Eduardo Batista não escondeu de ninguém. Apesar de o Sport estar na final da Copa do Nordeste, quer terminar o hexagonal do título na primeira colocação. Para isso, precisava vencer o lanterna Porto na Ilha do Retiro, neste sábado. E o Leão, com força máxima, cumpriu com sua obrigação e garantiu sua classificação antecipada para a semifinal. A vitória, porém, foi a pela margem mínima, e em noite de atuação coletiva muito abaixo do desejável. Para bater o Porto por 1 a 0, o Sport ainda contou com um erro do árbitro, que viu pênalti em falta fora da área.
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| Foto: SPORT CLUB |
Diante de um Porto modificado e com vários atletas inexperientes, o Sport aparentou, nos minutos iniciais, que não encontraria dificuldades para construir um resultado positivo. Com dez minutos, a equipe rubro-negra chegou duas vezes com perigo. Contudo, passado o nervosismo inicial, os garotos do Gavião se acalmaram e se fecharam defensivamente, em diversas ocasiões com os dez jogadores de linha em seu meio-campo defensivo.
O Sport bem que dominava a posse de bola, não dando brechas para que o adversário sequer criasse algum lance de perigo. Entretanto, com uma circulação de bola lenta, os rubro-negros não eram capazes de furar o ferrolho defensivo adversário. Assim, preso à marcação, o Sport só levava perigo em chutes de fora da área, como aos 16 minutos, em boa jogada de Ewerton Páscoa e aos 27, quando Neto Baiano quase marcou um golaço da intermediária do Gavião.
Somente aos 35 minutos Magrão fez sua primeira defesa na partida, em um chute de fora área. E justamente na fase em que o Porto começava a se arriscar em campo, partindo com mais frequência para o ataque, o Sport passou a apostar no jogo direto. E foi em uma dessas bolas longas que, aos 41 minutos, Aílton avançou pelo lado esquerdo e foi derrubado por Mardley, na entrada da área. O árbitro, equivocou-se. Pensou que o meia estivesse na área e marcou pênalti. Neto Baiano, que não tinha nada com isso, bateu e colocou o Leão à frente do placar.
Segundo tempo
A pausa para o intervalo não alterou em nada a postura de ambas as equipes em campo. Quem esperava um Sport mais incisivo, partindo com maior circulação e objetividade, enganou-se. O Porto, naturalmente, manteve-se cerrado em seu sistema defensivo, à espera de um contra-ataque que não chegava.
Contudo, jogando em casa e com força máxima, era do Sport a obrigação de buscar romper o paredão defensivo do Gavião. O Leão, porém, amarrado por sua circulação de bola lenta, não transformava a posse de bola em chances reais de gol. A exceção vinha nas bolas paradas. Aos 25 minutos, em belíssima cobrança de Aílton, Thiago teve que esticar todo para buscar a bola no ângulo esquerdo da barra que defendia.
Nos 15 minutos finais, o jovem Érico Júnior, que havia entrada no lugar de Felipe Azevedo, tentou pôr fogo na partida, buscando criar lances pelas pontas, aproveitando sua velocidade. Apesar das tentativas do garoto, o placar se manteve inalterado. E o Sport venceu pelo placar mínimo: 1 a 0.
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