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domingo, 20 de outubro de 2013

COM GOLAÇO FORA DE ÁREA, ATLÉTICO-MG VENCE O FLAMENGO POR 1 A 0 NO BRASILEIRÃO

Uma bomba de 113 km por hora decidiu um clássico sempre cercado de rivalidade. Atlético-MG e Flamengo suaram a camisa, ainda que tenha faltado muita inspiração. Com tantos desfalques, os dois entraram com times praticamente mistos no estádio Independência. O elenco melhor fez o Galo cantar mais alto. Depois de um domínio absoluto sem gols na primeira etapa, o tiro certeiro de Lucas Cândido, no segundo tempo, brindou a equipe mineira com os três pontos que garantiram a vitória por 1 a 0 neste domingo.

A equipe atleticana, com a cabeça no Mundial de Clubes, termina esta 30ª rodada com 45 pontos ganhos e, com o sexto lugar na tabela do Brasileirão, fica mais relaxada para disputar o restante da competição. Mantido nos 40 pontos, o Flamengo caiu para a 11ª posição e ainda briga contra o rebaixamento. Na quarta-feira, terá partida importante pelas quartas de final da Copa do Brasil, quando decidirá com o Botafogo, no Maracanã, quem vai passar para as semifinais - no primeiro duelo, houve empate por 1 a 1.

No Brasileirão, pela 31ª rodada, o Galo enfrentará o Botafogo, rival do Fla na Copa do Brasil, no próximo sábado, no Maracanã. O Rubro-Negro irá ao Castelão, em Fortaleza, enfrentar a Portuguesa, no domingo. Feliz com o gol marcado, o primeiro como profissional, Lucas Cândido, que entrou numa equipe com 13 desfalques, entre eles Ronaldinho, tentou explicar a bomba de 113km por hora.

- Eu treino bastante durante a semana esse tipo de jogada. Graças a Deus concretizei em gol. É continuar trabalhando - afirmou o volante. No lado rubro-negro, o atacante Hernane, que lutou boa parte da partida sozinho na área e teve boa chance de marcar no segundo tempo - o goleiro Victor salvou à queima-roupa -, mostrou preocupação com a derrota e deu força aos substitutos de Elias, Léo Moura e Paulinho, poupados para o jogo com o Botafogo - Chicão e André Santos cumpriram suspensão, e João Paulo recupera-se de lesão.

- Foi um resultado que não esperávamos. Fizemos um bom primeiro tempo. Infelizmente, no segundo, o Victor fez grandes defesas. Agora é descansar porque quarta-feira temos um clássico. Viemos para somar pelo menos um ponto. Temos de ter tranquilidade. Quem entrou tem de estar pronto para dar conta do recado. Jayme tem confiança, e todos ajudaram.

Galo domina
Ficou barato para o Flamengo o empate por 0 a 0 na primeira etapa. Em 45 minutos, o time só conseguiu uma finalização, e do pior jogador da equipe até então, o camisa 10 Gabriel, que fez Victor trabalhar, mas sem grande perigo. No mais, resistiu bravamente à pressão atleticana. No começo, com muita marcação no meio-campo, os dois mistos dividiram jogadas bem truculentas. Dava para perceber que a falta de entrosamento e as limitações técnicas tinham peso enorme no rendimento. Num caso como esse, leva vantagem quem tem elenco melhor e ainda joga com apoio da torcida. No caso, o Atlético-MG, que se aproveitou ainda da improvisação do visitante na lateral esquerda para criar as melhores chances.

Com o jovem e desengonçado Frauches na lateral, ficou mais fácil para o rápido Neto Berola explorar o lado direito de ataque. González, o zagueiro rubro-negro responsável pela cobertura naquele lado, não conseguia chegar a tempo por também ser muito lento. E, com isso, saíram dos pés do camisa 25 as melhores jogadas do Galo. Primeiro, o meia pediu pênalti num carrinho de González pela frente em que tocou a bola. O árbitro mandou seguir. Logo depois, em jogada individual, obrigou Felipe a fazer a melhor defesa da primeira etapa. Mais aberto, pela ponta mesmo, foi ao fundo e centrou na cabeça de Rosinei. A torcida chegou a pular, mas a bola foi para fora. Pelo meio, Berola ainda bancou o garçom para Rosinei, mas o goleiro do Fla chegou na frente e abafou o lance.

Com três volantes - Amaral, Val e Luiz Antonio - e dois meias - Carlos Eduardo e Gabriel -, os rubro-negros tentavam encurtar os espaços do Galo. Na frente, Hernane estava isolado. E sem laterais que apoiassem - o garoto Digão sequer acertava cruzamento e Frauches não é da posição -, ficava difícil encaixar um contra-ataque com perigo. O jeito era esperar o tempo passar e contar com a Wallace, impecável na defesa. Aos 39, o ultimo susto foi na cobrança de falta dele, Neto Berola, desviada pela barreira.

Bomba atleticana
No intervalo, a torcida atleticana ainda arrumou tempo para gozar os rubro-negros presentes ao estádio Independência com o coro de "Ah, é Ronaldinho!" e com musiquinhas lembrando que o time vai ao Mundial de Clubes. E o segundo tempo começou com o meia Dodô no lugar do zagueiro Jemerson no Galo. O técnico Cuca voltou a mexer no time todo, como fizera na primeira etapa, quando trocou as posições de Carlos César, que começou na lateral direita e foi para o meio, e Lucas Cândido, que era volante e foi para a lateral esquerda.

As mexidas até fizeram bem ao Flamengo, que teve duas chances seguidas de abrir o placar, coim Hernane e Gabriel. E não conseguiu graças ao goleiro Victor, que fez duas belas defesas. E quem tem goleiro tem tudo... Justamente quando a equipe rubro-negra ensaiava uma reação, uma falha de Luiz Antonio originou o gol do Galo: Lucas Cândido, aquele que começou no meio, depois foi para a lateral, roubou a bola do camisa 15 na intermediária e acertou uma bomba daquelas que poderiam ter furado a rede: 1 a 0, aos 11 minutos.

Jayme de Almeida tirou Luiz Antonio e lançou Bruninho. Parecia uma punição à falha do camisa 15, que até vinha jogando bem. Cuca também mexeu na sua equipe, trocando o já cansado Neto Berola por Claudio Leleu. Com Fernandinho à frente das ações, o Galo dominava, mas dava sinais de cansaço. Jô, que teve atuação modesta, fez Felipe trabalhar duro novamente. Jayme trocou Gabriel, machucado, por Rafinha. O Fla tentava, sem fôlego e inspiração, o empate. Val desperdiçou boa chance da entrada da área. Bruninho, no fim, também jogou para fora a oportunidade do empate. A bomba santa de Lucas Cândido prevaleceu.

Informa o Globoesporte.com

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