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No Brasil, os professores de escolas públicas ganham cerca de 74,8% do que profissionais assalariados de outras áreas, o equivalente a 25% a menos que os demais trabalhadores, de acordo com o relatório do 2° Ciclo de Monitoramento das Metas do Plano Nacional de Educação (PNE) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O documento divulgado, nesta quinta (7), indica que entre 2012 e 2017 o salário dos professores tiveram um acréscimo na renda de 2%, enquanto o dos demais profissionais teve perda de 11,1%.
No ano passado, o piso salarial dos professores – valor mínimo a ser pago para profissionais em início de carreira, com formação de nível médio e carga horário de 40 horas semanais – era de R$ 2.135,64. Os maiores salários brutos foram constatados no Distrito Federal (R$ 6.661,07) e em Roraima (R$ 4.743,04). Os menores eram os de Alagoas (R$2.754,91) e do Ceará (R$2.555,37). Em 2018, o piso é de R$ 2.298,80.
O relatório também aponta que muitos professores não são formados na área que atuam. Em 2016, na educação infantil, 53,4% não possuíam qualificação superior adequada à área que lecionam. Já no ensino fundamental, o percentual era de 49,1%, e no ensino médio o número chegou a 39,6%.
Aproximar o rendimento médio bruto mensal dos professores do nível superior com o dos demais profissionais de educação até 2020 é, desde 2014, uma das metas do PNE. O plano estabelece estratégias para melhorar a formação desde o ensino infantil até a pós-graduação e deve ser totalmente cumprido até 2024.
Fotografia: Reprodução da internet
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