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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

MAIS SAÚDE

Álcool e drogas agem de forma diferente no cérebro

Em meu último artigo conversamos um pouco sobre a relação entre o uso de drogas e a incidência de doenças psiquiátricas como a depressão, transtorno de pânico, transtorno bipolar, entre outros. Agora iremos abordar os sintomas produzidos pelo uso de algumas dessas drogas e inclusive as doenças psíquicas mais comuns. Vamos iniciar pela maconha: 

Os efeitos físicos mais comuns são taquicardia, olhos avermelhados, boca seca, tremores de mãos, além de prejuízo da coordenação motora e da força muscular. Os efeitos psíquicos são variáveis e dependem daquilo que abordamos no artigo anterior - quantidade, tempo de uso e qualidade da droga. Pode haver a sensação de relaxamento, letargia, prejuízo no aprendizado e na memória, diminuição da ansiedade, aumento do apetite, euforia, alteração da percepção do tempo, cores, sons e do espaço. Estas alterações podem provocar acidentes automobilísticos graves.

Em doses mais altas podem ocorrer delírios, alucinações com perda do sentido de realidade, além de sentimentos de perseguição. É considerada, equivocadamente, uma droga leve. Pesquisas recentes da Chemical Research in Toxicology demonstraram que existem mais substâncias cancerígenas na maconha que no tabaco. Três cigarros de maconha produzem o mesmo efeito cancerígeno que 20 cigarros de tabaco! O Instituto do Câncer de São Paulo emitiu um alerta importante: o aumento do índice de câncer de testículos em jovens usuários de maconha

O uso da maconha pode estar associado a quadros de depressão e de síndrome do pânico com maior frequência.

Em relação à cocaína podemos encontrar:             
Seus efeitos físicos mais frequentes são: aumento da pressão arterial, temperatura, tremor de extremidades e midríase (dilatação da pupila). Os efeitos psíquicos são variáveis, e dependem da relação do indivíduo com a droga. Entre eles pode haver: sensação de bem-estar, euforia, aumento da autoconfiança, hiperatividade, desinibição, diminuição da fome e da sensação de cansaço. Com aumento do uso e da quantidade pode haver ansiedade, irritabilidade, apreensão, desconfiança, agressividade podendo chegar a casos graves de delírios e alucinações e a ?fissura? ou necessidade compulsiva do uso da droga.

Em usuários crônicos foi descrito um quadro de letargia, hipersonia (excesso de sono), irritabilidade, humor depressivo e, em casos graves, a presença de quadros de psicose e além dos casos de overdose, os suicídios são bastante comuns.

Semelhante à cocaína, temos as anfetaminas e metanfetaminas:       

As anfetaminas são também muito utilizadas como medicamentos para emagrecimento. Em geral, elas causam efeitos físicos e psíquicos semelhantes à cocaína. Podem frequentemente desencadear ataques típicos de pânico e se tornam muito perigosos quando associados ao álcool. O uso prolongado produz graves problemas de memória, além de poderem causar surtos psicóticos.

O êxtase é um subtipo dos anfetamínicos - uma metanfetamina. Seu uso se tornou frequente em festas. Exaustão e desidratação são ocorrências comuns e a mistura com o álcool pode se transformar numa verdadeira ?bomba? que causa não raro paradas cardíacas. A psicose pode também acontecer em indivíduos predispostos ou que chegam a doses elevadas.

Álcool: um perigo a parte!

Finalmente alguns comentários sobre o álcool: sabe-se que muitas pessoas, aliás, muitos povos, têm uma relação saudável com o álcool, ele faz parte de hábitos alimentares e inclusive culturais. Sabe-se também que pequenas quantidades de álcool (no caso do vinho tinto) fazem muito bem à saúde, prevenindo a ocorrência de doenças cardiovasculares. 

No entanto, nem sempre a relação do indivíduo com o álcool é saudável, e aí teremos uma série enorme de problemas para o organismo, para a família e para a sociedade. O álcool é conhecido como a ?porta de entrada? para as outras drogas, e não temos uma política pública adequada de prevenção ao abuso de álcool direcionado à infância e à adolescência. 

Entre os adolescentes o álcool é a principal droga de abuso, com 1 em cada 7 adolescentes (16%) tendo episódios regulares de excesso de consumo. O padrão de consumo dos adolescentes brasileiros é de ingerir grandes quantidades nos finais de semana, expondo-os a uma série de riscos como: acidentes, gravidez não planejada e também risco de consumir outras drogas ilícitas. 

  • O álcool é a substância ou droga lícita mais vendida em nosso país, também conhecida como porta de entrada para outras drogas
  • Mais adolescentes morrem em consequência do uso de álcool do que de todas as outras substâncias juntas
  • 75% dos acidentes de transito com vítimas fatais estão relacionadas ao uso de álcool
  • 78% dos casos de violência doméstica contra a criança e contra a mulher está relacionada ao álcool
  • Pensando em alterações físicas, a principal é a cirrose hepática, mas também existem complicações cardiovasculares, aumento da porcentagem de câncer e distúrbios neurológicos
  • Como alterações psíquicas temos quadros que variam do estado de "coma alcoólico" - um estado bastante grave e que coloca em risco a vida do indivíduo, alterações de comportamento variando dos estados depressivos até estados de agressividade, comprometimento dos reflexos, estados de amnésia alcoólica, estado de psicose alcoólica e inclusive a demência alcoólica nos quadros de alcoolismo graves.
Informa o MINHAVIDA.com.br

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