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quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

Como outras religiões veem o Natal e o que seus fiéis fazem no dia 25


O Natal, celebrado em 25 de dezembro, é uma das datas mais importantes para o cristianismo, marcando o nascimento de Jesus Cristo. Para boa parte dos cristãos, é momento de reflexão, celebração e encontro familiar. Mas e para os seguidores de outras religiões presentes no Brasil? De judeus a espíritas, muçulmanos e praticantes do Candomblé, as interpretações e celebrações da data variam bastante.

O Natal e o cristianismo
Desta forma, a data é feriado em muitos países e integra o chamado ciclo do Natal, que vai de 25 de dezembro a 6 de janeiro, período que remete à chegada dos três reis magos à cidade de Belém.

A origem da festa remonta a celebrações pagãs da antiguidade, como o solstício de inverno e cultos ao Deus Sol. No século IV, a Igreja Católica oficializou a data como dies natalis Christi, adaptando festas pagãs para celebrar o nascimento de Cristo.

Entre os símbolos mais conhecidos estão o presépio, que representa a cena do nascimento de Jesus; a árvore, símbolo de esperança e vida; e a troca de presentes, inspirada nos que os reis magos levaram ao menino Jesus.

Evangélicos: Natal como celebração do Salvador
Entre os evangélicos, o Natal é visto como uma data de grande relevância espiritual, embora não seja comemorado por todas as denominações da mesma forma.

Elienay Carine, de 30 anos, integrante da Campanha Evangelizadora da IEADPE, detalha as comemorações da sua igreja:

Na véspera de Natal realizamos uma cantata em frente ao templo, com sete hinos de louvor, envolvendo crianças, jovens e idosos. Celebramos o nascimento de Jesus, que veio para salvar a humanidade, reforçando o amor e a mensagem do evangelho.”

O foco, segundo ela, está no caráter espiritual do nascimento de Cristo e na mensagem de salvação, mais do que em rituais ou símbolos.

Candomblé: o Natal não faz parte das festividades
No Candomblé, religião de matriz africana, Jesus Cristo não ocupa papel central. As celebrações seguem o calendário próprio dos orixás, e o dia não faz parte dos rituais tradicionais.

Caio Buarque, de 21 anos, estudante e candomblecista, explica:

No nosso Candomblé, nação Ketu, não comemoramos o Natal. Algumas casas suspendem atividades por respeito às famílias cristãs, mas religiosamente a data não tem significado. O foco está nos orixás.”

Algumas tradições de Umbanda podem associar santos católicos a orixás, mas, no Candomblé estrito, a celebração passa sem rituais ou festejos.

Judaísmo: Hanukah, a Festa das Luzes
Os judeus não comemoram o Natal, mas dezembro é marcado pelo Hanukah, a Festa das Luzes, que relembra a vitória do povo judeu sobre os gregos há dois mil anos.

Durante oito dias, acende-se o menorá (candelabro de oito velas), simbolizando a luz e a perseverança do povo judeu. A culinária típica inclui bolinhos de batata e panquecas fritas em azeite, e presentes podem ser substituídos por dinheiro.

Islamismo: respeito sem celebração
No islamismo, Jesus (Isa) é reconhecido como profeta, mas o foco maior está nos ensinamentos de Maomé. O Natal não é considerado uma data sagrada.

Os muçulmanos respeitam a data, mas suas celebrações religiosas concentram-se apenas em duas ocasiões principais: o Eid El Fitr, após o Ramadan, e o Eid Al Adha, lembrando a obediência de Abraão a Deus.

Espiritismo: reflexão sobre os ensinamentos de Jesus
O espiritismo vê a festividade como oportunidade de reflexão sobre os ensinamentos de Jesus, sem ritualismo.

Em centros espíritas, a data é marcada por atividades educativas e sociais, como leituras do Evangelho, palestras temáticas, campanhas de doações e visitas a hospitais e comunidades carentes.

Para os espíritas, o mais importante não é o nascimento físico de Jesus, mas a vivência prática de seus valores, como amor, solidariedade e fraternidade.

Convivência religiosa e pluralidade cultural
No Brasil, a diversidade religiosa transforma o Natal em um momento de pluralidade cultural. Enquanto cristãos celebram o nascimento de Jesus com presépios, árvores e presentes, outras religiões reforçam seus próprios valores e tradições.

A data, portanto, vai além de rituais específicos: torna-se uma oportunidade de reflexão, convivência e fortalecimento de laços familiares e comunitários, evidenciando a riqueza e a diversidade do país.


Com Imagem de: FreePik

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