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segunda-feira, 19 de março de 2012

SAÚDE É BOM SABER!

Arte: Internet
De Olho na Saúde dos Idosos

Com o aumento do número de pessoas acima de 60 anos, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomenda a vacinação para uma melhor qualidade de vida e para economizar nos gastos com remédios. No Dia do Idoso, 27/02, é importante lembrar que vacina não é importante apenas para as crianças!

Não há dúvidas que a prevenção de doenças permite uma vida mais saudável e uma economia considerável no bolso, já que grande parte dos brasileiros gasta uma boa parcela de seu orçamento mensal com remédios. Principalmente para aqueles que estão acima dos 50 anos de idade, recomenda-se uma atenção especial para as doenças pneumocócicas e para a gripe influenza. Neste quesito, as vacinas são belas aliadas.

A saúde do idoso merece sempre atenção, pois neste período estamos mais propensos a adoecer gravemente. Uma pesquisa recente divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último dia 18 de janeiro mostra que o brasileiro gasta 29,5% a mais do que o governo para ter acesso a bens e serviços de saúde. Do total consumido pelas famílias brasileiras, 8,1% corresponderam a gastos com saúde, ou seja, o orçamento das famílias dedicado à compra de medicamentos, que era de 34,63% do total das despesas em 2008, subiu para 35,8% em 2009. Isso se deve ao aumento da renda e ao envelhecimento da população.

De acordo com os indicadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os maiores de 50 anos têm um custo de vida mais alto, apontando a alimentação em primeiro lugar, responsável por 93% dos gastos; as contas (luz, água e telefone) em segundo lugar com 79% e em terceiro lugar os gastos com remédios (59%). Este último dado ainda aponta que a despesa com medicamentos é maior entre as mulheres (62%) do que entre os homens (54%). 

No segundo trimestre de 2010, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) registrou variação de 0,92% no período, o Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR) ficou em 0,76%. A principal causa dessa variação foram os gastos com remédios.

A pesquisa Prevenção na Maturidade, encomendada este ano por um laboratório e realizada em 11 capitais do Brasil, mostrou que 59% da população nas capitais brasileiras sabem da importância de se tomar vacinas, mas a grande maioria desconhece quais são as vacinas mais recomendadas para cada idade. 

A pesquisa apontou que 72% já se vacinaram depois dos 50 anos de idade. Desse percentual, 58% se vacinaram contra a gripe H1N1 em épocas de campanhas governamentais, 32% contra o tétano, 5% contra a hepatite B e somente 4% contra a pneumonia, que é muito preocupante em idosos. A doença pneumocócica é a maior causa de mortes evitáveis por vacinação.

As doenças pneumocócicas (DP) são complexas e conjugam um grupo de enfermidades causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae(S.pneumoniae), responsável por 50% das infecções pulmonares em adultos. "É importante esclarecer que a DP inclui meningite e pneumonia, é fundamental reforçar que a DP pode e deve ser prevenida por meio da vacinação", afirma o médico Renato Kfouri, presidente da SBIm Nacional.

Ele ainda ressalta que o risco de pneumonia pneumocócica - esta que é prevenida pela vacina DP - aumenta com a idade, provavelmente devido ao declínio do sistema imunológico.

Dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS mostram que em 2007 foram mais de 735 mil internações por pneumonia no Brasil, sendo esta a primeira causa de internação por doença no país. Alguns casos chegam a necessitar de cuidados em unidade de terapia intensiva.

Estimativas apontam que a população global com idade superior a 60 anos deverá triplicar por volta de 2050 e chegar a dois bilhões. Essa taxa vai crescer principalmente em países menos desenvolvidos do que naqueles países que já possuem alto percentual de população idosa. Essa realidade vai significar um enorme impacto social, médico e econômico. Para doenças imunopreveníveis, a melhor estratégia de prevenção e de custo-benefício economicamente viável é a implantação de vacinas eficazes e a adoção das já existentes pela população.

Informações: Saude.com.br

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