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sábado, 6 de agosto de 2022

Sanharó: Após troca de cadáveres em hospital, família recebe corpo ‘correto’ e diz que vai processar governo de PE


Parentes de Amilton Gomes da Hora receberam corpo, nesta sexta (5). Cadáver dele chegou a ser enterrado no interior de Pernambuco. Advogado diz que ‘não abre mão da ação judicial’

O caso da troca de cadáveres de dois homens que morreram no mesmo dia, em julho deste ano, em um hospital da rede pública de Pernambuco, no Recife, começou a ser solucionado. Nesta sexta (5), a família de Amilton Gomes da Hora, de 67 anos, informou que recebeu o corpo “correto”. O aposentado tinha sido enterrado no interior do estado e teve que ser exumado, após ordem da Justiça.

A troca dos corpos foi descoberta pela família de Amilton, quando o corpo chegou para os funerais. O aposentado morreu de infecção generalizada no dia 23 de julho, no Hospital Getúlio Vargas (HGV), na Zona Oeste da capital pernambucana.

No mesmo dia, outro homem morreu na mesma unidade. Foi justamente esse corpo que a família de Amilton Gomes da Hora recebeu. Assim, o cadáver do aposentado seguiu para Sanharó, no Agreste, e acabou sendo sepultado pelos parentes dele.

Diante da confirmação da entrega do corpo verdadeiro, o advogado Rosano Apolinário da Silva, contratado pelos parentes de Amilton, disse que vai entrar com uma ação por danos morais contra o governo de Pernambuco. “Foi muito sofrimento para todos. Não abriremos mão disso”, declarou.

O caso foi parar na Polícia Civil, que está fazendo a investigação. Em julho, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), responsável pelo HGV, disse que também iria apurar a troca de corpos.

O caso da troca de corpos começou a ser solucionado a partir de uma ação judicial movida pela família de Amilton, que exigiu a exumação do corpo que estava em Sanharó.

Segundo a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), no dia 2 de agosto, foi apresentado o pedido de autorização judicial para permitir a exumação.

A meta era “permitir a sua identificação por meio dos órgãos da Administração Pública Estadual e a entrega aos respectivos familiares, para que pudessem velá-lo e enterrá-lo”.

Fotografia: Reprodução

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