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quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Agreste de Pernambuco se estabelece como polo produtor de vinhos, afirma Embrapa


Uma pesquisa realizada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Semiárido de Pernambuco, em parceria com a Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape) e o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) reconheceu o Agreste de Pernambuco como um polo produtor de vinhos.

De acordo com a pesquisa, seis variedades de uvas foram recomendadas especificamente para a região, com dados que comprovam a viabilidade da produção local e análises da qualidade dos vinhos produzidos.

Segundo o estudo, foram avaliados dez variedades de uvas europeias em cinco ciclos de produção no campo experimental do IPA, no município de Brejão, no Agreste de PE. O objetivo era compreender o comportamento agronômico, a adaptação das variedades, a qualidade das uvas, o potencial enológico e a viabilidade do processamento de vinhos em regiões não tradicionais.

Para a produção de vinhos brancos, as cultivares recomendadas foram Sauvignon Blanc, Muscat Blanc à Petits Grains (conhecido como Moscato Branco) e Viognier. Para os vinhos tintos, as variedades mais indicadas foram Syrah, Cabernet Sauvignon e Malbec. O desempenho de cada um deles pode ser conferido no site oficial

Segundo a pesquisadora da Embrapa e coordenadora do projeto, Patrícia Coelho de Souza Leão, essas uvas se destacaram pelo bom desempenho agronômico, produtividade e potencial enológico.

Além dessas, a Chardonnay foi avaliada para vinhos brancos, e a Pinot Noir e Petit Verdot para vinhos tintos. “No entanto, essas variedades não mostraram boa adaptação, apresentando fraco desenvolvimento vegetativo, baixo vigor e produtividade reduzida”, aponta a pesquisadora.

O estudo também fez uma avaliação da qualidade dos vinhos produzidos a partir de uvas cultivadas e utilizando métodos tradicionais em um laboratório da Empraba. O resultado, que pode ser conferido no site oficial, foi que os vinhos atenderam  às exigências da legislação brasileira para vinhos finos secos e se destacaram em análises sensoriais conduzidas pela equipe da Escola do Vinho, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE).

Os resultados são um estímulo para a produção de uvas viníferas na região. Além de atrair o turismo, a vitivinicultura diversifica as atividades agropecuárias, especialmente para pequenos e médios empreendedores rurais, e oferece ao consumidor vinhos de qualidade diferenciada em relação aos produzidos no Semiárido”, destaca Patrícia.


A Foto é de: Reprodução/TV GAZETA

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