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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

DILEMA DO PSB: SER GOVERNO OU OPOSIÇÃO

Com informações do Blog de Inaldo Sampaio -

Sem Eduardo Campos na presidência, o PSB caminhará rapidamente para ser o que foi até 2006 antes de conquistar seis governos estaduais: um partido nanico. É improvável que continue crescendo com a atual executiva, predominantemente pernambucana, e que vá manter-se unido no segundo governo de Dilma Rousseff. O seu grande drama no momento, aliás, é decidir se volta ao governo ou se permanece na oposição. 

Defendem o retorno ao governo, entre outros, os governadores Camilo Capiberibe (não reeleito) e Ricardo Coutinho (reeleito), os senadores Lídice da Mata (BA), Antonio Carlos Valadares (SE) e João Capiberibe (AP). E o ex-presidente nacional do partido, Roberto Amaral. A continuidade na oposição é defendida pelo vice derrotado de Marina, Beto Albuquerque e a maioria dos integrantes da secção de Pernambuco. Caso fique na oposição, o PSB corre o sério risco de tornar-se caudatário do PSDB, PPS e DEM.

Cid pode desistir do exterior

Antes do encerramento do 2º turno, Cid Gomes (PROS) disse em Fortaleza que quando terminasse o seu mandato (31/12) pretendia fazer o que Joaquim Francisco (PSB) fez quando deixou o Governo de PE: passar seis meses nos EUA fazendo um curso de especialização. Agora, porém, diante da possibilidade de ser convidado para compor o novo ministério, Cid deverá desistir da viagem ao exterior. Se não, o irmão, Ciro, tem chance de voltar a ser ministro.

Fusão – Partidos de oposição ficaram tão atordoados com a derrota de Aécio (PSDB) que passaram a defender fusões para dar mais eficácia à sua atuação. Um dos principais entusiastas dessa tese é o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), cujo partido encolhe a olhos vistos. Elegeu dois governadores em 2010 (Santa Catarina e Rio Grande do Norte) e nenhum em 2014.

Comissão – Podem formar quantas CPIs quiserem para investigar o escândalo da Petrobras, mas enquanto não se criar também a “CPI das Empreiteiras” a apuração não será conclusiva.

Vitória – Pela ordem, os maiores percentuais de votos obtidos por Dilma no 2º turno foram na Bahia, Ceará, Pernambuco e Maranhão. Mas o que mais a deixou feliz foram os 70% de PE.

Cálculo – Serra, quando perdeu para Dilma em 2010, disse que a sua luta estava “apenas começando”. Erro de avaliação. Quis ser candidato de novo em 2014, mas o PSDB não deixou.

Leitura – Petebistas de Pernambuco diziam ontem que mesmo com a vitória de Dilma em Pernambuco, no 2º turno da eleição presidencial, o prefeito Geraldo Júlio “interpreta os números ao contrário e continua se atribuindo uma importância política que não tem”.

Reforma – Não deve prosperar a proposta de Dilma de fazer reforma política por meio de consulta popular. Ela admite, inclusive, discutir o fim da reeleição, fruto de uma PEC de Mendonça Filho (DEM-PE), aprovada em 97. Mas é improvável que o Congresso concorde.

A causa – Já é consenso no PSDB: quem derrotou Aécio foi Minas, onde ele tinha obrigação de vencer Dilma com pelo menos 2 milhões de votos. Errou na escolha do candidato a governador, Pimenta da Veiga, derrotado por Fernando Pimentel (PT), ignorando sugestão dada por Eduardo Campos para que indicasse uma “cara nova”. SP cumpriu o seu papel, dando-lhe 7 milhões de votos de vantagem.

Mito – O “Estadão” de ontem inclui a transferência de votos dos familiares de Eduardo Campos para Aécio, em Pernambuco, como um dos sete “mitos” das eleições de 2014. Segundo o jornal, os líderes do PSDB esperavam que o clã transferisse para o tucano o mesmo percentual de votos dados a Marina (48%) no 1º turno. Mas a estratégia falhou e o tucano obteve apenas 28,3% dos votos válidos.

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