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terça-feira, 22 de março de 2022

35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada nas cidades mais populosas


De acordo com levantamento publicado nesta terça-feira (22), o Brasil ainda está longe de poder comemorar o Dia Mundial da Água, celebrado hoje. Segundo a 14ª edição do Ranking do Saneamento, feito pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com GO Associados, quase 35 milhões de pessoas não têm acesso à água tratada e cerca de 100 milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto.

O relatório, que faz uma análise dos indicadores do ano de 2020 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), publicado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, tem foco nos 100 maiores municípios brasileiros com base em população.

Entre as 20 melhores cidades que garantem acesso à água e à coleta de esgoto para os respectivos cidadãos há uma predominância de municípios dos estados do Paraná, de São Paulo e de Minas Gerais. Brasília ficou em 15º lugar no ranking produzido pelo instituto. No pódio, estão Santos (SP), em 1º lugar; Uberlândia (MG), em 2º; e São José dos Pinhais (PR), em 3º. 

Desigualdade
 
Enquanto isso, ao se observar os 20 piores municípios há predominância de cidades das regiões Norte  e Nordeste e do estado do Rio de Janeiro. Os três piores municípios do ranking são Santarém (PA), Porto Velho (RO) e Macapá (AP). As três cidades são destaques negativos no acesso à água potável, sendo que Porto Velho é o município com a menor porcentagem da população, 32,87%, com acesso ao serviço. 

Para a presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Siewert Pretto, a edição de 2022 do Ranking do Saneamento evidenciou a estagnação dos municípios que sempre estão nas piores posições. "O que nos assusta é que estas cidades, mais uma vez, são da região Norte do país, onde o acesso ao saneamento ainda é mais deficitário do que em outras regiões. Há capitais que estão trabalhando nos últimos anos para saírem dessa posição, mas não é a regra, é a exceção", disse. 

Do outro lado, 90 das 100 cidades analisadas têm mais que 80% das respectivas populações com acesso à água potável. Ou seja, a maior parte dos municípios considerados no estudo se encontra próximo da universalização deste serviço.

A Imagem é de: Divulgação/Ambev

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