A torcida do Náutico protagonizou o maior público dos Aflitos, neste domingo (10), sob um sol efervescente no Recife. Dentro de campo, o time até sofreu, mas acordou no segundo tempo e venceu o Retrô por 1 x 0. Patrick Allan foi o herói alvirrubro, autor do gol solo.
Ninguém chora, ninguém ri no primeiro tempo
Por se tratar de uma decisão, a partida começou tensa. Entretanto, o Timbu tentou tomar as rédeas do jogo logo cedo. Aos três, Patrick Allan cobrou falta fechada, Ray Vanegas cabeceou, porém mandou para fora. A resposta do Retrô veio no minuto seguinte, quando Fernandinho arriscou de fora da área e também errou o alvo.
Aos poucos, a temperatura do jogo ia aumentando, fazendo jus ao sol que pairava na Rosa e Silva. Ambas as equipes passaram a explorar a velocidade, geralmente pelos lados do campo, bem como os passes longos. Faltava, contudo, um pouco mais de capricho. Além disso, o nervosismo falava mais alto.
Tentando ser mais afoito no terço final, a Fênix conseguiu acertar a meta de Vágner. Jean cobrou falta de longe e o arqueiro alvirrubro fez a defasa sem maiores problemas. O Náutico deu o troco aos 30. Patrick Allan cobrou mais uma falta na área, e dessa vez foi Evandro quem errou o alvo.
Os visitantes mais uma boa chance sete minutos mais tarde. Após bola levantada na área, Radsley escorou para trás e Fernandinho emendou um voleio. O chute, no entanto, saiu por cima. No último lance de perigo do primeiro tempo, Diego Matos até pegou bem na bola, mas parou na defesa de Paulo Ricardo, já nos acréscimos.
Náutico acorda no segundo tempo
A inércia alvirrubro ficou no primeiro tempo. Logo no início da etapa final, veio o gol. Arnaldo cruzou na área, Jean tentou cortar, mas deu “passe” açucarado para Patrick Allan. O meia não titubeou, fuzilando Paulo Ricardo, para fazer 1 x 0.
O gol serviu pra incendiar de vez a torcida vermelha e branca nos Aflitos. Porém, pouco depois, aos 13, veio um susto. Giva recebeu passe em profundidade, cruzou e Radsley empurrou para o fundo das redes. A arbitragem, no entanto, assinalou impedimento após auxílio do árbitro de vídeo.
Em vantagem, o Alvirrubro tentou cadenciar o ritmo, mas ainda assim seguiu assustando. Aos 24, Kauan Maranhão teve a chance de ampliar, mas errou o alvo. Com 30, o Náutico pediu pênalti. A bola até tocou no braço do defensor retroense, mas o árbitro nada marcou, mesmo com o auxílio do VAR.
Quando relógio se encaminhava para os últimos minutos finais, por pouco o Timba não ampliou. Luiz Paulo cruzou na área e Fernandinho, o do Náutico, mandou por cima da meta. Fato é que o resultado já interessar aos donos da casa, que se contentaram.
Crédito da Imagem: Júlio Gomes/LeiaJá
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