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domingo, 20 de outubro de 2013

BRASILEIRÃO 2013: COM DOIS A MENOS, SÃO PAULO VENCE E DEIXA BAHIA PERTO DA ZONA DA DEGOLA

Para o atual time do São Paulo, vencer é o que importa. Com dois a menos, um gol mal anulado e uma disposição exemplar, o time de Muricy Ramalho vai valorizar demais a vitória por 1 a 0 sobre o Bahia, neste domingo, na Fonte Nova, pela 30ª rodada do Brasileirão. Após um bom primeiro tempo e um gol de Aloísio, o São Paulo teve Denílson e Maicon expulsos e segurou o resultado na base da raça, do coração, de quem não quer saber de Série B. A união no fim do jogo, o "Aqui é trabalho" de Muricy e o choro de Rogério Ceni (de dor, por causa de uma pancada nas costas) representam o espírito do "novo" São Paulo.

- Psicologicamente, foi uma vitória importante. O time jogou com alma. É o exemplo que levamos desse jogo - afirmou Ceni na saída do gramado. A vitória também tem valor maior pelo fato de ser um confronto direto na luta contra o rebaixamento. A equipe de Muricy foi aos 40 pontos, respirou um pouco mais e deixou o Bahia no sufoco, com apenas 36.

Os comandados de Cristóvão Borges ensaiaram uma pressão no fim do jogo, mas não conseguiram superar o rival. Os mais de 24 mil torcedores que foram à Fonte Nova saíram desapontados e vaiaram a equipe baiana. Em minoria também nas arquibancadas, os são-paulinos gritaram "time de guerreiros". Merecido.
O São Paulo volta a campo no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), quando enfrenta o Internacional, em Caxias do Sul. No mesmo dia e horário, o Bahia recebe o Atlético-PR na Fonte Nova.

Farra do Boi
Com o risco de rebaixamento cada vez menor, o São Paulo tem sido uma equipe bem mais solta em campo. Organizada também. Aberto como um ponta pela direita, Douglas explorou o espaço às costas de Raul e criou boas jogadas pelo setor. Os paulistas mandavam no jogo e logo abriram o placar, com Paulo Miranda, em lance anulado pelo árbitro Sandro Meira Ricci – marcou falta do zagueiro em Marcelo Lomba.
O Bahia não encontrou soluções para vencer as duas linhas de marcação do São Paulo. Apenas Marquinhos Gabriel foi o responsável pela armação, arriscou dois chutes a gol, mas foi anulado com facilidade. Uma bola na trave em chute de Feijão assustou Rogério Ceni. Mas foi apenas esse lance. De resto, o Tricolor baiano insistiu em lançamentos para o artilheiro Fernandão, que, pouco inspirado e muito nervoso, não criou  nada.

O maior volume de jogo são-paulino era evidente, mas o gol não saia. Já esperto em relação a Douglas, Ganso e companhia, o sistema defensivo do Bahia acabou surpreendido por um lançamento longo. Lá da defesa, Rafael Toloi encontrou o bravo Aloísio livre. Aos 23 minutos, o Boi Bandido dominou invadiu a área pela direita e mandou a bomba, sem chances para Marcelo Lomba: 1 a 0. Acostumado a “agredir” os companheiros nas comemorações, ele virou vítima e apanhou no banco de reservas. Antes, escapou de um chute de Ganso e ensaiou uma voadora em Muricy, assustando o treinador.

A tarde do São Paulo tinha tudo para ser tranquila. O time trocava passes, Ganso tinha liberdade, e as chances apareciam. O segundo gol parecia natural. Muricy Ramalho só não contava com o destempero de Denílson, que deu um pisão em William Barbio, foi expulso e quebrou o esquema tático que vinha engolindo o rival.

Vencer é o que importa
Com um jogador a menos, Muricy já esperava a pressão do Bahia no segundo tempo. Com Wellington no lugar de Ademilson, as duas linhas de quatro jogadores foram mantidas, e Aloísio ficou isolado no ataque – tão isolado que sentiu um problema muscular após um pique e foi substituído por Welliton.

O São Paulo queria o contra-ataque, mas teve pouco a aproveitar. O Bahia iniciou uma pressão, criou com Marquinhos Gabriel e Maicon, e fez a bola rondar a área de Rogério Ceni com cada vez mais perigo. Cristóvão Borges sentiu que a bola aérea seria a solução: colocou Souza ao lado de Fernandão. Com dois grandalhões na área, a ordem era jogar a bola para o alto.

A expulsão de Maicon só deixou o cenário mais dramático para os dois lados. O meia são-paulino levou cartão vermelho por reclamação e despertou a ira de Muricy Ramalho – com seu meia, não com o árbitro. Welliton foi “sacrificado” e Fabrício se juntou a outros oito guerreiros na tentativa de evitar o empate.

Os últimos dez minutos foram disputados em metade do campo. Aquela metade com oito de branco se defendendo e dez de azul pressionando, tocando a bola, mas sem tanta objetividade. A minoria se deu melhor. O apito final de Sandro Meira Ricci foi o alívio para um São Paulo combativo, lutador, e mais longe da zona de rebaixamento.

Informa o Globoesporte.com

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