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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

CERCA DE 70% DAS RODOVIAS DE PE SÃO REGULARES, RUINS OU PÉSSIMAS, DIZ CNT

Cerca de 70% das rodovias que cruzam Pernambuco se encontram em estado regular, ruim ou péssimo, de acordo com pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), nesta quarta-feira (24). 

Sinalização e geometria da PE-360 são "péssimas",
de acordo com a pesquisa (Foto: Divulgação / CNT)
Foram pesquisados 3.107 km de estradas, entre federais e estaduais, no Sertão, Agreste, Zona da Mata e também no Grande Recife. Com pior índice do que o de Pernambuco, estão todos os estados do Norte, além do Maranhão, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.

Para chegar ao resultado, a CNT avaliou as três características principais das rodovias: pavimento, sinalização e geometria. Fazendo uma média entre os aspectos, no conceito chamado pelos pesquisadores de 'estado geral', a pesquisa apontou que 10,7% das estradas de Pernambuco estão em péssimo estado, o terceiro pior índice do Nordeste. Os resultados mais preocupantes foram encontrados na PE-130 (Agreste), PE-082/BR-408 (Mata Norte) e BR-110 (Sertão).

Segundo o relatório, as melhores estradas pernambucanas – rodovias que conseguiram alcançar o estado geral “bom” – foram a PE-052, a BR-408, BR-116, BR-232 e BR-101. A maioria das rodovias do estado ficou com a avaliação “regular” (36,8%).

Dos trechos pesquisados pela CNT em Pernambuco - todos os federais e os estaduais mais importantes - apenas 11,7% tinham pista dupla e 70,3% apresentaram o pavimento desgastado. Na avaliação sobre sinalização, o estado apresentou índices um pouco melhores: 82,4% das placas se apresentam totalmente legíveis e 83,7% estão com boa visibilidade, sem vegetação cobrindo. Entretanto, mais de 90% das pistas precisam ter as faixas tanto laterais quanto centrais repintadas.

A CNT também aponta algumas conclusões a respeito dos investimentos que precisam ser feitos. No caso de Pernambuco, nenhum trecho foi identificado como “totalmente destruído” e, consequentemente, não há necessidade de reconstrução. A pesquisa diz que 603 km precisam ser restaurados e outros 2.184 precisam passar por manutenção. O investimento necessário seria de R$ 1,5 bilhão.

Em contato com o G1, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), responsável pelas rodovias estaduais, contou que, desde 2007, foi investido mais de R$ 1,3 bilhão na reforma de aproximadamente mil quilômetros de rodovias. Em nota oficial, o DER afirma que o resultado da pesquisa do CNT também reflete o impacto das fortes chuvas ocorridas entre 2010 e 2011, que aceleraram o desgaste da malha viária e prejudicaram a execução do cronograma das obras.

Ainda de acordo com o DER, além do lançamento do plano de reforma das rodovias, no valor de R$ 2,2 bilhões, está sendo realizada uma licitação específica para sinalização viária, para contemplar rodovias em todo o estado. Até a publicação desta reportagem, o G1 não tinha conseguido contato com o  Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Pernambuco, responsável pelas estradas federais.

Brasil
De acordo com o levantamento, dos 95.707 quilômetros avaliados em todo o Brasil, 33,4% foram considerados em situação regular, 20,3%, ruim e 9%, péssima. Outros 27,4% estão em bom estado e 9,9% em ótimo. Houve uma piora em relação aos dados da pesquisa em 2011.
O estado com o maior percentual de rodovias em ótima situação é São Paulo, com 49,9% do total, seguida por Rio de Janeiro (20,6%) e Paraná (18%). Os estados com maior percentual de estradas em péssimas condições são o Acre (38% do total), Roraima (25,3%) e Amazonas (22,5%).

Do G1 PE

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