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terça-feira, 19 de setembro de 2023

Projeto leva oficina de artesanato para mulheres de Buíque, no Agreste pernambucano


O projeto O Sertão Delas - Oficina de Macramê para Mulheres do Sertão, que leva oficinas de macramê, uma arte totalmente manual, foi idealizado e consolidado na Fenearte de 2021, no estande da Secretaria da Mulher de Pernambuco, através da artesã há mais de 15 anos nesta técnica artesanato, Nicole Torkar, e a vereadora de Buíque, Maria Clara Brito. A iniciativa entrou em prática neste ano e tem como principal objetivo a geração de renda e autonomia para mulheres do Agreste pernambucano.
 
No macramê, as amarrações são feitas apenas com as mãos, são os nós que criam a trama e até mesmo desenhos geométricos e por isso, dispensa qualquer tipo de ferramenta, de acordo com a professora do projeto e artesã, Nicole Torkar. “Um dos pontos mais interessantes é a infinidade de peças que podem ser originadas do macramê. Desde peças para decoração da casa como colchas, painéis, luminárias, acessórios como brincos, colares e peças de roupas, como vestidos e saias. Tudo depende da habilidade e criatividade de quem pratica. As formas mais populares do macramê são o ponto ‘festonê’ e o ponto ‘nó duplo’. No primeiro ponto dois fios são usados, um esticado e o outro o enlaça formando nós. Já no ponto ‘nó duplo’: três fios são usados, um esticado no meio e os outros dois enlaçam formando nós”, detalhou a professora.

As oficinas da iniciativa ocorrem mensalmente, em Buíque, no Vale do Catimbau. tendo as aulas divididas em módulos, onde as mulheres aprendem a fazer peças decorativas em macramê, acessórios e roupas. As participantes desenvolvem o trabalho em conjunto, assim todas são alunas e professoras ao mesmo tempo. Quem tem mais facilidade, ajuda a outra. “O principal objetivo desse projeto é gerar renda e autonomia para essas mulheres, para que elas tenham recursos suficientes para sustentar suas famílias e diminuir a necessidade de se sujeitar a determinadas situações vulneráveis. É oficializar uma rede de apoio onde todas ajudam todas quando necessário. E também valorizar e dar visibilidade às mulheres dessa região que são grandes artistas. O Vale do Catimbau é uma fábrica de artistas, berço de mulheres doces e valentes, que já nasceram bordando, criando, crochetando, tecendo um mundo colorido”, pontua Nicole.
 
As mulheres participantes são mulheres pertencentes aos coletivos: @mulheresdosertaope, coordenado por Carol Monteiro e @coletivotrovoada, com a coordenação de Renata Baston. Os planos são conseguir patrocínio e obter material suficiente para abrir a oficina a outras mulheres, já que a procura por vaga é grande. Na realização da oficina, uma parte do material foi doada pela professora, outra comprada por algumas alunas que se disponibilizaram e a outra pela vereadora Maria Clara. “O principal desafio do projeto nesse momento é verba. Estamos correndo atrás de patrocínio para comprar material a fim de melhorar a qualidade da oficina que vem acontecendo com um pouco de improviso e recursos financeiros pessoais da professora que é autônoma e da vereadora Maria Clara, que custeou tudo dessa primeira oficina como o deslocamento da professora e da sua filha de 8 anos de Recife para Buíque, pois ela é mãe solo e não tem rede de apoio. Além, de custear hospedagem e alimentação delas e das alunas durante todo o período das aulas”, disse a artesã.
 
As pessoas interessadas em ajudar na manutenção da iniciativa social podem ajudar através de doação de materiais, como tesoura, fio encerado, rolos de barbante, ganchos para apoiar as peças na parede e tecê-las de uma maneira mais adequada, doação de alimentos para refeições entre as aulas das participantes, entrando em contato pelo telefone (81) 99960- 7572 ou por meio da contribuição financeira, através do Pix, cuja chave é: 81999607572. Para conhecer mais sobre o projeto, acesse o Instagram de trabalho da professora e artesã Nicole, @raizesartesanato. “Pode ser doado alimentação também, pois as aulas acontecem das 8h às 18h e são realizadas algumas refeições nesse período. Não são todas as alunas que possuem recursos financeiros para arcar com essa despesa. Algumas alunas vêm de áreas rurais e a dificuldade de locomoção é grande, então é necessário disponibilizar um transporte que pegue e leve elas com segurança, coisa que ainda não temos. E podem ser feitas doações financeiras também”, explica a professora.

Crédito da Imagem: Divulgação

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