB), que obtiveram 44,36% e 30,66% dos votos cada um, respectivamente.
A Foto é de: Reprodução
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