Com informações do Super Esportes PE -
Na primeira partida da Seleção Brasileira na Arena Pernambuco, um Brasil e Uruguai como manda a tradição das duas seleções e como pede um duelo com dois dos maiores astros do futebol mundial. De um lado, Neymar. Do outro, Luis Suárez, que não jogava pela Celeste desde a Copa do Mundo, após longa suspensão imposta pela Fifa. O justo empate em 2 a 2 também fez brasileiros e uruguaios compartilharem um sentimento de frustração. Os donos da casa, pelo belo início. Os visitantes, pela reação na etapa final. Inclusive com chance clara da virada desperdiçada pelo seu astro.
Na primeira partida da Seleção Brasileira na Arena Pernambuco, um Brasil e Uruguai como manda a tradição das duas seleções e como pede um duelo com dois dos maiores astros do futebol mundial. De um lado, Neymar. Do outro, Luis Suárez, que não jogava pela Celeste desde a Copa do Mundo, após longa suspensão imposta pela Fifa. O justo empate em 2 a 2 também fez brasileiros e uruguaios compartilharem um sentimento de frustração. Os donos da casa, pelo belo início. Os visitantes, pela reação na etapa final. Inclusive com chance clara da virada desperdiçada pelo seu astro.
O resultado não alterou a posição das duas seleções nas eliminatórias. O Uruguai, na vice-liderança, com 10 pontos. O Brasil, em terceiro, com oito. O empate manteve a invencibilidade da seleção em solo pernambucano, mas encerra uma sequência de oito vitória seguidas do Brasil no estado. Iniciada justamente sobre o Uruguai, em um amistoso em 1985, no Arruda.
Antes da partida, o técnico Dunga havia reclamado do tempo sem jogar da Seleção, que não entrava em campo há 128 dias. No entanto, nos primeiros minutos do primeiro tempo, parecia que a equipe havia jogado junta pela última vez na semana passada, tamanho o entrosamento mostrado nos primeiros 45 minutos.
Muitos torcedores nem haviam chegado à Arena Pernambuco, graças aos engarrafamentos nas vias que dão acesso ao estádio, e o Brasil já abria o placar. O cronômetro não havia nem completado o primeiro minuto quando William fez boa jogada pela direita e serviu Douglas Costa aos 40 segundos. Por sinal, os homens de frente de amarelo, com movimentação e deslocamento constantes, infernizaram quem estivesse de azul à sua frente. Principalmente a dupla de zaga reserva, formada pelos fracos Victorino e Coates. Os titulares Godín e Gimenez estão lesionados. Neymar, atuando mais recuado, partindo de frente para a defesa, e Renato Augusto, preciso nos passes, completavam o cenário favorável.
E foi com uma jogada dos dois que o Brasil ampliou. Neymar achou Renato Augusto com um passe que cortou a defesa uruguaia. O camisa oito completou o serviço, driblando Muslera e estufando as redes. Tudo isso com apenas 25 minutos. Os melhores da Seleção desde a final da Copa das Confederações de 2013, contra a Espanha. O cenário indicava um resultado histórico frente um rival tradicional. Mas o Uruguai nunca foi de se render fácil.
E se havia um ponto em falso na atuação brasileira era a postura da defesa, marcando com distância. Em uma dessas falhas, Sanchez (o melhor uruguaio em campo), ajeitou para Cavani (até então o pior em campo) estufar as redes de Alisson. O gol recolocou a Celeste no jogo. E a partida, que então era uma ópera solo, passou a ser uma sinfonia completa. Tanto os uruguaios poderiam ter empatado quanto os brasileiros ampliados em um jogão.
O ritmo alucinante continuou no segundo tempo. Só que, desta vez, a rapidez vestia celeste. Logo aos dois minutos, Suárez aproveitando espaço cedido por David Luiz, chutou para empatar e manter sua média na Arena Pernambuco. Em três jogos no estádio, esse foi o quarto gol (antes havia marcado contra Espanha e Taiti, na Copa das Confederações).
Além do gol relâmpago, o que dificultou a vida do Brasil na etapa final foi a marcação do Uruguai, mais avançada, com linhas de quatro e cinco jogadores. Aos 20 minutos, sentindo que a sua equipe perdia força ofensiva, Dunga sacou Fernandinho para pôr em campo Phillippe Coutinho, um volante com mais chegada à frente. Se por um lado a partida perdeu em chances criadas, ganhou em nervosismo. O concerto virou jogo de xadrez.
E foi o Uruguai que teve a chance do xeque-mate. Após nova falha de David Luiz, Suárez entrou livre, frente a frente com Alisson. Mas o goleiro do Internacional virou uma parede e fez a defesa da partida, evitando o pior.
Ficha do jogo
Brasil 2
Alisson; Daniel Alves, Miranda, David Luiz e Filipe Luís; Luiz Gustavo, Fernandinho (Phillippe Coutinho) e Renato Augusto; Willian (Lucas Lima), Douglas Costa (Ricardo Oliveira) e Neymar. Técnico: Dunga
Uruguai 2
Muslera; Fucile, Victorino, Coates e Álvaro Pereira; Arévalo Rios, Vecino, Carlos Sanchez (Stuani) e Cristian Rodriguez (Álvaro González); Cavani e Suárez; Técnico: Oscar Tabárez.
Local: Arena Pernambuco. Árbitro: Nelson Pitana (ARG). Assistentes: Juan Bellati e Ezequiel Brailovsky. Gols: (Douglas Costa, 40 s do 1º), Renato Augusto (25 min do 1º) e Cavani (31 min do 1º), Suárez (2 min do 2º). Público: 45.010. Renda: R$ 4. 961,890. Cartão amarelo: Suárez (U) e Neymar, David Luiz, Daniel Alves (B).
Foto: Reprodução
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