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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Bancários cruzam os braços por tempo indeterminado


Os bancários de todo o país entram em greve por tempo indeterminado. Em Pernambuco, a paralisação foi ratificada em assembleia com mais de 400 bancários 


Após um mês e meio de negociações, os bancos não atenderam a nenhuma das reivindicações dos bancários. Diante do impasse, a categoria entra em greve com o objetivo de pressionar as instituições financeiras e garantir avanços nas negociações.

A presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, destaca que a greve é o último recurso que os bancários têm para garantir que os bancos atendam suas reivindicações. “Desde o início da Campanha Nacional, os sindicatos estão apostando no diálogo e nas negociações para superar os impasses. Mas os bancos estão com uma postura de intransigência e negaram todas as nossas reivindicações. Dessa forma, não nos resta outra alternativa a não ser a greve”, afirma Jaqueline.

Para ela, os bancários devem começar a greve com toda força, paralisando o maior número possível de agências e departamentos dos bancos. “Esperamos que as instituições financeiras retomem as negociações e atendam nossas reivindicações o quanto antes. Por isso, queremos construir uma greve forte, como ocorreu o ano passado. Vale destacar que em 2010 realizamos a maior greve dos últimos vinte anos e conquistamos o melhor acordo deste período, numa prova de que a luta vale a pena”, ressalta Jaqueline.

Clientes – A presidenta do Sindicato pede a compreensão dos clientes e usuários dos bancos com a greve dos bancários. “Nós não procuramos a greve, os bancos é que nos empurraram para uma paralisação por tempo indeterminado. Pedimos a compreensão da população, até porque nossa pauta de reivindicações também interessa a todos os usuários de bancos. Entre outras demandas, estamos pedindo mais contratações para melhorar o atendimento bancário, mais segurança, menos juros e tarifas”, comenta Jaqueline.

Reivindicações - Entre as principais reivindicações dos bancários estão o reajuste salarial de 12,8% (aumento real de 5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51), plano de cargos e salários para todos, mais contratações, fim da rotatividade, reversão das terceirizações e banco para todos, sem exclusão e sem precarização.

Até agora, foram realizadas sete rodadas de negociação com os bancos, que, na melhor proposta apresentada, ofereceram aos bancários 8% de reajuste, o que representa um aumento real de apenas 0,56%. As instituições financeiras também ofereceram o mesmo índice para corrigir o piso, os vales refeição e alimentação, auxílio-creche e a parte fixa da PLR e do adicional. Com isso, todas as demandas dos bancários foram ignoradas pelos bancos.

Nova assembleia – Os bancários voltam a se reunir em assembleia nesta terça-feira, dia 27, para avaliar o primeiro dia de greve e organizar os próximos passos da luta. A reunião será às 17h, na sede do Sindicato (Av. Manoel Borba, 564, Boa Vista, Recife).

Fonte: Liberdade.com.br

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