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sábado, 10 de setembro de 2016

PESQUEIRA SEM ÁGUA NAS TORNEIRAS

A informação é do Portal FOLHApe -

Torneiras secas para mais de 65 mil pessoas. A barragem de Pão de Açúcar, localizada em Pesqueira, no Agreste do Estado, chegou ao seu pior quadro. Da capacidade de 30 milhões de metros cúbicos, apenas 0,3% resistem. E a população - que já amargava o abastecimento de uma única vez por mês - deve enfrentar ainda mais dificuldades. De acordo com a Compesa, o volume baixo não consegue mais ser captado pela rede, passando a suprir apenas os carros-pipa. 

A estimativa é de secar totalmente em 45 dias. Os veículos são a única alternativa para levar água ao comércio e residências, com a esperança na chegada das chuvas. A companhia conta com investimentos em estações e adutoras, na ordem de R$ 80 milhões, mas que só devem despontar no fim de 2017.

“Hoje contamos com 10 veículos para atender a cidade, incluindo também as escolas. Estamos em fase de contratação para dobrar esse número. A frequência de viagens também será ampliada, passando de duas para quatro vezes ao dia”, explicou o gerente regional Gilvandro Silva. Segundo o gestor, o quadro de escassez se repete no reservatório de Afetos, unidade de apoio instalada na mesma cidade. A água desapareceu por completo do depósito, que contava com 1,5 milhão de litros. “Já estávamos conscientes de que a situação era crítica. A adutora de Moxotó é uma importante solução, mas trata-se de uma obra de longo prazo”, ressaltou Silva.

Moradora de Pesqueira, a dona de casa Luzinete Ferreira, 66, lamenta a situação. O arrocho nas torneiras preocupa e tira o sono. “Já gastamos quase R$ 200 com a compra de água a cada semana e agora pode piorar. Quem tem poço e vende a água deve cobrar ainda mais caro”, afirmou. Na cidade, a falta d’água acabou impulsionando uma nova atividade, atenuando o desemprego. Quem não tem ocupação formal, acaba saindo às ruas, oferecendo a procura de poços e o enchimento de tonéis.

A falta d’agua no Agreste já foi mostrada pela Folha de Pernambuco, no último mês, visitando diversas barragens. O colapso também está presente em municípios como Surubim e Belo Jardim, além de Sanharó, Tacaimbó e São Bento do Una. Vista como uma alternativa enquanto a Adutora do Agreste não sai do papel, a Adutora do Moxotó vai possibilitar o bombeamento de até 450 litros de água por segundo da transposição do rio São Francisco para 325 mil beneficiados. “Trata-se de uma obra estruturadora que vai levar água para sete cidades, que ficarão livres do rodízio de abastecimento”, disse o diretor técnico e de engenharia da Compesa, Rômulo Aurélio de Souza.

Imagem: Alfeu Tavares/Arquivo Folha PE

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