Pouco mais de 11 meses nos separam das eleições, mas os cenários políticos em Pernambuco estão a caminho da definição. Do lado do governo, isto é, da Frente Popular de Pernambuco, deverão estar a maioria dos partidos que apoiaram a reeleição de Eduardo Campos em 2010, tais como PSB, PDT, PR, PSC, etc. E, do lado da oposição, o PTB do senador Armando Monteiro e o PT do senador Humberto Costa. A incógnita são o PCdoB (que não se sabe se ficará com o PSB ou com o PT) e o PP (que poderá marchar com o governo ou com a oposição, dependendo das circunstâncias).
O Partido dos Trabalhadores, por sua vez, enfrenta um debate interno sobre se deve lançar candidato próprio ao governo estadual, ou firmar aliança com o PTB. A aliança com os petebistas seria a preferência do ex-presidente Lula, que não vê o deputado João Paulo motivado para travar essa disputa, muito menos Humberto Costa que já perdeu quatro eleições. Nem Humberto Costa nem João Paulo estão motivados para se candidatar a governador.
80 “paus” para ouvir Eduardo
Quem estava interessado em ouvir a palestra de Eduardo Campos anteontem à noite, em Campina Grande (PB), sobre “O Brasil de resultados”, teve que desembolsar 80 “paus” para jantar em companhia dele na churrascaria “Boi e Brasa”. Ao final da palestra, o governador foi aplaudido, de pé, para alegria de quatro pernambucanos que estavam lá: Guilherme Uchoa (PDT), Sebastião Rufino (PSB), Antonio Figueira (Saúde) e o ex-deputado José Marcos (PR).
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