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terça-feira, 25 de março de 2014

MESMO FECHADO COM PTB, PT CONTINUA RACHADO EM PERNAMBUCO

A oficialização do apoio ao senador Armando Monteiro (PTB-PE) na eleição para governador de Pernambuco, em outubro, não foi o suficiente para pacificar os ânimos internos no Partido dos Trabalhadores. Contrário ao apoio da legenda ao parlamentar petebista, o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto, afirmou que reunirá todos os delegados que votaram contra a aliança entre as duas legendas para tentar reverter a decisão. Dos 264 delegados, cerca de 58% votaram a favor e 42% contra a união entre petistas e petebistas no estado, segundo Barreto, que já havia colocado o seu nome à disposição do PT para concorrer ao Palácio do Campo das Princesas.

O fato é que duas candidaturas – uma de Armando e outra do PT – aumentariam as chances de a disputa ser definida ainda no primeiro turno em Pernambuco, onde o secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), indicado pelo seu correligionário e governador- presidenciável Eduardo Campos, disputará o Executivo pernambucano.

No entanto, Barreto diz que o lançamento de uma postulação pelo Partido dos Trabalhadores é o melhor caminho para a política no estado e para a legenda. “Não vou pelo cálculo eleitoral”, declarou. “A candidatura própria resguarda o legado, as bandeiras do PT”, complementou.

De acordo com o dirigente, a maioria dos filiados do PT votou a favor do lançamento de uma candidatura própria no Processo de Eleições Diretas (PED), que ocorreu em novembro do ano passado. “Nesta semana, vou reunir o grupo que votou contra para discutir o cenário eleitoral. A convenção ainda está longe. Vamos construir um diálogo interno”, afirmou.

Barreto integrou a ala do PT que apoiou o então prefeito do Recife, João da Costa, em 2012, na prévia partidária, quando o gestor disputou contra o deputado federal na época Maurício Rands (hoje no PSB). Diante da maior crise política da legenda, o parlamentar era apoiado pelo senador Humberto Costa, pelo deputado federal e ex-prefeito da Capital João Paulo e pelo governador Eduardo Campos. Devido ao clima intenso dentro da sigla, a cúpula nacional cancelou a disputa e oficializou Humberto Costa como pré-candidato, mas o PT perdeu a eleição após 12 anos sob o comando da prefeitura.

Tanto Humberto Costa, da corrente Construindo Um Novo Brasil, como João Paulo, da Mensagem ao Partido, apoiaram a união do PT com o PTB. Por sua vez, João da Costa, que não manifestou apoio a Humberto Costa no pleito municipal daquele ano e recebeu o apoio de Barreto na prévia, já havia manifestado sua posição favorável à união entre petistas e petebistas no estado.

Informa o PE247

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