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quinta-feira, 20 de março de 2014

APOIO DO DEM A CAMPOS MUDA OPOSIÇÃO EM PE

A iminência do DEM em apoiar a candidatura do secretário da Fazenda de Pernambuco, Paulo Câmara, indicado pelo governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) para disputar a sua sucessão, praticamente coloca um ponto final na gritaria feita pelo principais partidos que fizeram oposição aos seus quase sete anos de mandato à frente do Executivo Estadual. Antes do DEM, o PMDB e o PSDB já haviam aderido ao governador. Atualmente, os maiores opositores são os agora ex-aliados PT e PTB, que estão prestes a se unir em uma aliança para derrotar Câmara na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas.

O ingresso do DEM na campanha socialista já era esperado. Inimigo figadal do PT em nível nacional, o partido – que encolheu drasticamente nas últimas eleições – encontrou-se numa sinuca de bico quando a legenda petista anunciou que deveria apoiar a postulação do senador Armando Monteiro Neto (PTB) ao Governo do Estado. Além disso o DEM, que sempre esteve no campo da oposição ao governo Campos em nível estadual, apoia em nível nacional a candidatura presidencial do senador mineiro Aécio Neves (PSDB). O detalhe é que em Pernambuco o PSDB ingressou no Governo Campos no inicio deste ano, isolando ainda mais os democratas em Pernambuco.

Entre escolher uma candidatura própria com poucas ou nenhuma chance de disputar o pleito de outubro de forma competitiva ou aliar-se ao PTB, e consequente cair  em uma contradição sem volta ao tentar explicar ingressar uma chapa que tem no PT a sua principal base de apoio, o DEM preferiu escolher o que considera o menor dos males: apoiar a candidatura de Paulo Câmara para o Governo do Estado e fechar com Aécio em nível nacional.

A reaproximação do DEM  com Eduardo Campos começou em 2012, quando o governador já havia reatado com o senador e ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB) após quase 20 anos de afastamento político. Mendonça Filho, presidente do DEM em Pernambuco foi vice de Jarbas em seus dois mandatos como governador. E se Mendonça conseguiu pouco mais de 2% dos votos na última eleição para disputar a prefeitura da capital – quando não contou nem com o apoio de Jarbas e nem de Campos –  Jarbas não conseguiu eleger o filho como vereador, mesmo tendo ao seu lado a força do governador. E se o fato não teve tanto peso para Jarbas, Mendonça viu que a sua base depende basicamente dos votos que detém, principalmente no Agreste pernambucano.

Além do mais, o PSDB e o PSB fecharam acordos para evitar um embate direto entre os presidenciáveis Aécio Neves e Eduardo Campos. A costura entre as legendas, que contou em grande parte com o poder de articulação do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB), falecido há duas semanas, previa que nenhuma das legendas causaria problemas nos estados de origem dos candidatos. Desta forma, o PSDB acabou ingressando no Governo Campos no início deste ano, assegurando o apoio em torno da candidatura de Paulo Câmara.

Sem outra opção, Mendonça Filho acabou cedendo à pressão e atualmente fecha os detalhes em torno do apoio a postulação do PSB. O ingresso do DEM deve ser seguido nos mesmos moldes pelo Solidariedade. Enquanto o SDD deverá marchar em nível nacional ao lado de Aécio neves, em Pernambuco a sigla tende a acompanhar o DEM na marcha de apoio ao PSB.

Informa o PE247

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