Os transplantes de órgãos, em Pernambuco, tiveram, em 2011, um aumento de 20% em relação ao ano passado. Este ano, de 1º de janeiro até hoje, foram realizados 1.081 procedimentos, contra 895 do mesmo período de 2010. Destaque para os implantes de córnea (650), rim (197), medula óssea (112) e fígado (104).
“Esse é resultado de campanhas de conscientização, que fazemos ao longo do ano, e do trabalho dos profissionais que atuam nas comissões intra-hospitalares de transplantes de Pernambuco, responsáveis pela orientação tanto de médicos e enfermeiros como de acompanhantes com pacientes com quadro de morte encefálica”, explica o secretário estadual de saúde, Antonio Carlos Figueira.
Apesar dos bons resultados, a lista de espera por um órgão ainda é grande: 3.344 pessoas. As maiores filas são para rim (1.877), córnea (1.287) e fígado (169). Coração, com seis pessoas na lista, tem uma longa espera devido ao baixo número de doações desse órgão.
Doação
O primeiro passo para o transplante deve ser dado pelo possível doador, ao informar a família sobre sua intenção de doar. No caso de morte encefálica (cérebro paralisa suas funções, mas o coração permanece batendo) do paciente, os parentes devem procurar o médico responsável para assinar um termo de doação. A partir daí, a central encaminhará o órgão para um receptor compatível. A decisão deve ser rápida, para que o transplante seja bem-sucedido.
Vale salientar que o corpo do doador não fica mutilado, como muita gente pensa. É fundamental lembrar ainda que a idade não determina se alguém pode ou não ser um doador. Os pré-requisitos são os mesmos exigidos para um doador de sangue: não apresentar doenças contagiosas (a exemplo de hepatite e Aids), câncer com metástase, leucemia e ter sido usuário de drogas. Mais informações sobre transplantes podem ser obtidas através do telefone 0800-281-2185.
Informações: BLOG DA FOLHA
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