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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

GESTO DE ESTADISTA

Com informações do Blog do Magno Martins -

A decisão do governador Paulo Câmara (PSB), de criar um grupo de trabalho para rever o contrato de manutenção da Arena Pernambuco em parceria com a Odebrecht, foi acertada e corajosa. Estado pobre não se pode dar ao luxo de torrar R$ 90 milhões por ano para manter um verdadeiro elefante branco, herança maldita da Copa do Mundo no Brasil em 2014.

“Foi uma atitude equilibrada, em defesa de Pernambuco. Foi, mais do que isso, um gesto corajoso e digno de estadista”, interpreta o marqueteiro Marcelo Teixeira, da Makplan. A coragem, segundo ele, se dá sobretudo, do ponto de vista político, pela empresa responsável pela PPP (Parceria Público Privada), a Odebrecht, está envolvida até o talo na operação Lava Jato, atingindo políticos pernambucanos.

Teixeira diz que é preciso ter elevado espírito público para meter a mão na cumbuca e suspender todos os contratos e pagamentos, além de não escriturar os 192 hectares próximos à Arena, que o ex-governador Eduardo Campos prometeu doar a Odebrecht para construção de edifícios residenciais e comerciais sem a empresa pagar um só tostão ao Estado.

“Isso é o que se chama de preservação do interesse público. Temos também que reconhecer que o ex-governador João Lyra Neto, mesmo pressionado, não assinou a escritura de doação”, acrescenta o marqueteiro, lembrando que o governador Paulo Câmara sabe que, hoje, a CEF nem qualquer outra instituição financia nada para Odebrecht.

Teixeira adverte que o Estado, ao passar a escritura, só vai contribuir para engordar mais ainda o patrimônio da empreiteira. “É assim, com decisões corajosas e equilibradas, que um governante pavimenta o caminho para uma grande administração”, afirma.

PRECEDENTE – Raul Jungmann (PPS) garante que se não tivesse encontrado respaldo na lei não teria assumido o mandato de deputado federal, porque a decisão implicaria, num primeiro momento, em renunciar ao mandato de vereador do Recife. Um dos precedentes que garantiram o seu recurso foi o do ministro dos Transportes, Antônio Carlos, que, vereador de São Paulo, assumiu como suplente a vaga de Marta Suplicy no Senado, sem ser obrigado a renunciar ao mandato de vereador.

Banho de cuia – A população do Recife deve se preparar para um duro racionamento de água, segundo previu, ontem, o presidente da Compesa, Roberto Tavares, que teve encontro com o governador no início da noite. O racionamento, segundo ele, já é uma realidade em diversas áreas da Zona Norte da RMR, uma vez que o Sistema Botafogo – responsável pelo abastecimento dos municípios de Olinda, Paulista, Igarassu e Abreu e Lima – está com apenas 16% da sua capacidade de armazenamento.

Exemplo cearense – Responsável pela convocação de uma audiência pública sobre a seca, o deputado Miguel Coelho (PSB) diz que Pernambuco, que tem hoje o menor índice de reservas hídricas do Nordeste, deveria se espelhar no Ceará. “Lá, existe água acumulada nos reservatórios para a travessia de uma seca de até dois anos”, destacou.

Vassourada na Transposição – A Construtora Mendes Júnior demitiu cerca de 2,5 mil funcionários que trabalhavam nas obras da Transposição do São Francisco. A empresa estaria com dificuldades para receber repasses do Governo Federal em função de ser uma das empreiteiras investigadas pela operação Lava Jato da Polícia Federal que investiga denúncias de desvios e corrupção na Petrobras. A maioria atuava no canteiro de Salgueiro.

Dilúvio sertanejo – Enquanto na Região Metropolitana a Compesa se prepara para montar um programa emergencial de racionamento de água, em Serra Talhada, a 430 km do Recife, o prefeito Luciano Duque (PT) conclui levantamento dos prejuízos causados por uma tromba d água que, em meia hora, resultou em 75 mm de chuvas torrenciais, destruindo casas e deixando famílias desabrigadas.

CURTAS

COMISSÃO – Em Brasília, o deputado Zeca Cavalcanti (PTB) apresentou requerimento propondo a criação de uma comissão parlamentar para acompanhar as ações do Governo Federal de combate à seca. “Há 45% de chance da quadra chuvosa ser abaixo da média no Nordeste”, observa.

PRESTÍGIO – Na homenagem que recebeu ontem em Brasília, tendo o seu nome no novo prédio da CNI, o ministro Armando Monteiro Neto, do Desenvolvimento, mostrou quanto é prestigiado, tendo atraído para o evento até o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Perguntar não ofende: Sai hoje mesmo a relação dos políticos envolvidos na operação Lava Jato?

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