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segunda-feira, 27 de abril de 2015

DILMA CHEGA COM A CRISE

Com informações do Blog do Magno Martins -

Em meio a um cenário de incertezas, de agravamento da crise nacional, a presidente Dilma cumpre agenda, amanhã, no Estado, participando da inauguração da Fiat, em Goiana. Desembarca na base aérea no final da manhã e de lá segue de helicóptero para o complexo industrial da montadora.

Líderes de movimentos que organizam as manifestações de rua se organizam para promover um ato contra a presidente, mas dificilmente terão êxito, porque a solenidade será fechada, com poucos tendo acesso, como convidados especiais e trabalhadores da empresa, que devem fazer o palanque para ela falar.

Uma fala sem novidades diante de um governo que envelheceu antes do tempo. A face mais visível, diante dos escândalos de corrupção que parecem não ter fim, é a paralisia. Pior: o desemprego bate na porta dos brasileiros e as projeções de crescimento para 2015 são as piores possíveis.

O país do “governo novo, ideias novas”, vendido durante a campanha eleitoral, não conseguiu espantar o fantasma da inflação. Medidas impopulares foram tomadas diante da necessidade de ajuste urgente das contas. Com o cinto mais apertado, as ruas, inflamadas pela oposição, já começaram a mandar o recado. A presidente também enfrenta dificuldades para convencer até os aliados.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) criticou os tarifaços de luz, água e combustíveis. No plano político, o diálogo com a outra metade do Brasil, prometido por Dilma em discurso logo após a divulgação do resultado da eleição, não aconteceu. A presidente “que não escuta ninguém” se isolou ainda mais. Diante das crescentes denúncias de corrupção, mergulhou.

Dilma saiu da toca, mas ainda não conseguiu colocar em prática o plano de recuperação de sua popularidade. Cientistas políticos apontam que a presidente falhou ao escolher como principal interlocutor político alguém controverso como o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Alegam que falta articulação política para flexibilizar as importantes relações com o Congresso Nacional.

A falta de habilidade e a inação do governo levou a presidente a derreter nas avaliações de popularidade. Na mais recente pesquisa de opinião, ela apareceu com uma avaliação negativa de 64%. A lama de corrupção que desgastou o fim do primeiro mandato de Dilma e quase custou sua reeleição, após revelações bombásticas do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, se avolumou.

A bola de neve dos desvios bilionários na maior estatal do País, impulsionada por novas informações sobre doações de campanha provenientes de propina, causou a paralisia completa do governo e inflamou o desejo oposicionista de tentar o impedimento da presidente. O slogan “governo novo, ideias novas”, repetido exaustivamente durante a campanha eleitoral, foi engolido pelo fantasma da corrupção que tem assombrado o Planalto.

A cada dia, novas revelações minam a base aliada do governo e o balanço negativo da Petrobras, de R$ 21 bilhões, dos quais R$ 6 bilhões sangrados pelos esquemas de corrupção, fragilizaram ainda mais a presidente e o seu Governo, enquanto no Congresso a oposição se divide em relação a encontrar o momento adequado para pedir o impeachment.

RECEIO DE VAIA – Ministros mais próximos e que gozam da intimidade com a presidente Dilma se dividem em relação ao pronunciamento em rede nacional de TV no 1º de maio, dia do trabalhador.  Uns avaliam que se não fizer, ou se for vaiada, será um escândalo. Mas outros não têm medo de vaia, principalmente ministros petistas, que já gravaram para o programa nacional de televisão no dia 11 de maio.

Armando Monteiro no PSD – Ocorrendo de fato a fusão do DEM ao PTB, o ministro Armando Monteiro trabalha com duas alternativas partidárias: o PDT, já oferecido pela direção nacional, e o PSD, do ministro Kassab, tocado no Estado hoje pelo secretário de Cidades, André de Paula. Aos aliados, Armando diz que trabalhará contra a fusão para permanecer com o controle do PTB.

Geração de emprego – O governador Paulo Câmara comemora o início das atividades da Fiat no Estado. “Vamos inaugurar a fábrica tão sonhada por todos os pernambucanos. Uma fábrica moderna, que vai produzir 250 veículos por ano e também trazer com ela um centro de excelência, um centro de formação, contratando mais de mil engenheiros”, observa.

Obras paradas – Na passagem por Pernambuco, Dilma vai ser pressionada a sinalizar sobre obras e projetos do PAC parados. O problema não se resume à Mata Norte, com o Arco Metropolitano, que deve anunciar e ao Grande Recife. Projetos de grande porte, como a Transposição do São Francisco, a Transnordestina, as Adutoras do Agreste e do Pajeú, seguem travados e com previsões de conclusão cada vez mais distantes.

Fundos de pensão – O líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho, vai insistir ao longo desta semana na CPI dos Fundos de Pensão. "Muitos servidores contribuíram durante décadas e agora são surpreendidos com descontos a título de taxa extra para cobrir rombos bilionários. Essas histórias nebulosas precisam ser passadas a limpo", avalia. De acordo com o democrata, só no Petros, da Petrobras, e no Postalis, dos Correios, o déficit chega a R$ 12 bilhões, valor equivalente ao orçamento anual do Programa de Financiamento Estudantil (FIES).

CURTAS

AÇÃO – Presidente estadual do PT, a deputada Teresa Leitão entrou com uma representação no Ministério Público do Estado contra o Governo Paulo Câmara pela decisão de afastar professores em escolas de referência que aderiram ao movimento grevista. A greve entra na terceira semana, mas o Governo diz que a paralisação é parcial e já decretada ilegal.

DISTRITAL – Os partidos médios de esquerda com representação no Congresso preferem manter o sistema de voto proporcional com coligação. Para eles, o pior seria o distrital misto. Citam São Paulo. No sistema proporcional, ou no distritão, disputam 70 vagas; no distrital misto, serão 35.

Perguntar não ofende: Haverá manifestação contra Dilma na sua passagem por Pernambuco amanhã?

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