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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

ORIGEM DA BANCADA FEDERAL PERNAMBUCANA

Com informações do Blog de Inaldo Sampaio -

Num dos seus últimos estudos sobre a futura composição da Câmara Federal, a Transparência Brasil chegou à conclusão de que 50% dos 513 deputados eleitos são parentes de políticos, sendo que esse percentual vai a 80% no Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba. No caso de Pernambuco, o percentual é intermediário: 64% da bancada federal é constituída por pessoas que já tinham parentes na política e 36% que não tinham. 

São parentes de políticos Anderson Ferreira, Daniel Coelho, Bruno Araújo, João Fernando, Tadeu Alencar, Adalberto Cavalcanti, Eduardo da Fonte, Fernando Filho, Danilo Cabral, Betinho Gomes, Mendonça Filho, Ricardo Teobaldo, Wolney Queiroz, Kaio Maniçoba, Felipe Carreras e Sebastião Oliveira. Chegaram lá sem a força do parentesco Jarbas Vasconcelos, Sílvio Costa, Gonzaga Patriota, Jorge Corte Real, Pastor Eurico, Zeca Cavalcanti, Luciana Santos, André de Paula e Marinaldo Rosendo.

Pacto pelo entendimento

Os deputados federais eleitos Anderson Ferreira e Sebastião Oliveira começaram a se entender sobre o futuro do PR em Pernambuco. Pelo acordo celebrado na última 2ª feira, deputado que foi majoritário em determinada cidade ficará com o controle do respectivo diretório municipal. Não foi definido ainda qual será o espaço de Sebastião e de seu grupo na futura executiva do partido, nem o tempo de duração do mandato de Anderson no cargo de presidente regional.

Folha – Se o Estado do Paraná, que é um dos mais ricos do país, vai ter que tomar dinheiro emprestado (R$ 800 milhões) para pagar o 13º dos seus servidores, o que será de Pernambuco que tem uma receita bem inferior? “Aqui nós vamos pagar rigorosamente em dia a folha de novembro, dezembro e o 13º, mesmo com aperto”, garante o governador João Lyra Neto.

É por aí? – O TCU recomendou ao Congresso que não ponha recursos no OGU de 2015 para a Refinaria Abreu e Lima, onde contratos teriam sido superfaturados. Mas esta é a solução?

Recuo – Após a bravata do “pós eleições”, o prefeito Geraldo Júlio não fala mais em fazer oposição ao governo de Dilma Rousseff. Caiu na real e defende que o PSB fique independente.

Silêncio – Aluísio Lessa e Waldemar Borges foram orientados pela cúpula do PSB a não dar mais entrevistas sobre a mesa diretora da Alepe para não melindrar Guilherme Uchoa (PDT).

Reação – Advogados que atuam no Tribunal Regional Eleitoral estavam ontem apavorados com a versão segundo a qual uma parenta do senador pemedebista Romero Jucá poderia ser indicada pelo Tribunal de Justiça para fazer parte daquela Corte na quota que cabe à OAB-PE.

Vitória – O deputado estadual e federal eleito, Sebastião Oliveira (PR), realizou uma festa em Serra Talhada, sua terra, só para comemorar os votos que obteve lá nas últimas eleições: 18.399. “Foi a maior votação que a cidade já deu a um candidato à Câmara Federal”, festejou.

Medalha – Por proposta do deputado Alberto Feitosa (PR), o presidente nacional do PR, Alfredo Nascimento, vai receber uma medalha na Alepe por relevantes serviços prestados a Pernambuco como ministro dos transportes no governo Lula, entre eles a liberação de verbas para a duplicação das BRs 232 (Caruaru-São Caetano), 408 (TIP-Carpina) e 104 (Caruaru-Santa Cruz do Capibaribe).

Estupro – Relator, na Câmara Federal, da Lei de Responsabilidade Fiscal, o ex-deputado e ex-governador Joaquim Francisco (PSB) define como “estupro” ao diploma legal, aplaudido pelo mundo inteiro, o projeto de Dilma Rousseff, enviado ao Congresso, propondo alterações na LDO para abater do superávit primário (poupança para pagamento de juros) as obras do PAC e as desonerações fiscais.

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