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sexta-feira, 3 de maio de 2024

Técnico em enfermagem é preso por vender atestados médicos falsos em Ipojuca, PE


Um técnico de enfermagem foi preso em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco, nessa quinta-feira (2). Identificado como Guilherme Luiz Lima, de 23 anos, ele foi flagrado vendendo atestados médicos falsos em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Uma captura de tela do WhatsApp mostra o profissional cobrando de uma pessoa valores entre R$ 35 e R$ 70 para falsificar atestados de um, dois e três dias.

Segundo a Polícia Civil (PCPE), ele não era funcionário efetivo da Secretaria Municipal de Saúde, mas trabalhava como substituto na UPA. A polícia apreendeu com ele vários atestados em branco, além de dois carimbos com nomes de médicos. A investigação surgiu da denúncia de um empresário que notou um aumento na quantidade de atestados entregues por funcionários, sempre com o padrão de uma unidade de saúde no Centro de Ipojuca, e não de Porto de Galinhas.

Ainda de acordo com a polícia, após o flagrante, o homem responderá por falsidade ideológica, por utilizar a assinatura e o carimbo de outros profissionais para confeccionar os documentos falsos. O autor seguiu para a Delegacia de Ipojuca, onde foi autuado e prestou depoimento. No dia da prisão, ele entregaria atestados médicos a uma mulher em frente à UPA. O técnico foi preso ainda com os papeis em mãos e confessou o crime durante a abordagem.

Prefeitura se manifestou
Em nota, a Prefeitura do Ipojuca informou que acompanha o caso junto às autoridades policiais e que “dará total apoio às investigações realizadas pela Polícia Civil, além de, internamente, abrirá processo administrativo para apurar as denúncias e aplicar as medidas necessárias”. A gestão também repudiou a conduta do técnico em enfermagem e disse que é “contra qualquer tipo de delito ou situação que possa refletir na má utilização de recursos públicos”.

O que diz o Coren Pernambuco
O Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) informou que o Núcleo de Ética e Disciplina Profissional e a Procuradoria Jurídica da autarquia já estão apurando as circunstâncias que resultaram na prisão. 

“O Coren-PE ressalta ainda que após a análise das informações não descarta tomar as medidas cabíveis de acordo com a Resolução Cofen 706/2022. O Coren-PE aproveita para reiterar o compromisso com a garantia de uma prática profissional de enfermagem ética, ratificando uma assistência de saúde segura à toda a sociedade pernambucana”, disse o texto. 

Crédito da Imagem: Divulgação/PCPE

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