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quinta-feira, 7 de março de 2019

Passa de cem, o número de relatos de agulhadas durante o carnaval, no Grande Recife

A informação vem do G1 PE -

Mais de cem pessoas foram atendidas no Hospital Correia Picanço, no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife, após relatarem terem sido agredidas com seringas de agulha durante o carnaval no Grande Recife, até a manhã desta quinta-feira (7), segundo a unidade de saúde. O resultado do exame realizado nas vítimas não foi divulgado. 

A Polícia Civil de Pernambuco abriu um inquérito para investigar os casos e está montando uma delegacia móvel na unidade de saúde para facilitar que a população registre as denúncias.

“É um movimento atípico, totalmente excepcional. Fugiu muito do que é o nosso padrão de número de atendimentos, principalmente por ser uma época de feriado. Então, leva a crer que aconteceu alguma coisa fora do comum”, explica o diretor médico do hospital, Thiago Ferraz. 

O hospital é referência no atendimento de doenças infecto-contagiosas. Segundo Ferraz, até a manhã da quarta-feira (6), eram 25 atendimentos. Nas 24 horas seguinte, o número é, ao menos, quatro vezes maior.

“Após a divulgação das notícias, mais pessoas vieram ao nosso atendimento. Do plantão de ontem [quarta] até as 7h de hoje [quinta], a gente passou para mais de 100 pessoas sendo atendidas com a queixa de que sofreram algum tipo de agulhada furada durante o carnaval”, afirmou Ferraz.

As pessoas chegam com relatos de terem sido furadas, principalmente, nas costas e no braço. “O ferimento é uma lesão puntiforme, é um ponto no braço nas costas. Parece como se tivesse recebido uma vacina ou injeção”, explicou.

Investigação
Além da abertura de inquérito, a Polícia Civil informou que vai enviar um ofício ao Hospital Correia Picanço para identificar as declarações das vítimas que foram buscar atendimento médico na unidade de saúde, para apurar o crime de “exposição ao risco à vida de outrem por transmissão de moléstia grave”.

A corporação também pede que as vítimas que procuraram a unidade de saúde também registrem boletins de ocorrência. Cada caso vai motivar a abertura de inquéritos distintos. Uma delegacia móvel funciona, a partir da tarde desta quinta-feira (7), no Correia Picanço para facilitar as denúncias.

Relatos
Na manhã desta quinta-feira (7), outras pessoas foram ao Correia Picanço buscar atendimento. Algumas preferiram não se identificar, mas mostraram os locais onde foram atingidas.

"Eu estava voltando para casa na terça (5), por volta das 3h30, quando senti uma picada. Em seguida, o meu braço ficou dormente. Procurei o hospital depois que vi as reportagens sobre o assunto", conta a secretária Rita de Cássia Correia, de 42 anos.

Entenda o caso
Na terça-feira (5), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) havia contabilizado pelo menos dez pessoas que procuraram o Hospital Correia Picanço após sentirem picadas de agulha durante o carnaval. Na quarta (6), o número subiu para 25.

Todos os pacientes foram liberados, segundo a SES. Antes, no entanto, tomaram medicamentos que são ministrados para prevenção ao vírus HIV. Eles também receberam a orientação para voltar à unidade de saúde em 30 dias, prazo necessário para a conclusão desse tratamento.

O diretor do Correio Picanço esclareceu que, apesar da preocupação da população, o risco de infecção por HIV nos casos é baixo. "O risco de transmissão em relação ao HIV para lesões perfuro-cortantes é baixa, menor que 0,5%", afirmou, acrescentando que todos recebem o coquetel.

Imagem: Reprodução/TV Globo

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