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quinta-feira, 20 de março de 2014

SPORT VENCE O SANTA CRUZ, NOVAMENTE, E ESTÁ NA FINAL DA COPA DO NORDESTE CONTRA O CEARÁ

Num jogo marcado pela péssima atuação do árbitro Sandro Meira Ricci, o Sport venceu o Santa Cruz novamente, desta vez por 2×1, na noite desta quarta (19), no Arruda, e confirmou sua vaga na decisão da Copa do Nordeste, condição que o clube alcançou pela última vez em 2001. O adversário leonino será o Ceará, que mesmo perdendo para o América-RN por 2×1, carimbou o passaporte por ter feito 4×0 no primeiro jogo. A primeira decisão será no dia 2 de abril, na Ilha. O jogo da volta, no dia 9, na Arena Castelão.

Patric comemora o gol que deu a vitória ao Sport.
Foto: JC Imagem
Antes de a bola rolar, o mistério que envolveu as vésperas do confronto não se concretizou, principalmente por parte dos tricolores. Quem esperava Jefferson Maranhão, Natan ou qualquer novidade pelos donos da casa enganou-se redondamente. Os tricampeões estaduais entraram com a mesma formação que goleou o Porto no sábado. No Sport, Danilo foi o escolhido para substituir Ananias, como já acontecera no domingo, na partida com o Salgueiro.

Sem novidades na escalação, quase tudo foi o mesmo quando a bola começou a rolar. Alguém esperava muitas faltas? Jogo truncado no meio? Quem respondeu sim, desta vez acertou. A sutil diferença é que o Sport marcou uma linha abaixo do que faz normalmente nos primeiros três minutos. Os dez jogadores de linha posicionavam-se no campo defensivo. Mas a pressão do Santa foi apenas territorial.

Depois do tempo citado acima, o trio ofensivo dos visitantes adiantou-se até a linha divisória do gramado e tirou um pouco o adversário de seu campo. Foi aí que a partida ganhou em faltas, poucas sequências de passes corretos e nenhum trabalho para os dois goleiros. O lance estranho aconteceu aos 19. Éverton Sena dividiu uma bola no alto com Neto Baiano e entrou com o cotovelo na nuca do atacante leonino. Na sequência da jogada ele tentou cortar dando uma bicicleta e acertou de raspão o rosto de Danilo. Pelas duas faltas temerárias, foi expulso.

O Sport não aproveitou para pressionar o Santa. Preferiu trocar mais passes para gastar o tempo. E nessa paciência foi chegando perto da área. Aos 26, Felipe Azevedo cortou para a meia-lua e chutou rasteiro. Tiago Cardoso esticou-se e mandou a escanteio. Cinco minutos depois, o árbitro que todo mundo queria por ser, indiscutivelmente o melhor, tanto que vai para a Copa do Mundo, errou feio. Felipe Azevedo de um chapéu em Renan Fonseca e Leandro Souza veio por trás para tentar o corte. O atacante do Sport chutou o vento e Ricci interpretou como falta, ou melhor, pênalti. Leandro Souza, que pela lógica do árbitro deveria ser expulso, ficou com o amarelo.

Neto Baiano foi para a cobrança e acertou uma bomba na trave esquerda. O pênalti perdido pelo rival encheu os tricolores de brios. Mesmo com um a menos, todos procuravam colaborar com a marcação. Era normal ver Caça Rato se atirando em qualquer dividida. Mas só na base da força era pouco. O Sport manteve o controle até Leandro Souza, numa disputa sem perigo iminente nenhum, inclusive na área do Sport, entrou de sola no tornozelo de Durval. Amarelo. Como a primeira advertência fora no inexistente pênalti. O primeiro erro do árbitro custou o segundo jogador do Santa na partida.

A única coisa que o Sport poderia querer depois disso seria um gol. E ele veio, mas sem erros. Renê cruzou da esquerda e Rithely aproveitou a falta de um zagueiro no Santa. Subiu entre Renan e Nininho para cabecear sem chance para Tiago Cardoso.

O tricolor voltou para o segundo tempo com Memo no lugar de Caça Rato para recompor a defesa. Mas quem fez a diferença foi Patric. Por descuido ou falta de concentração, o lateral deu um presentão para Leo Gamalho, que não fez cerimônia. Dominou e chutou forte no canto. A um minuto estava tudo igual. Mas o gol não serviu de alento nem mudaria o resultado do confronto nem o jogo que se desenrolaria até o fim da partida.

O Santa não tinha como jogar em velocidade porque, para ele, o campo estava grande demais. A ligação direta defesa-ataque não surtia efeito porque havia um atacante, que não é veloz, marcado por dois zagueiros. A jogada individual também nadava porque o todo time – com exceção de Leo Gamalho – postava-se bravamente à frente da área para evitar o pior.

O que restaria?
Ao Sport martelar, marcar a saída de bola e bombardear Tiago Cardoso até conseguir uma goleada histórica.
Ao Santa, evitar o vexame.

O que aconteceu, realmente?
O time visitante conseguiu colocar-se à frente do placar aos dez minutos. Patric redimiu-se do erro com uma bomba de fora da área. A bola desviou em Luciano Sorriso e entrou no canto oposto de Tiago Cardoso. A partir daí o Sport deu nítido sinal de que não faria um bombardeio, fosse para os jogadores se preservarem, já que a maratona ainda está na metade, fosse também por respeito aos companheiros de profissão que estavam com camisas diferentes.

Os rubro-negros trocaram muitos passes entre o círculo central e área coral, com poucas finalizações, mesmo de média ou longa distância. Quando retiam a bola, quem quer que fosse do Santa Cruz dava um chutão para frente. Gamalho e Oziel que se virassem. E assim os dois times levaram o jogo em banho-maria, com exceção de uma tabela de Memo com Nininho, que este último chutou em cima de Magrão.

Com nada mais a acontecer, o árbitro Sandro Meira Ricci acrescentou mais um erro para sua fraca atuação no clássico. Aos 40 minutos, Felipe Azevedo disputou uma bola com Nininho e o juiz viu uma agressão do camisa 11 do Sport. Mandou o vermelho direto. O último ato para corroborar o pior em campo.

Informa o BLOG DO TORCEDOR

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